domingo, 4 de setembro de 2011

Cemitério Municipal de Esteio em situação preocupante.

Entrada principal do Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio.
O cemitério municipal de Esteio é o principal  local de sepultamento dos esteienses, onde estão sepultados nossos amigos, familiares e conterrâneos. Mas nem tudo nessa história é positivo. O blog Clíck indiscreto do dia-a-dia esteve lá várias vezes durante os últimos anos, e verificou que nos dias de chuva, a água invade o cemitério, impossibilitando o acesso dos visitantes e centenas de túmulos ficam em baixo d’água. Muitas sepulturas  recebem a visita de vândalos, principalmente à noite. Além desses problemas, outro mais grave ainda existe. As estruturas de concreto estão caindo pela infiltração d’água e total falta de manutenção.


O Cemitério Municipal 2 de novembro de Esteio, infelizmente não está recebendo a devida atenção da atual Administração Municipal. Embora a coordenadora do cemitério e os demais funcionários estejam "fazendo das tripas coração”(*), para o bom andamento dos trabalhos, o atual secretário de obras, responsável pelo cemitério, pelo descaso, recebe as maiores críticas de grande parcela da população esteiense.

O atual responsável pelo Cemitério, já foi notificado sobre a irregularidade de não estar cumprindo os preceitos de algumas leis municipais referente ao pagamento no ato de taxas de sepultamento, o que continua acarretando o mau desenvolvimento das atividades administrativas de cobrança.

O descaso com o Cemitério de Esteio, nos últimos anos, quanto a falta de segurança, precárias condições de trabalho, conservação e manutenção tem gerado efeitos negativos na população. A falta de manutenção nas estruturas das 4 capelas e nos prédios de gavetas fúnebres é preocupante.

Os furtos, roubos, atos de vandalismos, adornos, revestimentos quebrados ou metais furtados das sepulturas, chegam a 3.000 mil sepulturas vandalizadas somente em 2011, sem citar o medo constante em que vivem os funcionários com a falta de segurança dentro do cemitério.

A ausência de manutenção das estruturas físicas dos prédios das gavetas fúnebres colabora para o avançado estado de deteriorização em que se encontram. Constatamos que diversos pedaços do reboco de paredes e chapas do teto já caíram e outras ainda estão para cair. O local é freqüentado por milhares de visitantes, principalmente no Dia das Mães, Pais e Finados, tornando a situação de extremo risco de acidentes. 

O problema do cemitério de Esteio não é de hoje, faz mais de 12 anos que, entra e sai governo e ninguém toma nenhuma providência. Funcionários e visitantes, quando circulam pelo local, principalmente no verão sentem o mau cheiro do necro-churume putrefato que escorre pelas rachaduras e buracos do prédio das sepulturas. Os responsáveis pelo cemitério municipal de Esteio foram informados do problema e apesar dos inúmeros pedidos de providências, não houve qualquer tipo de manutenção, reforma ou pintura nos prédios fúnebres, conforme pode ser facilmente constatado.

A população reclama das capelas que estão abandonadas, sem iluminação de emergência, faltando azulejos nas paredes e possuem infiltrações de água, nos dias de chuva. Na capela “A” por exemplo, a água da chuva cai até em cima do caixão durante os velórios e periodicamente é interditada. O acúmulo de água na laje de concreto é tanto que além das capelas os funcionários retiram água da chuva acumulada no chão, no restante do prédio administrativo. Chove em cima do caixão do morto, entre os ventiladores de teto, rede elétrica, banheiros e cozinha, causando mofo e bolhas de água que comprometem toda a estrutura. O secretário responsável pelo cemitério foi informado da situação e da urgência para solucionar o problema, várias vezes, desde 2010 e até hoje, além de não resolver, não se manifestou a respeito do caso.

Nos dias de chuva o cemitério fica em baixo d’água, tanto as sepulturas, quanto os corredores se alagam, misturando o necro-churume altamente contaminado com a água da chuva. Considerando que no cemitério não existe qualquer tipo de drenagem
(será que o cemitério municipal de Esteio é licenciado pela Feplan?), os funcionários, entre eles alguns que não recebem adicional de insalubridade e visitantes poderão ser contaminados, segundo um laudo de vistoria técnica, expedido em 2002 com notificação ao secretário responsável, mas até hoje, a situação dos servidores continua sem solução.

Outro problema do nosso cemitério é o espaço físico para novos sepultamentos que já está esgotado, não havendo espaço próprio para construção de novas sepulturas. Fomos informados que estão sendo tomadas medidas paliativas, insuficientes para resolver definitivamente o problema de espaço, no único cemitério do Município, enquanto grande área de terra está abandonada, cheia de mato e lixo, servindo de abrigo para depósito clandestino de lixo, traficantes e viciados em drogas.

Sempre em segundo plano, o escritório da administração conta somente com móveis velhos ou danificados que são descartados por outras secretarias municipais. Muitas fichas, por falta de arquivo, estão sendo colocadas em caixas de papelão nas prateleiras improvisadas com restos de madeira, a mercê do mofo, devido a infiltração e umidade. Os fichários existentes estão cheios, enferrujados, amassados, com gavetas trancadas ou quebradas. Os carrinhos fúnebres de transporte dos corpos até a sepultura estão velhos e com sérios problemas, dificultando o trabalho dos funcionários que, às vezes, são obrigados a transportar os caixões até a sepultura sem o auxílio dos carrinhos fúnebres.

Segundo informações que recebemos de alguns visitantes, a coordenadora do cemitério e sua equipe de zelosos funcionários estão preocupadas com a situação em que se encontra o Cemitério de Esteio e que prejudica o bom andamento dos trabalhos administrativos e o atendimento a população.

Várias vezes foram solicitadas providências urgentes por parte da Administração Municipal, a fim de evitar o agravamento dos problemas que em alguns casos, estão se tornando irreversíveis, mas sem sucesso.

 A situação já é crítica, mas pode piorar ainda mais se continuar o descaso com o cemitério e algum “inteligente” retirar o escritório administrativo do cemitério do local onde ele está instalado desde sua fundação e transferir os funcionários para outro lugar bem distante, dificultando à prestação de serviços a comunidade. Depois, manter o cemitério fechado à noite e não permitir velório após às 18 horas. Falta ainda, proibir as pessoas de morrer em Esteio, principalmente após às 20 horas ou ainda, solicitar ao hospital para não liberar, antes das 6h da manhã, o corpo de quem morrer por lá.  Se caso acontecer uma coisa dessas, certamente seria o começo do fim.


(*) “fazer das tripas coração” É uma expressão recorrente que está ligada a qualquer atividade em que uma pessoa se dedica com (esforço sobre-humano) todas suas forças . Sejam elas de ordem física, intelectual ou emocional, para conseguir algo que parece impossível.

Constatamos o acúmulo de água, ferrugem e rachaduras na parte superior da laje que não tem sistema de drenagem ou cobertura de proteção. A rede elétrica (nos locais onde ainda existe) está em péssimo estado de conservação. Em vários pontos encontramos vazamentos nas “gavetas mortuárias” e muitos mosquitinhos voando nas imediações. Algumas partes do reboco já caíram e, certamente há risco de desabar o restante. Se o cemitério fosse particular, certamente que a Prefeitura já teria (isolado) interditado o  local, notificado o proprietário e o intimando a fazer uma revisão completa na rede elétrica, chapa de concreto, colunas, vigas e na marquise, apresentando posteriormente um laudo técnico.

Os rigores das variações das condições atmosféricas, chuvas, ventos, temperaturas variadas, umidade, falta de manutenção e reparos na estrutura de concreto armado constituído de barras de aço e massa de cimento utilizado na construção dos abrigos das “gavetas mortuárias” do Cemitério poderá, salvo melhor juízo, causar a queda de placas de cimento. No local existem centenas de rachaduras, vergalhões que estão aparentemente corroídos pela ferrugem e ficaram à mostra. Há trincas e sinais de infiltração de água na estrutura das chapas de concreto em todas as quadras.

Muitas pessoas que visitam os túmulos de familiares mortos e “sepultados” no Cemitério Municipal de Esteio estão preocupadas com a constatação de que parte da ferragem da estrutura da chapa de concreto está corroída pela ferrugem e que existem várias rachaduras na chapa, vigas e colunas. Edificações particulares, nas mesmas condições, certamente seriam condenadas durante uma vistoria da fiscalização.


A municipalidade deveria verificar as reais condições de segurança da estrutura de concreto que abrigam as “carneiras mortuárias” do Cemitério Municipal e se necessário, fazer os reparos exigidos pelos técnicos. Uma vistoria rigorosa tranquilizaria a população que periodicamente visita seus entes queridos.

Visitantes do cemitério de Esteio estão assustados com a situação em que se encontram as "carneiras mortuárias".

No Cemitério Municipal 2 de Novembro verificamos algumas deficiências que se agravam substancialmente quando, além da precariedade do espaço físico para novos sepultamentos, deparamos com as péssimas condições de conservação de todas as quadras dos prédios que abrigam as “carneiras mortuárias” que apresentam  infiltrações diversas, rachaduras, deficiência nas instalações elétricas e absoluta falta de iluminação em alguns locais, além da falta de um monitor ligado ao sistema ou equipamento de segurança para ser utilizado, principalmente à noite, no local e pelos seguranças do cemitério.

Deu para notar que se os esteienses vivos estão passando o maior sufoco ao ver os sinais de abandono das “carneiras mortuárias” que podem ser observados no cemitério de Esteio onde observamos rachaduras que estão causando constrangimentos e perigo aos funcionários e visitantes.


Pessoas que visitam o Cemitério Municipal 2 de Novembro de Esteio, reclamam do mau cheiro que exala de alguns túmulos que estão em péssimo estado de conservação. Vários apresentam rachaduras, onde entre o limo e a tinta, corre churume atraindo mosquitinhos. Parte das "carneiras" foram lavadas pelos funcionários, mas não adiantou. O problema é na estrutura das chapas de concreto que recebem infiltração dágua nos dias de chuva.



Velório em Esteio é uma cerimônia na qual a família, amigos e ex-colegas do morto, ás vezes, têm que passar pelo constrangimento de não ver o rosto do defunto à noite, ou seja, caso você morra algum dia, poderá passar pela pior experiência da sua vida, ou melhor, da sua morte. Ainda bem que, por falta de energia elétrica, você não irá ver o que acontece durante o seu velório. No cemitério municipal de Esteio a única luz de imergência que ainda existe, não funciona há muito tempo.


A população reclama das capelas que estão abandonadas, sem iluminação de emergência, faltando azulejos nas paredes e possuem infiltrações de água nos dias de chuva. Na capela “A” por exemplo, a água da chuva cai até em cima do caixão durante os velórios e periodicamente é interditada. O acúmulo de água na laje de concreto é tanto que além das capelas os funcionários retiram água da chuva acumulada no chão, no restante do prédio administrativo. Chove em cima do caixão do morto, entre os ventiladores de teto, rede elétrica, banheiros e cozinha, causando mofo e bolhas de água que comprometem toda a estrutura. O secretário responsável pelo Cemitério foi informado da situação e da urgência para solucionar o problema, várias vezes, desde 2010 e até hoje, além de não resolver, não se manifestou a respeito do caso.

Quando chove o cemitério de Esteio fica alagado e deixa população indignada.

O cemitério municipal de Esteio é o principal  local de sepultamento dos esteienses,  onde estão sepultados nossos amigos, familiares e conterrâneos. Mas nem tudo nessa história é positivo. O blog Clíck indiscreto do dia-a-dia esteve lá várias vezes durante os últimos anos, e verificou que nos dias de chuva, a água invade o cemitério, impossibilitando o acesso dos visitantes. Centenas de túmulos ficam em baixo d’água. Muitas sepulturas  recebem a visita de vândalos, principalmente à noite. Além desses problemas, outro mais grave ainda existe. As estruturas de concreto estão caindo pela infiltração d’água e total falta de manutenção.



As capelas "A e D" do Cemitério Municipal de Esteio até hoje, segunda-feira, dia 5 de setembro de 2011 continuam interditadas. 

Durante uma Pompa Fúnebres o caixão, o falecido, seus familiares e amigos foram obrigados a ficar em baixo de goteiras. Depois do velório servidores retiram água da chuva com vassouras.


Fotos do Cemitério Municipal 2 de novembro de Esteio (dia 25/11/2010), com boa parte dos túmulos alagados.


Para piorar, a água da chuva que passa por todos os túmulos e segue direto para avenida das Américas.

Não esqueça que é ilegal e proibido nadar, andar de barco ou  portar uma vara de pescar no cemitério de Esteio.



Centenas de fotografias abandonadas pelos ladrões após o furto das molduras.




Vândalismo no Cemitério Municipal 2 de Novembro de Esteio, acontece principalmente ao meio dia. À  noite o consumo de drogas nas imediações é grande.

Infelizmente, pela falta de segurança  o cemitério tem sido alvo de ladrões, que arrancam os metais para vender ou trocar por drogas. Os ladrões levam todos os metais, as pedras de mármore e granitos das covas alheias e dos túmulos, mesmo com a presença de uma câmara de segurança, vigia noturno e da guarda municipal.
Ladrões furtam molduras em metal para comprar drogas e jogam fora fotografias arrancadas dos túmulos no Cemitério Municipal de Esteio.

Invasores levam portas de ferro e alumínio, placas metálicas, alças e crucifixos das sepulturas para vender. Cerca de 1.000 (mil) fotos em porcelana foram danificadas ou deixadas pelos ladrões ao levarem as molduras.

Encontramos túmulos sem portas, saqueados e destruídos. No mais, encontramos um cemitério limpo, com funcionários atenciosos e competentes, na maioria com grande experiência profissional. O lixo não está espalhado pelos cantos como antigamente. A área onde o lixo é armazenado fica bem no fundo do cemitério para ser recolhido. Caixões retirados das sepulturas durante a exumação de cadáver não ficam mais expostos. É possível encontrar desde coroas de flores, cruzes até estruturas usadas nos túmulos em bom estado de conservação. O maior problema é o descaso, quando o cemitério depende da boa vontade do secretário de obras. 


Ninguém sabe o dia exato em que alguns moradores de rua tiveram a idéia de morar nas sepulturas no Cemitério Municipal 2 de Novembro em Esteio. Os jazigos têm espaços ocupados pelos mortos e, em cima das sepulturas onde estão enterrados os cadáveres, dormem pessoas abandonadas pela cidade que quer ser mais humana. (Fotos capturadas dia 04/03/2010, no Cemitério de Esteio)  





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