sábado, 1 de outubro de 2011

Grupos de pessoas invadem área de terra na zona urbana, em Esteio



Terrenos invadidos na Rua Rio Pardo, em Esteio.
  "A maioria dos terrenos baldios em Esteio estão aqui só para especulação imobiliária”, denuncia um dos invasores.


Lotes invadidos na Avenida Luiz Pasteur em Esteio, limite com o Município de Sapucaia do Sul, próximo a Vila Pedro Simon.
A legislação nem sempre pune o invasor, mas a experiência ensina que todo ato de posse, certamente começa por uma invasão.

 O direito à propriedade e o direito à moradia, são condição de sobrevivência da cidadania que estão gerando conflitos na busca de soluções para o problema habitacional urbano, em Esteio. 

Grupo de famílias sem-terra invadiu na manhã de ontem (30/9) uma área próxima a Escola Augusto Meyer (Premem), na cidade de Esteio. Cerca de 50 famílias entraram na propriedade e montaram acampamento improvisado nos lotes invadidos. Essa área fica no final da Rua Rio Pardo, na zona urbana do Município de Esteio, no limite com a Avenida Luiz Pasteur (Vila Pedro Simon), em Sapucaia do Sul. 

Rua Rio Pardo, em Esteio.

Um dos líderes do movimento, disse que a invasão ocorreu porque eles não têm onde morar e entendem que a área está abandonada e com débito (IPTU) na Prefeitura de Esteio. Ele esclareceu que sem ordem judicial válida, as famílias não vão deixar a área. “A invasão foi ordeira e a conversa (com as autoridades) foi absolutamente pacífica e não houve animosidade”, afirmou.


Rua Luiz Pasteur, limite entre os municípios de Esteio e Sapucaia do Sul

A maioria dos sem-teto ou desabrigados que invadiram os terrenos de propriedade particular, na Rua Rio Pardo, vivem em casa de parentes, de favor, em área de risco (à beira de rios, arroios e sangas, por exemplo) ou na periferia, em pequenos imóveis alugados. Nas vilas da Grande Porto Alegre reside a maior parte dos sem-teto que estão aguardando a decisão judicial, referente ao pedido de reintegração, solicitado pelos proprietários dos lotes invadidos. 


A maioria das pessoas são a favor das invasões, desde que seja com a terra dos outros.


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