quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Em Esteio goteiras inundam a capela mortuária do Cemitério Municipal 2 de Novembro durante velório.








É inacreditável e inadmissível que durante o velório, quando a família  e os amigos se despedem de um ente querido, sejam submetidos a uma situação tão constrangedora e humilhante como essa.

Na capela A, do Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio, na hora de velar os entes queridos, agora é bom levar capa e guarda-chuva. 

A capela mortuária municipal, construída em 21/01/1983, na administração (de um ano 12/5/82 a 31/01/83) do prefeito Lizandro de Araújo Filho, está cheia de goteiras. Diz a vizinhança maldosa que são as lágrimas da população esteiense, nunca vistas pelos administradores, que esqueceram totalmente da manutenção do prédio nos últimos anos. Vejam as postagens anteriores neste blog.

A capela mortuária “A” do cemitério de Esteio, não oferece as mínimas condições para um velório digno. Hoje, dia 09/02, aproximadamente às 13h 30min, durante o velório do seu Paulo R.D. da Silva (61), algumas pessoas estavam indignadas depois que a chuva alagou as instalações.  O forro apresentava inúmeras  goteiras que pingavam, todo o tempo e por todos os lados. Segundo o agente funerário: “Em cima do falecido, dentro do caixão não caiu água, nós mudamos o caixão de lugar”, justificou. 

A fechada da capela A- foto adicionada dia 10/02/2011.
Placa colocada nas capelas mortuárias no dia da inauguração, em 1983. Foto adicionada dia 10/02/2011.

Para os familiares e amigos que estavam passando um momento difícil, num local daqueles é, no mínimo constrangedor. Ninguém nunca imaginou que a capela A, do cemitério de Esteio estivesse naquelas condições.





Logo depois da chuva, os zelosos funcionários da administração do cemitério passaram a se preocupar em retirar a água do piso da capela, cozinha e banheiro com vassouras.

Durante o velório o caixão foi colocado em um pequeno espaço onde não havia goteiras. A capela possui uma pequena cozinha e um sanitário, mas não havia as mínimas condições de uso, já que estava tudo encharcado e pingando água do teto,  na saída de fios energizados, ventiladores e rachaduras. 








Certamente que o prefeito Gilmar Rinaldi não sabe da situação em que se encontra a capela mortuária do cemitério municipal de Esteio, pois se soubesse, certamente já teria tomado providências urgentes para resolver o problema. Teria? Depois do enterro, a pedido dos funcionários, o diretor de obras esteve no local avaliando a situação, mas só o diretor e só avaliando.


Fotos capturadas hoje, dia 09/2, em Esteio/RS.

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