Entrada principal do Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
O cemitério municipal de Esteio é o principal local de sepultamento dos esteienses, onde estão sepultados nossos amigos, familiares e conterrâneos. Mas nem tudo nessa história é positivo. O blog Clíck indiscreto do dia-a-dia esteve lá várias vezes durante os últimos anos, e verificou que nos dias de chuva, a água invade o cemitério, impossibilitando o acesso dos visitantes e centenas de túmulos ficam em baixo d’água. Muitas sepulturas recebem a visita de vândalos, principalmente à noite. Além desses problemas, outro mais grave ainda existe. As estruturas de concreto estão caindo pela infiltração d’água e total falta de manutenção.
O Cemitério Municipal 2 de novembro de Esteio, infelizmente não está recebendo a devida atenção da atual Administração Municipal. Embora a coordenadora do cemitério e os demais funcionários estejam "fazendo das tripas coração”(*), para o bom andamento dos trabalhos, o atual secretário de obras, responsável pelo cemitério, pelo descaso, recebe as maiores críticas de grande parcela da população esteiense.
O atual responsável pelo Cemitério, já foi notificado sobre a irregularidade de não estar cumprindo os preceitos de algumas leis municipais referente ao pagamento no ato de taxas de sepultamento, o que continua acarretando o mau desenvolvimento das atividades administrativas de cobrança.
O descaso com o Cemitério de Esteio, nos últimos anos, quanto a falta de segurança, precárias condições de trabalho, conservação e manutenção tem gerado efeitos negativos na população. A falta de manutenção nas estruturas das 4 capelas e nos prédios de gavetas fúnebres é preocupante.
Os furtos, roubos, atos de vandalismos, adornos, revestimentos quebrados ou metais furtados das sepulturas, chegam a 3.000 mil sepulturas vandalizadas somente em 2011, sem citar o medo constante em que vivem os funcionários com a falta de segurança dentro do cemitério.
A ausência de manutenção das estruturas físicas dos prédios das gavetas fúnebres colabora para o avançado estado de deteriorização em que se encontram. Constatamos que diversos pedaços do reboco de paredes e chapas do teto já caíram e outras ainda estão para cair. O local é freqüentado por milhares de visitantes, principalmente no Dia das Mães, Pais e Finados, tornando a situação de extremo risco de acidentes.
O problema do cemitério de Esteio não é de hoje, faz mais de 12 anos que, entra e sai governo e ninguém toma nenhuma providência. Funcionários e visitantes, quando circulam pelo local, principalmente no verão sentem o mau cheiro do necro-churume putrefato que escorre pelas rachaduras e buracos do prédio das sepulturas. Os responsáveis pelo cemitério municipal de Esteio foram informados do problema e apesar dos inúmeros pedidos de providências, não houve qualquer tipo de manutenção, reforma ou pintura nos prédios fúnebres, conforme pode ser facilmente constatado.
A população reclama das capelas que estão abandonadas, sem iluminação de emergência, faltando azulejos nas paredes e possuem infiltrações de água, nos dias de chuva. Na capela “A” por exemplo, a água da chuva cai até em cima do caixão durante os velórios e periodicamente é interditada. O acúmulo de água na laje de concreto é tanto que além das capelas os funcionários retiram água da chuva acumulada no chão, no restante do prédio administrativo. Chove em cima do caixão do morto, entre os ventiladores de teto, rede elétrica, banheiros e cozinha, causando mofo e bolhas de água que comprometem toda a estrutura. O secretário responsável pelo cemitério foi informado da situação e da urgência para solucionar o problema, várias vezes, desde 2010 e até hoje, além de não resolver, não se manifestou a respeito do caso.
Nos dias de chuva o cemitério fica em baixo d’água, tanto as sepulturas, quanto os corredores se alagam, misturando o necro-churume altamente contaminado com a água da chuva. Considerando que no cemitério não existe qualquer tipo de drenagem (será que o cemitério municipal de Esteio é licenciado pela Feplan?), os funcionários, entre eles alguns que não recebem adicional de insalubridade e visitantes poderão ser contaminados, segundo um laudo de vistoria técnica, expedido em 2002 com notificação ao secretário responsável, mas até hoje, a situação dos servidores continua sem solução.
Outro problema do nosso cemitério é o espaço físico para novos sepultamentos que já está esgotado, não havendo espaço próprio para construção de novas sepulturas. Fomos informados que estão sendo tomadas medidas paliativas, insuficientes para resolver definitivamente o problema de espaço, no único cemitério do Município, enquanto grande área de terra está abandonada, cheia de mato e lixo, servindo de abrigo para depósito clandestino de lixo, traficantes e viciados em drogas.
Sempre em segundo plano, o escritório da administração conta somente com móveis velhos ou danificados que são descartados por outras secretarias municipais. Muitas fichas, por falta de arquivo, estão sendo colocadas em caixas de papelão nas prateleiras improvisadas com restos de madeira, a mercê do mofo, devido a infiltração e umidade. Os fichários existentes estão cheios, enferrujados, amassados, com gavetas trancadas ou quebradas. Os carrinhos fúnebres de transporte dos corpos até a sepultura estão velhos e com sérios problemas, dificultando o trabalho dos funcionários que, às vezes, são obrigados a transportar os caixões até a sepultura sem o auxílio dos carrinhos fúnebres.
Segundo informações que recebemos de alguns visitantes, a coordenadora do cemitério e sua equipe de zelosos funcionários estão preocupadas com a situação em que se encontra o Cemitério de Esteio e que prejudica o bom andamento dos trabalhos administrativos e o atendimento a população.
Várias vezes foram solicitadas providências urgentes por parte da Administração Municipal, a fim de evitar o agravamento dos problemas que em alguns casos, estão se tornando irreversíveis, mas sem sucesso.
A situação já é crítica, mas pode piorar ainda mais se continuar o descaso com o cemitério e algum “inteligente” retirar o escritório administrativo do cemitério do local onde ele está instalado desde sua fundação e transferir os funcionários para outro lugar bem distante, dificultando à prestação de serviços a comunidade. Depois, manter o cemitério fechado à noite e não permitir velório após às 18 horas. Falta ainda, proibir as pessoas de morrer em Esteio, principalmente após às 20 horas ou ainda, solicitar ao hospital para não liberar, antes das 6h da manhã, o corpo de quem morrer por lá. Se caso acontecer uma coisa dessas, certamente seria o começo do fim.
A população reclama das capelas que estão abandonadas, sem iluminação de emergência, faltando azulejos nas paredes e possuem infiltrações de água, nos dias de chuva. Na capela “A” por exemplo, a água da chuva cai até em cima do caixão durante os velórios e periodicamente é interditada. O acúmulo de água na laje de concreto é tanto que além das capelas os funcionários retiram água da chuva acumulada no chão, no restante do prédio administrativo. Chove em cima do caixão do morto, entre os ventiladores de teto, rede elétrica, banheiros e cozinha, causando mofo e bolhas de água que comprometem toda a estrutura. O secretário responsável pelo cemitério foi informado da situação e da urgência para solucionar o problema, várias vezes, desde 2010 e até hoje, além de não resolver, não se manifestou a respeito do caso.
Nos dias de chuva o cemitério fica em baixo d’água, tanto as sepulturas, quanto os corredores se alagam, misturando o necro-churume altamente contaminado com a água da chuva. Considerando que no cemitério não existe qualquer tipo de drenagem (será que o cemitério municipal de Esteio é licenciado pela Feplan?), os funcionários, entre eles alguns que não recebem adicional de insalubridade e visitantes poderão ser contaminados, segundo um laudo de vistoria técnica, expedido em 2002 com notificação ao secretário responsável, mas até hoje, a situação dos servidores continua sem solução.
Outro problema do nosso cemitério é o espaço físico para novos sepultamentos que já está esgotado, não havendo espaço próprio para construção de novas sepulturas. Fomos informados que estão sendo tomadas medidas paliativas, insuficientes para resolver definitivamente o problema de espaço, no único cemitério do Município, enquanto grande área de terra está abandonada, cheia de mato e lixo, servindo de abrigo para depósito clandestino de lixo, traficantes e viciados em drogas.
Sempre em segundo plano, o escritório da administração conta somente com móveis velhos ou danificados que são descartados por outras secretarias municipais. Muitas fichas, por falta de arquivo, estão sendo colocadas em caixas de papelão nas prateleiras improvisadas com restos de madeira, a mercê do mofo, devido a infiltração e umidade. Os fichários existentes estão cheios, enferrujados, amassados, com gavetas trancadas ou quebradas. Os carrinhos fúnebres de transporte dos corpos até a sepultura estão velhos e com sérios problemas, dificultando o trabalho dos funcionários que, às vezes, são obrigados a transportar os caixões até a sepultura sem o auxílio dos carrinhos fúnebres.
Segundo informações que recebemos de alguns visitantes, a coordenadora do cemitério e sua equipe de zelosos funcionários estão preocupadas com a situação em que se encontra o Cemitério de Esteio e que prejudica o bom andamento dos trabalhos administrativos e o atendimento a população.
Várias vezes foram solicitadas providências urgentes por parte da Administração Municipal, a fim de evitar o agravamento dos problemas que em alguns casos, estão se tornando irreversíveis, mas sem sucesso.
A situação já é crítica, mas pode piorar ainda mais se continuar o descaso com o cemitério e algum “inteligente” retirar o escritório administrativo do cemitério do local onde ele está instalado desde sua fundação e transferir os funcionários para outro lugar bem distante, dificultando à prestação de serviços a comunidade. Depois, manter o cemitério fechado à noite e não permitir velório após às 18 horas. Falta ainda, proibir as pessoas de morrer em Esteio, principalmente após às 20 horas ou ainda, solicitar ao hospital para não liberar, antes das 6h da manhã, o corpo de quem morrer por lá. Se caso acontecer uma coisa dessas, certamente seria o começo do fim.
(*) “fazer das tripas coração” É uma expressão recorrente que está ligada a qualquer atividade em que uma pessoa se dedica com (esforço sobre-humano) todas suas forças . Sejam elas de ordem física, intelectual ou emocional, para conseguir algo que parece impossível.
Visitantes do cemitério de Esteio estão assustados com a situação em que se encontram as "carneiras mortuárias". |
Quando chove o cemitério de Esteio fica alagado e deixa população indignada. |
Fotos do Cemitério Municipal 2 de novembro de Esteio (dia 25/11/2010), com boa parte dos túmulos alagados. |
Para piorar, a água da chuva que passa por todos os túmulos e segue direto para avenida das Américas. |
Não esqueça que é ilegal e proibido nadar, andar de barco ou portar uma vara de pescar no cemitério de Esteio. |
Centenas de fotografias abandonadas pelos ladrões após o furto das molduras.
Vândalismo no Cemitério Municipal 2 de Novembro de Esteio, acontece principalmente ao meio dia. À noite o consumo de drogas nas imediações é grande. |
Ladrões furtam molduras em metal para comprar drogas e jogam fora fotografias arrancadas dos túmulos no Cemitério Municipal de Esteio.
Encontramos túmulos sem portas, saqueados e destruídos. No mais, encontramos um cemitério limpo, com funcionários atenciosos e competentes, na maioria com grande experiência profissional. O lixo não está espalhado pelos cantos como antigamente. A área onde o lixo é armazenado fica bem no fundo do cemitério para ser recolhido. Caixões retirados das sepulturas durante a exumação de cadáver não ficam mais expostos. É possível encontrar desde coroas de flores, cruzes até estruturas usadas nos túmulos em bom estado de conservação. O maior problema é o descaso, quando o cemitério depende da boa vontade do secretário de obras.
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