quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Bullying: Brincadeiras que machucam a alma!

 Noeli Ebertz Silveira e Ligia Siqueira da Silva autoras do livro Bullying: Brincadeiras que machucam a alma.
O livro Bullying: Brincadeiras que machucam a alma, apresenta sugestões para quem é vítima, testemunha ou pratica o bullying. A prevenção e possíveis soluções do fenômeno que preocupa e atinge toda a comunidade escolar.

As autoras do livro Bullying: Brincadeiras que machucam a alma, Noeli Ebertz Silveira e Ligia Siqueira da Silva, afirmam que educar é uma tarefa difícil. Segundo as autoras, no cotidiano escolar, nos deparamos com situações delicadas que exigem nossa intervenção para que problemas mais complexos possam ser evitados. Neste livro, elas abordam um tema que atualmente vem despertando interesse e exigindo uma ação mais efetiva no ambiente escolar. São apresentados esclarecimentos sobre o bullying, exemplos de conflitos que ocorrem na escola e sugestões para uma prática preventiva.
 
 

O livro é constituído por uma temática que, a cada dia, tem sido um desafio para as autoras, educadoras e educadores, preocupados com novas propostas pedagógicas. Na nossa realidade, um assunto ainda pouco olhado, divulgado e estudado. Bullying: brincadeiras sem graça que circulam entre alunos e alunas e que podem deixar marcas dolorosas e trágicas. Segundo as autoras, são brincadeiras que vêm sociais, dentre eles, a escola. Por esse motivo, fizemos do bullying nosso tema de estudo e pesquisa.
 
Noeli e Ligia dizem que a pesquisa foi motivada pela constatação de que apelidos, comentários maldosos, exclusão e perseguição entre colegas são problemas graves que vêm acontecendo com muita freqüência dentro das escolas e, inclusive, nas próprias salas de aula.

 
“As dúvidas que nos desafiaram e nos fizeram despertar muito interesse por esse estudo foram: essas maneiras de ridicularizar prejudicam o desenvolvimento escolar e afetivo? Não seria uma forma de exclusão ou discriminação? Quais seriam as causas dessa postura agressiva? Qual é o papel da família e da escola diante do bullying? A escola precisa evitar e combater o problema? Como?", perguntam.
 
Segundo as autoras, a relevância do estudo se pauta na asserção de que o bullying funciona, psicologicamente, trazendo alterações comportamentais e diminuindo o rendimento escolar e afetivo dos estudantes. "Nossa preocupação e pretensão com a pesquisa é buscar alternativas que possam auxiliar a escola a identificar com facilidade as vítimas e a encontrar medidas eficazes para evitar e combater o bullying".

“A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.” (Princípio 7º da Declaração dos Direitos da Criança).
 
O objetivo primordial dessa obra é contribuir para uma eficiente prevenção psicopedagógica dentro da instituição escolar, buscando alternativas de como evitar e combater o bullying entre os alunos.
 
A metodologia utilizada reúne pesquisa bibliográfica e elaboração de uma pesquisa respondida por alunos, pais e professores. Nessa direção, as autoras atentaram para a interpretação de alguns estudiosos que se aproximam dos estudos realizados nesse campo.
 
Desse modo, as autoras Noeli e Ligia afirmam que a borá está organizada em cinco capítulos. No primeiro, conceitua-se bullying de acordo com os estudos realizados por diversos pesquisadores em todo o mundo. Em seguida, no segundo capitulo, questionamos as causas desse comportamento agressivo, buscando subsídios que possam levantar questões sobre as possíveis causas. O terceiro capítulo investiga as consequências do bullying sobre o ambiente escolar. Para os alvos, para os autores e para as testemunhas. No quarto capítulo, esclarecemos o papel da escola e da família frente ao bullying na tentativa de ajudar a solucionar o problema. No quinto e último capítulo, as autoras buscaram sugestões de atividades a serem desenvolvidas pela escola para prevenção e combate ao bullying, pois partiram do pressuposto que o fenômeno bullying, ao circular na instituição escola, compromete educadores e educadoras na sua intervenção e prevenção, concluíram.

“Conclui-se que a violência moral, também conhecida como bullying, é um fenômeno mundial que vem atingindo crianças e adolescentes de todas as escolas, não estando restrito a nenhum tipo de instituição. Não escolhe classe social, faixa etária ou sexo.”
 
“O bullying traz alterações comportamentais, diminuindo o rendimento escolar e efetivo, com uma baixa muito grande na autoestima do educando. Em alguns casos mais graves, se não forem tratados adequadamente, podem levar ao suicídio ou , como mostram os filmes “elefante” e BangBang! Você Morreu”.


Noeli Ebertz Silveira e Ligia Siqueira da Silva autoras do livro Bullying: Brincadeiras que machucam a alma.

Noeli Ebertz Silveira, gaúcha, nasceu em 1962, formada em Letras, pós-graduada em Piscopedagogia, com 28 anos de dedicação ao magistério, sempre manteve contato diário com escolares. Na sua prática docente, teve oportunidade de vivenciar inúmeras situações de “aprendizagem e Crescimento! Junto a seus alunos, mas questionava-se sobre a dificuldade de convivência entre eles, daí a opção por aprofundar e hoje dividir os conhecimentos sobre o fenômeno “Bullying”. Atualmente como Diretora de Escola de Ensino Fundamental, procura desenvolver juntamente com a comunidade Escolar, ações de combate e prevenção a qualquer tipo de violência.

Lígia Siqueira da Silva, gaúcha, nasceu em 1965, professora, pedagoga de formação, mantém contato diário com crianças em idade escolar. A paixão pela educação provocou o desejo de dividir as experiências adquiridas na sua prática docente. Consciente da necessidade de desenvolver a ética e os valores na educação, e acreditando que a prevenção é o melhor caminho, optou por aprofundar seus conhecimentos sobre o bullying.


“Conclui-se que a violência moral, também conhecida como bullying, é um fenômeno mundial que vem atingindo crianças e adolescentes de todas as escolas, não estando restrito a nenhum tipo de instituição. Não escolhe classe social, faixa etária ou sexo.”


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