Foto capturada dia 10/02/2011, defronte a estação Trensurb/Esteio. |
Foto capturada hoje, dia 10/01/2011, na rua 24 de agosto, centro de Esteio. |
Foto capturada hoje, dia 11/01/2011, no passeio público do Parque Municipal Galvani Dorneles Guedes, em Esteio |
Tal situação de indigência é devido aos moradores de rua não poderem garantir a própria sobrevivência e forçados a viver nas ruas, perambulam de um local a outro. A municipalidade não oferece abergue noturno municipal (pernoite), restaurante popular, serviço de higienização, acompanhamento e encaminhamento social para essa população carente que vive nas ruas.
A prefeitura de Esteio deveria atender as pessoas com trajetória de vida nas ruas da cidade, com o objetivo de programar e executar uma política pública de atendimento e assistência.
Os moradores de rua de Esteio precisam da ajuda, carinho e atenção da municipalidade para saírem das ruas. Muitos deles foram colocados por seus familiares para fora de casa, bebem, usam drogas e estão doentes. Alguns saíram de casa e abandonaram a família por vontade própria. Morando nas ruas da cidade, fica cada vez mais difícil se reerguerem porque estão abandonados, principalmente pelo poder público.
Alguns vivem em “casas” improvisadas no passeio público, sob viadutos, marquises e passarelas e por não terem para onde ir, permanecem ali até morrer. Citamos por exemplo, o caso (postado no Clíck indiscreto do dia-a-dia), do mendigo que foi encontrado morto na escadaria do Clube Aliança, no centro de Esteio.
A mim me parece que a municipalidade não enxerga esses moradores de rua, não percebem o sofrimento deles e não tentar ajudar de alguma forma. O que eles precisam na verdade, é se sentirem respeitados e acolhidos com dignidade, para que possam retornar à sociedade.
Faltam programas voltados para o atendimento à população de rua. Oferecendo suporte técnico necessário à reintegração dos moradores de rua na sociedade. A municipalidade deveria, pelo menos, oferecer serviços de higienização, guarda-volumes, providenciar documentos, lavagem de roupas, acompanhamento médico, social e lazer, curso profissionalizante, alfabetização (se for o caso) por um período de no mínimo um ano. Durante este período os moradores de rua deveriam ser trabalhados na sua reinserção social e profissional. A final, Esteio não é uma cidade que quer ser mais humana?
Infelizmente o Município de Esteio não oferece (porque não tem), casa de passagem, asilo, albergue, refeitório popular ou creche municipal. O que fazer?
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