Como o mato está alto e a prefeitura de Esteio não aparece, a roçagem é executada por um morador do bairro.

Fotos: 05/02/2011 - Esteio

A secretaria municipal que deveria promover a limpeza urbana e o corte da grama na via pública, não tem mostrado o serviço a contento da população que tem sido testemunha do descaso e abandono. O maior exemplo é quando os cidadãos (que pagam impostos) cansam de esperar pelo poder público e “botam a mão na massa”.

Um dos principais bairros de Esteio, conhecido como Premem, tem vivido dias de muito abandono por parte da administração municipal. O mato só não toma conta de toda a extensão do canteiro central da avenida, porque um morador periodicamente faz o que a municipalidade deveria fazer; cortar a grama.

No período de verão, com muita chuva e sol, também contribui para que o mato cresça rapidamente, mas não justifica que alguns espaços públicos que deveriam estar limpos e bem cuidados, pela inoperância da municipalidade, estão abandonados servindo apenas como ponto de apoio para carroceiros alimentar seus animais e depósito de lixo. 

Em vários bairros, incluindo o centro da cidade, além dos canteiros das avenidas, há terrenos baldios cheios de mato, sendo utilizados como abrigo para usuários de drogas, descarte clandestino de lixo doméstico móveis, partes  de aparelhos eletrônicos e animais mortos, que favorecem criadouros de ratos, baratas moscas e mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue.

Certamente que a responsabilidade pela limpeza e conservação dos terrenos baldios é do proprietário, mas alguns terrenos que estão abandonados e servindo como depósitos de lixo, pertencem ao próprio município de Esteio. A ação fiscal da prefeitura, no mínimo, deveria resultar em uma notificação de advertência ao dono do terreno para que proceda a capina e a limpeza. Caso as exigências não sejam cumpridas no prazo determinado, a multa seria bem aplicada, mas para isso a prefeitura deveria ser a primeira a dar bom exemplo.

A prefeitura de Esteio poderia realizar a limpeza da via pública e dos terrenos abandonados (inclusive as áreas de terra de propriedade do próprio município) e cobrar os proprietários pelo serviço. No caso de lixo, o proprietário deveria ser notificado para seu recolhimento ou pagamento da taxa de remoção.