sexta-feira, 17 de junho de 2011

Médico usa tribuma e contesta críticas da secretária municipal de educação de Esteio


Doutor Mário Couto contestou na Tribuna Popular da Câmara de Vereadores,  as criticas que recebeu da Secretária Municipal de Educação de Esteio.

Mario Couto é um médico conceituado e atuante com o que possa ser importante para a comunidade esteiense. A sua vida  faz parte do que se pode entender como Profissionalismo, em maiúsculo, que sempre teve em vista o bem da comunidade esteiense.

Além da dedicação integral as atividades profissionais, o doutor Mário Couto importa-se em destacar perante a opinião pública, suas atividades profissionais nos últimos 45 anos, cujo trabalho e vida apresentam relevância para o convívio na comunidade esteiense e para a exaltação da dignidade humana. Assim, no último dia 14 de junho, pronunciou, no Plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Esteio, discurso em resposta as críticas da secretária Municipal de Educação.

Mário Couto sempre foi reconhecido pla população como uma pessoa inteligente, competente e admirável, autor de uma trajetória existencial muito peculiar, um homem pobre cuja coragem e persistência servem de exemplo a todos aqueles que se confrontam com grandes desafios. Destacou-se em Esteio exercendo a medicina, mas de certa forma, alcançou projeção também no âmbito político onde, por suas idéias, conquistou muitos admiradores. Foi um menino pobre que realizou o sonho de ser médico e auxiliou seus filhos a seguir o mesmo caminho.

Como médico, jamais negligenciou os interesses e a confiança dos seus pacientes e da sua categoria. Pessoas como o doutor Mário são exemplo de quão longe se pode chegar com coragem, discernimento e determinação, lutando pelo bem do próximo e da comunidade.

Doutor Mário Couto durante ato público dos servidores municipais, em greve, contestando as criticas que recebeu da Secretária Municipal de Educação de Esteio.

O conceituado médico que tem uma vida dedicada à comunidade esteiense, apresentou publicamente, na Câmara de Vereadores e no Paço Municipal Clodovino Soares, justificativa à secretária municipal de educação de Esteio, referente aos atestados médico que forneceu aos servidores em Educação do Município.

Entre outras justificativas, referido-se ao "grande número de atestados", o médico esteiense citou alguns dos motivos, entre eles; a falta de um plano de assistência para os servidores, além do Sisme – Sindicato. Sem falsa modéstia, acrescentou o crédito que após 45 anos de proficiente atendimento à comunidade, é lembrado por todos para tal procura, além de acesso imediato a consultas na Policlínica, onde é diretor e sócio majoritário, sem necessidade de agendamento.

Segundo Mário Couto o próprio custo da consulta realizada por ele, facilitadora para os funcionários públicos, tanto do Município de Esteio, como do Estado, identificando-se por ambos, pois ainda como estudante de Medicina foi escrivão de Polícia, tendo na oportunidade o Instituto de Previdência do estado – IPE, e como médico do Serviço Único de Saúde – SUS, ainda possui Geap para seus familiares, razão, pois de não discriminar, até o momento, qualquer convênio, justificou.

Além destes fatos, meramente circunstanciais, os professores historicamente sofrem como os próprios médicos, da falta de plano de carreira, tornando-os reféns do autoritarismo político partidário, que lhes desnudam as insígnias culturais colhidas durante sua trajetória profissional de uma vida inteira na pirâmide de cargos ou funções.

É bom lembrar, disse o doutor Mário, igualmente, à respeitável representante da Educação que nos Executivo do Estado e deste Município e encontravam-se duas professoras: a professora e governadora Ieda Crusius e professora e então prefeita de Esteio Sandra Silveira. Na mesma oportunidade destes governos ele escreveu um artigo sobre Saúde e Educação, o qual vamos publicar no final desta postagem.

O médico, lembrou que hoje, como mulher e também professora, nossa secretária de educação do município, em reunião com diretoras de Escolas, discorreu sua inconformidade quanto ao número de atestados do professorado, e nesta inconformidade, sendo ele, o maior fornecedor dos mesmos, todavia sem antes falar com ele, pois esta teria evitado tangenciar a ele um impiedoso e funesto dano moral por óbvio esquecimento ou desconhecimento da falta de exames das causas de tal estatística, repassando tal informação isolada a tantas outras ilustradas pessoas, as quais ele tem certeza privar de grande e recíproco crédito pessoal e profissional.







Em manifestação pública de protesto representantes do magistério esteiense, aplaudiram o Dr. Mário Couto várias vezes, durante discurso.
Mário Couto discursando durante ato público de protesto dos servidores municipais de Esteio.

Mário Couto lamentou de público, a insensibilidade e precipitação de tal representante da Administração do Executivo esteiense por apresentar funestas estatísticas e antes de debruçar-se no estudo das causas que progressivamente incidem negativamente, tangentes em setores como a segurança pessoal nas escolas, a carência de uma assistência médica personalizada, fato que o próprio Sisme – sindicato não está realizando, e do natural e obrigatório reconhecimento da fragilidade psicofísica dos mestres, maciçamente representada por mulheres, qual maestria de amor e invejável dedicação vem sendo resistida com esforço hercúleo ao “bulling” maquiavélico ao ciúme de adversidades partidárias, assim como à mágica conciliação aos compromissos do lar, ao igual e cauteloso carinho dedicado aos filhos e próprios alunos e muitas vezes não compreendido culturalmente pelos pais destes. 

E para concluir sua justificativa, o doutor Mário Couto solicitou desculpas aos representantes da Câmara de Vereadores, aos presentes na Sessão, dizendo que após quarenta e cinco anos de prestação de serviço médico a nossa comunidade não poderia deixar o seu desolamento de haver ouvido por terceiros e de apenas por uma pessoa tal critica e representando um segmento cuja gratidão tem recebido diariamente. Na oportunidade, os professores contestaram dizendo que a secretaria de Educação, neste incidente, não representava nenhum dos presentes.


Doutor Mário Couto contestou na tribuna da Câmara de Vereadores,  as criticas que recebeu da Secretária Municipal de Educação de Esteio.

Na oportunidade o doutor Mário lembrou a sua história de 45 anos na  comunidade esteiense, além de ter se dedicado ao atendimento das pessoas carentes foi um dos primeiros médicos do Hospital São Camilo. Pelo seu jeito simples e humilde, amigo de todos, o doutor Mário Couto é muito querido na cidade, onde tem a sua vida inteiramente ligada à área da Saúde.


Educação com Saúde


Mário Celente Couto*

Recentemente estatísticas do Estado, mostraram que a Secretaria de Educação ocupa o segundo lugar em licenças para tratamento de saúde. Paralelamente o desemprego, o desvio de recursos destinados à saúde, as desfavoráveis condições de trabalho impostas ao trabalhador, igualmente passaram a produzir tal efeito, com desastrosos resultados financeiros à Previdência Social.

Por similitude de incontestável fato, os professores não tem sido os agentes desencadeantes de tal estatística, porém os próprios pacientes das condições que lhe são impostas e à revelia da vontade da absoluta maioria do professorado.

A Saúde, pois, tem sido um termômetro balizador das vicissitudes existentes no campo social como educativo, hoje expressivamente representada pelo trabalho do educador, ao qual não tem sido conferida a proporcional dignidade, tornando-se um dos componentes do pódio da consideração de uma categoria que representa uma honrosa elite cultural de nosso Estado.

Qualquer leigo em saúde, poderá avaliar e concluir, por decorrência deste fato, esta relação de causa e efeito e igualmente questionar-se o por que do estrelismo e dos altos salários de outros cargos ou funções, que muito bem podemos lembrar.

Humilhante semelhança não poderia deixar de ser transferida aos municípios, dando como exemplo a nossa própria cidade de Esteio, coroada como Cidade Educativa e ilustrada em oneroso compêndio em época não menos oportuna. Quem poderá negar, o alto índice de demissões do quadro dos professores? Os irrisórios percentuais de reposição salarial?

A sobrecarga e a responsabilidade de encargos do ensino, como foi a intempestiva Inclusão Educativa, carente de uma madura experiência a ser vivenciada pelos mestres? A timidez, ou quem saiba o receio, por parte do Sindicato que os representam, através de uma outra postura de corajosa altivez diante destes óbices?

Acredito que, qualquer médico, tem o dever ético e humano, que tais verdades faz uma pessoa arrefecer o entusiasmo por sua profissão, pela auto-estima e por tudo que possa ter projetado em sua vida, existencial como material, pelo esforço pessoal investido e como pelo precário reconhecimento e valorização deste trabalho. Cabe então fartos motivos, para nós médicos, a constatação por tantas e merecidas licenças para tratamento de saúde na área de educação.
·         Médico (mariocelentecouto@ig.com.br)








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