"Se o mundo está vendo e aplaudindo, ou ignorando, não importa. Tomemos a decisão de diminuir as boas intenções e aumentar as boas ações."
José Mazzarollo |
É impressionante o alto sentimento de boas intenções que paira sobre a mente das pessoas da nossa geração. O desejo de ajudar, socorrer e solucionar o problema do outro, contagia ricos e pobres do nosso tempo. Comprova-se esta verdade no grande volume de manifestações públicas e privadas em favor das causas sociais. Há pessoas que formam correntes de oração para ganhar em loterias. Não com a intenção de ganhar o prêmio para si, mas com promessas de auxiliar necessitados (seria este o real desejo?). Candidatos a cargos eletivos prometem doar parte do seu salário a instituições de caridade, se eleitos.
Multiplicam-se diariamente ONGs, sindicatos de proteção, leis de amparo. Um caso pitoresco: Pastores, chegam a constranger seus fiéis a contribuir assegurando-lhe prosperidade total (estariam realmente preocupados com a prosperidade dos fiéis?). Fora a preocupação com animais. É só a imprensa noticiar o mau trato a um animal, que de imediato levantam-se milhares de protestos e declarações solidárias em defesa, e ofertas para adoção. A síndrome das boas intenções tem atingido todas as classes sociais. No entanto, aumentam os desabrigados, famintos, drogados, incrédulos, desem-pregados e especialmente, multiplicam-se os desiludidos.
Com o intuito de sermos coerentes com a verdade, busquemos na Bíblia o destino de um grande bem intencionado: evangelho de Lc 16.27/28 “Então replicou: Pai, eu te imploro que o mandes a minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos: para que lhes dê testemunho a fim de não virem também para este lugar de tormento”. Esta declaração está contida na parábola do rico e Lázaro. O rico mesmo no calor das chamas do inferno, clama com boas intenções em favor dos seus irmãos, e suplica ao Pai Abraão que envie alguém dentre os mortos para alertá-los a tempo de não caírem no inferno.
Circula na boca do povo, uma expressão popular que diz: “de boas intenções o inferno está cheio”. É verdade! segundo o evangelho, o rico era um homem de boas intenções, e regalava-se a si mesmo com presentes. Podemos concluir que as reais boas intenções, quando anônimas, acabam em boas obras, mas as falsas boas intenções, se fazem presentes para exaltação e proveito pessoal. O rico teve muitas oportunidades para praticar o bem, e certamente fez grandes obras sociais no seu tempo, quando estas lhe rendessem votos ou honras. No entanto foi incapaz de olhar com piedade para o mendigo Lázaro. Negou-lhe até as migalhas que caiam da sua mesa. Por quê? Porque Lázaro era um pobre coitado, que não lhe somava popularidade, nem podia retribuir-lhe em nada os favores. As pessoas dotadas da falsa boa intenção medem tudo antes de fazer, não alcançam um copo de água sem medir o retorno.
Os falsos bem intencionados tem esta característica peculiar, estão sempre olhando para as necessidades alheias, chegam a abandonar seus compromissos, família, filhos. compromissos sagrados que Deus vai cobrar, porque a responsabilidade maior é com a nossa alma e nossa família. De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a própria alma? Cuidado, esta é uma técnica diabólica.
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José Mazzarollo está diariamente na rádio Metrópole AM 1570, às 8h e 18h;
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