Concentração de Servidores na Rua Garibaldi. |
Manifestação pública em frente a Prefeitura de Esteio |
Profissionais da área de saúde assim com os professores de Esteio estão insatisfeitos com os baixos salários e precárias condições de trabalho.
Os Servidores da Prefeitura de Esteio paralisaram, suas atividades nesta quarta-feira (8), reivindicando melhor condição de trabalho e reajuste salarial. Os manifestantes se recusam a aceitar o reajuste oferecido pelo Executivo esteiense. Durante o dia de hoje, alguns serviços públicos estão paralisados. Escolas não têm aulas e no caso dos postos de saúde, são atendidos apenas emergências.
Aline Baladão, presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais de Esteio - Sisme, durante a manifestação pública. |
Mais de 500 Servidores municipais, liderados pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Esteio - Sisme realizaram caminhada de protesto hoje, a partir da rua Garibaldi (rua coberta), via Avenida Presidente Vargas, até o Paço Municipal Clodovino Soares, onde está o prédio da Prefeitura. A manifestação foi pacífica e ordeira não provocando congestionamento no trânsito, mas recebendo apoio e aplausos da população, durante todo percurso.
De acordo com a liderança do sindicato, este movimento dos professores e funcionários da rede municipal de saúde, é a forma de denunciar para a população esteiense o descaso da municipalidade aos manifestantes.
O protesto pela manhã e à tarde foi realizado em frente à Prefeitura de Esteio |
Com a paralisação de 24h, muitos Servidores municipais estão de braços cruzados nas escolas e na rede de saúde, outros fizeram uma caminhada pelas ruas do município, reivindicando reajuste salarial e outros benefícios para a categoria. Conforme Aline Baladão, presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais de Esteio (Sisme), “A categoria exige 15% de elevação nos salários, R$ 15 de vale-alimentação (VA) e R$ 150 de cesta básica. A administração municipal propôs mais 5% a partir de 1º de maio e 3% a partir de 1º de setembro, aumento de R$ 1 no VA (R$ 11 para R$ 12) e de R$ 10 na cesta básica, no mês de setembro (R$ 70 para R$ 80)”.
Além disso, o Sindicato pede melhores condições de trabalho. Segundo a presidente Aline “os postos de saúde têm falta de profissionais, devido aos baixos salários, e de equipamentos, o que prejudica o atendimento à população. As escolas também possuem problemas na estrutura, como goteiras, causando transtornos nos dias de chuva aos professores e estudantes”.
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