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| Foto: 14 de junho de 2011, Estação Trensurb, centro de Esteio |
Obviamente, que em Esteio o cadeirante tem que procurar auxílio entre os passantes, uma alma caridosa para erguer a sua cadeira e o colocar em cima da calçada. Mas, até quando?
Esteio possui poucas rampas de acesso para se atravessar de uma calçada para outra, obrigação contida na Constituição Federal. Por aqui a população inteira, dita normal, dispõe de pouquíssimas calçadas em condições para transitar. Um idoso, uma criança, um deficiente físico, visual ou um cadeirante enfrentam sérias dificuldades.
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| Veículos estacionam diariamente em cima da faixa de pedestre. |
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| Na Estação Trensurb, centro de Esteio falta acessibilidade e deficiente visual enfrenta sérias dificuldades. |
Em Esteio, no principal terminal de linha do transporte coletivo, ponto de taxi, estação do (Trensurb) metrô de superfície, impossibilita o acesso dos portadores de necessidades especiais às calçadas. Além de não ter nenhuma rampa de acesso aos cadeirantes, foram colocados vários obstáculos, mas bem pintadinhos de amarelinho, é claro. Esta não é a única irregularidade. A falta de educação também pode ser observada quando alguns motoristas, para piorar a situação, estacionam em cima da faixa de segurança.
Não é de hoje que os cadeirantes por aqui encontram inúmeras dificuldades. Ele é só mais um entre tantos esteienses renegados, excluídos porque são cadeirantes. Como tantos outros portadores de necessidades especiais vivendo em outras cidades espalhadas, eles têm a infelicidade de ser cadeirante. E, o que é pior ainda: em Esteio.
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