Greve do Trensurb dificulta locomoção de trabalhadores esteienses

Trensurb pára e deixa mais de 170 mil pessoas sem transporte.

Estação Trensurb Esteio hoje (18/8/2011) pela manhã.

Paralisação de 24 horas: estação Trensurb Esteio amanheceu fechada.

Cartazes nas portas da Estação Esteio.

Os Metroviários desacataram a decisão do TRT de manter o serviço, principalmente no horário de pico.

Os metroviários, através de votação unânime, resolveram instaurar a paralisação por 24 horas, considerando inaceitáveis as propostas da empresa em relação às escalas de trabalho, que exigem para mesmas funções, jornadas de trabalho maiores e escalas desiguais.

 

Durante a última assembléia os Metroviários exigiram aumento salarial de 6,36%, que a empresa já aceitou, mas o  impasse continua porque os trabalhadores exigem mudanças nas escalas e na carga horária de trabalho.

O Trensurb, rede de transporte público entre Porto Alegre e as cidades da Região Metropolitana - não operou hoje pela manhã, quinta-feira (18). A paralisação é total e foi descartada uma possível disponibilização de funcionários para os horários de pico. Cerca de 170 mil pessoas, média diária de transportados pela Trensurb, foram afetadas.

Paralização do Trensurb dificulta locomoção de trabalhadores esteienses.

As estações da Trensurb (Empresa de Trens Urbanos), amanheceram fechadas nesta quinta-feira (18), obrigando também os usuários esteienses a utilizar transporte público alternativo. 

A estimativa é de que até agora, com a paralisação de 24 horas, um verdadeiro caos se instalou no transporte coletivo, inclusive em Esteio.

A frota de ônibus foi reforçada em função da paralização no trem, mas não resolveu o problema.

Segundo representante do o Sindimetrô - Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul, “a greve dos metroviários é uma luta justa que visa à reposição salarial e a manutenção dos direitos como trabalhadores. Os metroviários exigem a manutenção da carga horária, que hoje é de 36 horas semanais. A Trensurb promete cumprir com o aumento, mas segundo os metroviários, a empresa quer elevar a carga horária para 40 horas semanais.