sábado, 30 de abril de 2011

A realidade do nosso cotidiano e os caminhos abandonados pela municipalidade.



Fotos: 19/04/2011 - Rua 24 de agosto, centro de Esteio
Local reservado para os "MINDINGOS"no centro de Esteio.

A cidade (que quer ser) mais humana não constrói albergue, creche, asilo, casa de passagem ou refeitório popular e muitas pessoas continuam abandonadas.
 
O morador de rua que, geralmente vem com uma história de sofrimento, descaso da população, vício, miséria, doença, incompreensão familiar e principalmente a omissão de alguns políticos, continua sendo a maior vítima da ausência do poder público que finge que não vê. O descaso de alguns governantes é tão previsível quanto intolerante. Eles decidiram seguir pelo caminho mais fácil e sem obstáculos. Infelizmente adotam a postura que aponta para um único responsável: o próprio morador de rua. 



Fotos: 26 e 01/04/2011 - Passeio público do Parque Municipal

Um morador de rua construiu uma “casa” na calçada do Parque Municipal Galvani Dornelles Guedes, mas ele não aparece nos mapas da secretaria responsável pelas ações sociais. Um dos problemas da prefeitura de Esteio, uma Cidade que, dizem deseja ser mais humana, é não resolver o problema de quem está desempregado, doente, morando na rua, passando fome e precisando de apoio para viver com dignidade.




Fotos: 25/04/2011- Passeio Público do Hospital Municipal
Em Esteio alguns moradores de rua, na ausência do poder público, só encontram alimentação nos cestos de lixo, outros na caridade da população. Infelizmente, na prática a municipalidade não parece querer  que a cidade um dia seja mais humana, como dizem. 

Por aqui não existe casa de passagem, asilo, albergue municipal ou refeitório popular, mas o inverno já se aproxima, com ele ás noites frias e muitas as pessoas continuam “vivendo” nas ruas. Nada mudou. 


Fotos: 28/04/2011- Rua Rio Pardo, defronte a Escola Augusto Meyer


 Fotos:25/04/2011, centro de Esteio, em frente ao antigo prédio da Secretaria Municipal de Saúde.
Na sua maioria os mendigos, andarilhos, indigentes ou moradores de rua vivem doentes, sujos, maltrapilhos, fazem da via pública o seu “lar doce lar” e podem ser vistos diariamente perambulando pela cidade. Dizem que moram na rua porque não tem outro lugar para morar.  Encontramos muitos diariamente e cada um tem o seu estilo de “viver”, sua história triste e seus problemas sem solução, que na maioria das vezes, o poder público e a comunidade em geral não desconhecem, mas ignora.

Até quando? 

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