terça-feira, 17 de julho de 2012

A morte

Professor José Mazzarollo

 Quando um casal se separa, está com isso matando o matrimônio. Quando alguém se separa da igreja, faz com isso, morrer a sua fé. Quando o espírito se separa da carne entra a morte.

Os homens consagraram vários provérbios em relação à morte. O mais pronunciado nos lembra que da morte ninguém escapa. Ainda não surgiu ninguém contestando esta tese. Claro que estamos tratando da morte física. Porque a morte, não é a extinção nem o fim de tudo, mas simplesmente o término de uma etapa ou forma de vida, para recomeçar em outro plano. Nós nascemos graças ao fator união, e só morremos pela ação da separação. É por esse caminho que nascem todas as coisas, bem como morrem. 

A nossa prosperidade e realização só acontecem quando conhecemos e  utilizamos de maneira correta as fórmulas enviadas pelo Criador. Aqueles que trabalham de maneira oposta, fazem morrer os valores e as virtudes, pela simples ação da separação. Não é difícil de exemplificar: Quando um casal se separa, está com isso matando o matrimônio. Quando alguém se separa da igreja, faz com isso, morrer a sua fé. Quando o espírito se separa da carne entra a morte. Se reconhecemos que a separação tem esse poder, nada melhor do que utilizar este método para fazer morrer tantos males que nos atormentam.

Na foto Professor José Mazzarollo
Começando pelos vícios. Quantas famílias sofrem por terem alguém da casa mergulhado em algum tipo de vício. Um pai que bebe atormenta toda a família. Um filho dependente de drogas, é câncer para os demais. Como curar estes males? Aplicando-lhe a sentença de morte, com a atitude de separação. É impossível curar alguém de qualquer vício sem induzi-lo a separar-se, não somente do vício, mas de tudo o que envolve o respectivo mal. O nunca está só, mas anda no caminho do vicio com uma legião de acompanhantes viciados, tanto pessoas em estado físico, quanto seres espirituais do mal. São eles os fomentadores de todo o pecado, logo faz-se necessária uma mudança radical de costumes e hábitos. Trocar de amigos, de ambiente, de diversões, passando de uma alegria e prazer físico para a alegria e prazer espiritual.
 
Quando alguém consegue aplicar essa separação o problema já está resolvido. É a fórmula mais fácil e eficiente para a solucionar qualquer problema. Nunca coloquem um guloso na frente de uma mesa repleta de iguarias. Este não é um conselho que possivelmente venha ajudar, mas é uma lei, e a lei se responsabiliza pelos resultados, basta que sigamos suas normas. Quando alguém se afasta de um amigo, a amizade entre ambos morre, para isso nem precisa contender ou discutir, basta o distanciamento. Quando um drogado quer se afastar do seu vicio, precisa antes de qualquer esforço distanciar-se da turma dos drogados e traficantes, e tornar a aproximar-se dos seus pais e verdadeiros amigos.

Sabemos que toda a morte é dolorida, o vicio também não quer morrer, por isso luta tanto para abandonar o corpo do viciado, mas com a decisão de sepultá-lo ele morrerá para sempre.  A união entre a umidade e o calor faz a semente nascer, que a semente do bem nasça a partir de hoje em nossos corações e possamos viver longe da escravidão dos vícios e paixões deste século, e que Deus nos abençoe com o orvalho do céu...




Contato: mazzarollo@coimpressa.com.br



José Mazzarollo está todos os dias na rádio Metrópole AM 1570, às 8h e 18h; e aos sábados das 17h30min às 18h30min;Todas as Segundas das 19h às 20h, no Programa Comando da Cidade na TV Urbana e no Programa Momento Espiritual, todas as Segundas das 20h30min às 21h na TV Urbana (UHF 55 e NET 11); Também  o livro, “Receitas Espirituais”, disponível em todas as livrarias.

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