É tetrico e chocante a falta de respeito com as famílias e com os seres humanos, mesmo depois de mortos. Imagens capturadas no dia 02 de março de 2012, no cemitério municipal de Esteio |
Imagens capturadas no dia 02 de março de 2012, no cemitério municipal de Esteio |
Imagens capturadas no dia 02 de março de 2012, no cemitério municipal de Esteio |
Moscas-varejeiras são como pragas, que transmitem muitas doenças ao ser humano e aos animais. Imagens capturadas no dia 02 de março de 2012, no cemitério municipal de Esteio |
O prefeito de Esteio, certamente não sabe do descaso da Secretaria de Obras com o Cemitério Municipal, mas a situação é preocupante.
Um morador de Esteio em visita ao jazigo da família no cemitério municipal, sexta-feira (2), ficou impressionado com o mau cheiro que exalava em uma sepultura. Ao se aproximar do local constatou visualmente que várias moscas-varejeiras (são como pragas, que transmitem muitas doenças ao ser humano e aos animais) se alimentavam de um líquido vermelho que vazava entre os azulejos decorativos de um túmulo recentemente ocupado, exalando mau cheiro insuportável.
O esteiense (que não quer ser identificado) enviou ao clíck indiscreto algumas imagens impressionantes e nojentas, capturadas por uma pequena câmera fotográfica. Sábado (3), à tarde estivemos no Cemitério de Esteio, localizamos a sepultura através das imagens e confirmamos que o “sangue” ou “chorume”, ainda estava lá em decomposição, deteriorado, fétido, malcheiroso, certamente infectando e contaminando o local (Sic...).
Pedimos desculpas e compreensão as pessoas sensíveis pela publicação de algumas fotos chocantes e ao mesmo tempo indignantes. Acreditamos que a postagem das imagens poderá sensibilizar o poder público, a fim de solucionar definitivamente e com urgência, os graves problemas do cemitério municipal de Esteio.
A maioria dos problemas do cemitério de Esteio iniciou depois que ele deixou de ser responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde e passou para a Secretaria Municipal de Obras, que, diga-se de passagem, não entende nada de vigilância sanitária e muito menos de meio ambiente.
O prefeito, certamente não está sabendo do descaso da secretaria de obras com o cemitério municipal. A situação é preocupante e o descaso está provocando indignação de pessoas que enterraram seus familiares naquele local. Os poucos e zelosos servidores lotados no cemitério, diariamente recebem elogios e agradecimentos por parte da comunidade. São reconhecidos pela dedicação ao trabalho, fazem o que podem (às vezes até o impossível), mas falta apoio, investimento, material permanente e condições ideais para exercer suas atividades profissionais.
Nos últimos anos a população reclama que a secretaria de obras não corta a grama do cemitério e o mato toma conta dos túmulos, jazigos e sepulturas. Nos dias de chuva, por falta de drenagem, os túmulos ficam em baixo d’água. Algumas capelas mortuárias ficam interditadas, devido os vazamentos de água no telhado. A água da chuva infiltrada no forro e paredes escorre pela fiação elétrica, pontos energizados e ventiladores.
Grande parte do lixo (vasos, coroas, flores, entulhos de obras, madeiras, restos de caixões de corpos exumados...) não são recolhido e servem como entulho para uma área de terra ao lado das sepulturas, no meio do mato. Os prédios das gavetas mortuárias estão em péssimo estado de conservação. Rachaduras por todos os lados, exalam mau cheiro, principalmente nos dias de calor. Ferragens expostas com grande quantidade de ferrugem, reboco caindo, infiltrações na parte de alvenaria e chapas de concreto, a rede elétrica continua desativada. Os vermes saem pelos rejuntes dos túmulos e rastejam pelo Cemitério, servido de alimento aos pássaros e cães. É um horror! Vejam as postagens anteriores.
Falta de segurança, dia e noite é outro problema do cemitério de Esteio. Vândalos destroem túmulos, quebram vasos e incendeiem buquê de flores artificiais. Ladrões furtam tudo que é de metal; portas, grades, molduras de fotos, alças das tampas de granito, emblemas, crucifixos, letras que formam o nome do morto e os números com a data de nascimento e morte. Moradores de rua tomam banho seminu em torneiras e dormem nos jazigos. Viciados em entorpecentes utilizam o cemitério, principalmente à noite, para curtir o vício.
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