Parabéns à Justiça do Trabalho de Esteio pelo bom exemplo de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. |
Acessibilidade é uma palavrinha que não significa muito na vida da maioria das pessoas, principalmente para os nossos administradores, mas para as pessoas com necessidades especiais ela é importantíssima.
Em Esteio, que deveria ser uma cidade mais adaptada (deveria!), é muito comum ver cadeirantes suando para subir escadas, calçadas sem rampas de acesso e depois ter que ficar desviando dos buracos e obstáculos. Por aqui a grande maioria das calçadas ainda não tem rampas para cadeirantes, muito menos sanitários públicos. O prédio da prefeitura, por exemplo, tem rampas na parte externa, no acesso de entrada, mas para chegar até o gabinete do prefeito, que não tem elevador e fica no andar superior, o cadeirante é obrigado subir dois lances de escadas.
Em todos os projetos arquitetônicos deveria ser incorporados estudos para a questão de acessibilidade, a fim de evitar que os prédios, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos possam ser construídos sem a possibilidade de acesso aos portadores de necessidades especiais. Por aqui, existem órgãos que fiscalizam as construções e não dão exemplo de acessibilidade: não há acesso para pessoas em cadeira de rodas na própria sede.
Mas o problema não se restringe somente ao acesso às edificações. A largura de muitas calçadas é insuficiente para o trânsito de cadeirantes. Outro mau exemplo é a falta de acessibilidade nas vagas de estacionamentos para pessoa em cadeira de rodas, onde não há área de transferência na lateral da vaga e muito menos acesso à calçada. Vocês também já devem ter notado que não é muito comum o motorista (com raríssimas exceções) ajudar pessoas com necessidades especiais. Alguns são capazes de deixarem o deficiente se virando para entrar e a sair do veículo.
Mas o problema não se restringe somente ao acesso às edificações. A largura de muitas calçadas é insuficiente para o trânsito de cadeirantes. Outro mau exemplo é a falta de acessibilidade nas vagas de estacionamentos para pessoa em cadeira de rodas, onde não há área de transferência na lateral da vaga e muito menos acesso à calçada. Vocês também já devem ter notado que não é muito comum o motorista (com raríssimas exceções) ajudar pessoas com necessidades especiais. Alguns são capazes de deixarem o deficiente se virando para entrar e a sair do veículo.
Infelizmente, a experiência de transitar pela cidade, sem problemas, na maioria dos casos é para pessoas não portadoras de deficiência. As poucas áreas de circulação dos deficientes, quando existem, não são respeitadas. Os portadores de necessidades especiais encontram no dia-a-dia, vários obstáculos nessas áreas, entre eles os carros, motocicletas, restos de obras, lixo, placas publicitárias, ambulantes e containeres. Na maioria dos locais públicos não existe rampa de acesso à calçada.
Veja o mau exemplo, a falta de rampa no terminal rodoviário do transporte coletivo, ponto de taxi, taxi-lotação e estação dos trens urbanos. Tudo acontecendo a poucos metros do Paço Municipal Clodovino Soares, sede da prefeitura de Esteio. Veja as fotos abaixo.
Veja o mau exemplo, a falta de rampa no terminal rodoviário do transporte coletivo, ponto de taxi, taxi-lotação e estação dos trens urbanos. Tudo acontecendo a poucos metros do Paço Municipal Clodovino Soares, sede da prefeitura de Esteio. Veja as fotos abaixo.
As pessoas com deficiência visual também enfrentam dificuldades para viajar de ônibus, taxi-lotação ou metrô de superfície, na estação Trensurb/Esteio.
Mas nem tudo está perdido. As fotos do Clíck indiscreto do dia-a-dia também mostram o prédio da Justiça do Trabalho, em Esteio onde a vaga para cadeirantes possui sinalização de referência adjetiva ao Símbolo Internacional de acesso para o deficiente físico, área de transferência, necessária para o seu deslocamento entre os carros, seu acesso à calçada e interior do prédio. Além disso, o rebaixamento do guia da calçada é bem sinalizado e está localizado na entrada do portão e da rampa especial de acesso ao prédio.
Acessibilidade deveria ser para todos e a exemplo da Justiça do Trabalho de Esteio, cada vez mais presente na vida de nossa comunidade. A cobrança da população respalda da nas leis federais, estaduais e municipais, com as parcerias das associações de deficientes, do Conselho Regional de Engenheiros e Arquitetos (CREA) e do Ministério Público, deveria ser exemplos de mobilização na aplicação, fiscalização e punição pela não observância à legislação em vigor quando a acessibilidade.
A acessibilidade proporcionada pela Justiça do Trabalho de Esteio representa a possibilidade de alcance, em condições de segurança e autonomia - pelos cadeirantes ou pessoas que possuem algum tipo de deficiência ou capacidade de locomoção reduzida. A mim me parece que o projeto segue o conceito de acessibilidade para todos, pois a justiça é feita por todos e deve servir a todos e não somente uma parcela da população.
A legislação garante o direito de acesso seguro a toda pessoa idosa, pessoa portadora de deficiência, criança, gestante e obeso que deveriam ter o livre direito de locomover-se com dignidade por toda a cidade. Mas a postura consciente de todo cidadão, deveria reconhecer que a acessibilidade não é uma necessidade individual, mas coletiva. É a forma ideal para construir uma “Cidade mais Humana”, um lugar em que todos tenham o livre direito de locomoverem-se pela cidade, usufruírem dela, participarem e cooperarem no seu desenvolvimento admistrativo, político, econômico e social..
A eliminação total de barreiras na vida dos portadores de necessidades especiais e a consciência de que outros obstáculos não devem ser construídos, deveria ser uma realidade para o nosso prefeito, vice-prefeito, vereadores, empresários, arquitetos e engenheiros que deveriam levar em consideração as limitações e necessidades que as pessoas apresentam.
à Justiça do Trabalho
de Esteio
pelo bom exemplo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário