quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Máscaras de proteção contra o contágio da nova gripe H1N1 estão sendo descartadas na via pública em Esteio





As mascaras em casos especiais se tornaram acessórios indispensáveis no dia-a-dia de muitas pessoas, principalmente das que trabalham na rede municipal de saúde. Alguns pacientes utilizam as mascaras convencionais, disponibilizadas para se prevenir contra a gripe suína e infelizmente, ao sair do Hospital Municipal São Camilo, irresponsavelmente, jogam fora na via pública suas máscaras. O incidente demonstra como a falta de educação ainda é grande em Esteio. Em minha opinião, salvo melhor juízo, essas máscaras precisariam ser descartadas em um lixo especial e depois incineradas. Não deveriam ser jogadas no lixo, comum e o chão, certamente não é lugar de jogar nada.

A nova gripe suína (vírus H1N1) está deixando o município de Esteio em alerta nesses últimos dias, considerando que já foram detectados vários casos de pessoas infectadas em diversas cidades do nosso Estado e inúmeras suspeitas ainda estão sobre analise das autoridades médicas.

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal. Para evitar a contaminação está sendo recomendado o uso de máscaras. Em Esteio a prática irresponsável de abandonar máscaras cirúrgicas usadas para evitar o contágio pelo vírus H1N1 na via pública, tem se tornada corriqueira.

Para evitar contágios pelo vírus H1N1, a nova gripe ou suína, que já se faz sentir em Esteio algumas farmácias da cidade que estão comercializando máscaras já esgotaram o estoque do produto. O responsável por uma empresa distribuidora de máscaras, afirma que se o ritmo da procura do produto continuar até o final do ano, não será possível dar resposta à procura.

As máscaras utilizadas por pacientes para se proteger do contágio da nova gripe H1N1 estão sendo descartadas de forma aleatória na via pública em Esteio, principalmente defronte ao Hospital Municipal São Camilo. Pedestres que passam pelo local dizem que têm encontrado máscaras usadas abandonadas e nas imediações da casa de saúde esteiense. Na tarde da terça-feira (04/08/2009), o Clíck indiscreto do dia-a-dia encontrou pelo menos duas máscaras usadas abandonadas na calçada (fotos – 04/08/09).

Desconsiderando o eminente perigo da nova gripe, algumas pessoas fazem uma coisa dessas. “Cheguei aqui hoje (terça-feira) de manhã para buscar minha mãe que estava hospitalizada e pisei em uma máscara jogada no chão. Chamei um motorista de taxi para olhar e ele me disse que máscaras jogadas na calçada estão ficando uma coisa comum”, contou a comerciária Elizete dos Santos, de 22 anos.

Máscaras descartáveis jogadas no chão deveriam ser depositadas em uma lixeira especial. “Como as pessoas aqui em Esteio são mal educadas”, disse o mecânico Vilson, de 60 anos. Ao lado de um amigo, que tinha ido ao hospital fazer companhia a irmã, que aguardava consulta. “Acredito que a máscara sozinha não transmite nada, mas é falta de higiene jogá-la assim, na via pública”, disse Vilson.

As autoridades municipais de saúde em Esteio deveriam instalar no saguão, no pátio e nas imediações do Hospital Municipal São Camilo, lixeiras diferenciadas para o descarte das máscaras. As lixeiras deveriam ser parecidas com os cestos comuns já existentes no hospital, mas com uma placa com o alerta: “Deposite aqui sua máscara”. Além disso, oferecer sacos plásticos especiais para materiais infectantes. Esses materiais deveriam ser recolhidos diariamente e devidamente encaminhados para uma empresa responsável por sua desinfecção e envio ao aterro sanitário.
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