sábado, 12 de julho de 2014

As ruas da Cidade de Esteio são agasalhadoras da miséria dos desabrigados

Administradores da "Cidade mais humana" deveriam resgatar os moradores de rua para o convívio social.
Em Esteio, não há casa de passagem, abrigo ou albergue para atender os desabrigados. As equipes técnicas especializadas são pequenas e a justificativa deve ser o descaso ou a falta de verba. Imagem capturada pelas lentes do clíck indiscreto, na rua Maurício Cardoso, em julho de 2014, centro de Esteio.
Os moradores de rua contam com uma precária assistência social e parcos recursos do limitado Centro de Referência Especializado de Assistência Social, um convênio com o governo federal. Os servidores dos Creas de Esteio são profissionais competentes, mas, com poucos recursos a disposição para o bom desenvolvimento do trabalho. Imagem capturada pelas lentes do clíck indiscreto, na rua Maurício Cardoso, em julho de 2014, centro de Esteio.
Esteio não é referência no tratamento aos moradores de rua. Infelizmente o resgate social por aqui ainda é muito precário e não existe um programa da prefeitura, trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana percorrendo o município e acolhendo pessoas em situação de vulnerabilidade social. Imagem capturada pelas lentes do clíck indiscreto, na rua Maurício Cardoso, em julho de 2014, centro de Esteio.
Em Esteio, não há espaço adequado para encaminhar os moradores de rua que necessitam de cuidados básicos. A equipe de servidores do Creas não deixa de atender as denúncias da população. Na primeira abordagem eles conversam, anotam os dados, verificam a situação do morador de rua, mas não conseguem atender a demanda, encontrando várias dificuldades para prosseguir o tratamento até o final. Imagem capturada pelas lentes do clíck indiscreto, na rua Maurício Cardoso, em julho de 2014, centro de Esteio.
  


Em Esteio, durante o rigoroso inverno no Sul, com as baixas temperaturas e sem albergue ou casa de passagem, tende a aumentar o risco de morte dos moradores de rua, daí que os acolhimentos deveriam ser ampliados em caráter emergencial.

  O poder público municipal de Esteio deveria manter na cidade serviços e programas de atenção à população de rua garantindo padrões éticos de dignidade e não violência na concretização de mínimos sociais e dos direitos de cidadania a esse segmento social de acordo com a nossa Constituição Federal. Em Esteio, todas as pessoas que vivem em vulnerabilidade social deveriam ser inseridas no cadastro único para receber os benefícios do governo federal. 

  A mim me parece que administração municipal de Esteio também é responsável pelas políticas de proteção à população de rua e para isto, construir albergue, casa de passagem, asilo ou abrigo (sem tempo máximo de permanência), além de um refeitório popular. Deveria criar centros de acolhida que funcionem, incluindo os serviços e programas especiais direcionados à população de rua. Alguns locais destinados apenas para homens, outros para mulheres, outros ainda que ofereçam vagas para mulheres com filhos, com funcionamento permanente, isto é, 24 horas por dia, passando os abrigados por avaliação periódica

  A atual administração esteiense deveria fornecer diariamente à população em situação de miséria, que vive nas ruas, as mínimas condições de pernoite, alimentação, higiene pessoal, lavagem e secagem de roupas, guarda-volumes, trabalho sócio-educativo e serviços de documentação.

  Enquanto este “milagre” não acontece à municipalidade deveria acolher os desabrigados através da ampliação dos contratos e convênios emergenciais de prestação de serviços com associações civis de assistência social, para abrigar pessoas em situação de rua nas mais diversas situações, inclusive com histórico e comprometimento com álcool, drogas, perdas de família, sem emprego ou debilidade mental (recebendo acompanhamento profissional), entre outros.










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