quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Em Esteio, entra e sai governo e o "Lixão da Barreira" é um problema que continua sem solução.

 
Quem vai ao Parque Primavera utilizando a Avenida João Paulo I, logo no final da via pavimentada, percebe o mau cheiro e o lixo à beira do caminho. Para quem não passa por lá regularmente, não imagina que estão fazendo com a Barreira, uma verdadeira lata de lixo e o que é pior, ao alcance de crianças, cães e gatos.
O lixo é um dos problemas que tem afligido a população das Vilas Barreira e Hípica, certamente as mais pobres e desassistidas pelo Poder Público do Município de Esteio.



Imagens capturadas no dia 24 de outubro de 2011, pela lente do Clíck indiscreto do dia-a-dia, em Esteio.
Não é possível a população de Esteio continuar assistindo o Poder Público Municipal (sem fiscalização),  continuar de braços cruzados tanto tempo, assistindo algumas pessoas e empresas esteienses e de  cidades vizinhas, jogarem lixo na Osvaldo Jessus Vieira (travessa da Boqueirã) e na principal rua de acesso a Vila Barreira.

 
Na estrada de chão batido  é comum vermos toda espécie de lixo depositada ao longo da Barreira.  O lixão está localizado em uma área de terra abandonada, onde todo o tipo de lixo é depositado diariamente a céu aberto (nas “barbas” do poder público), o que certamente provoca contaminação da água, do solo e do ar. Além de gerar mau cheiro servem de viveiro para proliferar roedores, diversos insetos e transmitir todos os tipos de doenças. Basta qualquer chuvinha e esse lixo vai sair por ai entupindo os bueiros da rede de esgoto pluvial, causando doenças e mais problemas para a população.

O Lixão das Barreiras em Esteio é um verdadeiro veneno para o ser humano, para o solo e causa um cheiro insuportável. No dia 24/11/2011, encontramos animais mortos, água contaminada, vidros quebrados, fezes, lixo doméstico, pneus, produtos químicos, lâmpadas fluorescentes quebradas, móveis, eletroeletrônicos estragados, roupas, sapatos, baterias de celular, sacolas plásticas com animais mortos e lixo doméstico, brinquedos, garrafas de plástico e vidro, galhos de podas de árvores, absorventes femininos, papel higiênico, preservativos masculinos, pilhas, carbonos, baterias de telefones celulares, embalagens medicamentos que aos poucos se infiltram na terra onde se acumulam ao longo do tempo. Quando chove, a coisa piora: o lixo é arrastado contaminando tudo por lá, liberando toxinas e o cheiro insuportável, por causa da liberação de um gás fedido. 


O lixo é um dos problemas que tem afligido a população das Vilas Barreira e Hípica, certamente as mais pobres e desassistidas pelo Poder Público do Município de Esteio.
Em Esteio o grande problema não é só na coleta de lixo como também seu armazenamento, reciclagem e tratamento. Aqui o povo que paga a conta do IPTU, onde a coleta do lixo representa parte significativa do valor, ainda tem que conviver com o lixo sem tratamento adequado.
“A nossa vila virou depósito de lixo de pessoas que passam por aqui. Elas jogam o lixo na rua e vão embora para suas casas. Para nós, moradores da Vila Barreira, restam o mau cheiro, ratos, baratas, moscas e as doenças”, denuncia um morador.

Muitas pessoas são obrigadas a passar pelo local, crianças brincam e adultos catam objetos para reciclagem sem usar luvas e máscaras. Todos podem sofrer com doenças como leptospirose e cólera. No lixão das Barreiras é muito comum as pessoas colocarem fogo no lixo e essa queima libera gases poluentes.

Os resíduos sólidos oriundos de pequenas reformas, podas de árvores, lixo doméstico e industrial depositado irregularmente nas Barreiras e nos terrenos baldios vêem se constituindo como um grave problema ambiental e têm contribuído para a redução da qualidade de vida na cidade de Esteio.

Em decorrência de fatos reincidentes na Vila  Barreira, esteienses pedem a atenção das autoridades municipais para que fiscalizem o transporte, impedindo o abandono irregular de lixo na via pública. Esperam que o proprietário do terreno abandonado seja notificado, a fim de tornar a “cidade mais humana” também mais limpa e aprazível.



Quem não anda muito preocupado como problema, nestes últimos anos, é o pessoal da limpeza urbana, vigilância sanitária, obras e do meio ambiente.
Nas fotos, a “rua de chão batido” e abandonada pelo Poder Público Municipal durante os anos de 2009, 2010 e 2011. Com grande fluxo de veículos e pedestres a “rua” liga as Avenidas asfaltadas, João Paulo I (das antenas), Jardim Planalto, com Lindolfo Collor, no Parque Primavera “Território de Paz” em Esteio. O local é conhecido pela população esteiense por servir como depósito “clandestino” de lixo. Entra e sai governo e as secretarias municipais de Meio Ambiente, Vigilância Sanitária além da Limpeza Urbana, até hoje ainda não conseguiram solucionar o problema. O ano de 2011 já passando e o “Lixão das Barreiras” como é conhecido, continua lá preocupando a população. Faltou competência?




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