sábado, 11 de agosto de 2012

LBV: preservação do Meio Ambiente


Imagem que traz à reflexão de todos a consciência socioambiental que todos nós temos de ter para com o meio ambiente.

Na LBV a preservação do meio ambiente é assunto constantemente tratado nas atividades dos atendidos. São atividades ligadas à Campanha A destruição da Natureza é a extinção da Raça Humana, originada a partir de um texto escrito pelo diretor-presidente da Instituição, o jornalista e escritor José de Paiva Netto.


Planeta azul e verde

 
Paiva Netto
A preservação do meio ambiente é assunto tratado constantemente nas atividades realizadas com as crianças em todas as unidades da Instituição no Brasil. Utilizando-se de métodos lúdicos e estimulando a criatividade delas, a LBV, entre outras coisas, ensina a reutilizar papéis, garrafas e latas para a confecção de produtos artesanais; alerta quanto ao uso consciente da água; e orienta sobre os benefícios das plantas e das árvores.

São atividades ligadas à Campanha A destruição da Natureza é a extinção da Raça Humana, originada a partir de um texto escrito pelo diretor-presidente da Instituição, o jornalista e escritor José de Paiva Netto, publicado em vários periódicos. Visa conscientizar a sociedade por meio de palestras e ações socioambientais, bem como pelo rádio, TV, internet e mídia impressa. Ao longo dos anos, essa iniciativa tem recebido homenagens de autoridades e organizações de todo o Brasil, reconhecimento à labuta da LBV para preservar as cores originais do Planeta Azul (e verde).



Ser Humano: uma espécie em extinção



 Paiva Netto

Aristóteles (384-322 a.C.) afirma que o Homem é um animal racional. Consagrada a definição, torna-se imperioso dar maior abrangência ao debate ecológico, acostumado a privilegiar a fauna e a flora. O Ser Humano precisa estar inserido nessa discussão, porque, com seu Espírito Eterno, é a criatura mais importante da Terra. Todos querem salvar a Amazônia, mas quantos se preocupam salvar nossas crianças?

A Legião da Boa Vontade nunca foi contrária ao progresso, mas condena a poluição dos mananciais, a derrubada das florestas, o emporcalhamento dos campos, a poluição das praias e todas as agressões ao meio ambiente. Porque entende que a destruição da Natureza é a extinção da Raça Humana, pois a todo momento, em todas as partes do mundo, o Homem, na ânsia de enriquecer a qualquer preço, cava a própria sepultura. O Profeta Isaías já fazia no Velho Testamento da Bíblia Sagrada uma advertência nos versículos cinco e seis do capítulo 24 do seu Livro:

“5 Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna.

“6 Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela se tornam culpados; por esse fato, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão”.

O sexto versículo, uma antevisão milenar, aponta um conflito atômico, hipótese viável numa sociedade que já deflagrou duas guerras mundiais e pouco respeito dá à terra, da qual o Homem, desde o seu nascimento, retira sua alimentação. A Terra é a habitação comum dos povos. O Homem e seu Espírito Eterno não são criações à parte da Natureza, mas seus expoentes. A riqueza deste orbe é sua Humanidade, visível e invisível, ecologicamente conciliada com a fauna e a flora, com todo o meio ambiente. A propósito, cabe lembrar o soneto do grande poeta e Fundador da LBV, Alziro Zarur (1914-1979):

A Suprema Vergonha — Mãe Natureza,
eu — Poeta — sou teu filho,
E em teu piedoso seio, calmo, ingresso.
Basta-me olhar-te, e a vislumbrar começo
A miséria sem fim do humano trilho.

Dessa contemplação eis que regresso,
E, ó Mãe Perfeita, vê quanto eu me humilho:
Só o homem maculou esse teu brilho
Com a cínica mentira do progresso!

Ante a tua bondade intraduzível,
Serenissimamente inconsuntível,
As humanas grandezas todas somem...

E, ó Mãe Natura, se algo me envergonha
Ao contemplar-te, Mãe, eis a vergonha:
É a suprema vergonha de ser homem!



 (..) O Homem tem-se colocado nessa posição, da qual terá obrigatoriamente de sair pelo próprio esforço e merecimento, para não se tornar uma “espécie em extinção”. Todo dia é dia de renovar nosso destino. A Vida sempre vence.


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