Administradores da "Cidade mais humana" deveriam resgatar os moradores de rua para o convívio social.
Em Esteio, durante o rigoroso inverno no Sul, com as baixas temperaturas e sem albergue ou casa de passagem, tende a aumentar o risco de morte dos moradores de rua, daí que os acolhimentos deveriam ser ampliados em caráter emergencial.
O poder público municipal de Esteio deveria manter na cidade serviços e programas de atenção à população de rua garantindo padrões éticos de dignidade e não violência na concretização de mínimos sociais e dos direitos de cidadania a esse segmento social de acordo com a nossa Constituição Federal. Em Esteio, todas as pessoas que vivem em vulnerabilidade social deveriam ser inseridas no cadastro único para receber os benefícios do governo federal.
A mim me parece que administração municipal de Esteio também é responsável pelas políticas de proteção à população de rua e para isto, construir albergue, casa de passagem, asilo ou abrigo (sem tempo máximo de permanência), além de um refeitório popular. Deveria criar centros de acolhida que funcionem, incluindo os serviços e programas especiais direcionados à população de rua. Alguns locais destinados apenas para homens, outros para mulheres, outros ainda que ofereçam vagas para mulheres com filhos, com funcionamento permanente, isto é, 24 horas por dia, passando os abrigados por avaliação periódica
A atual administração esteiense deveria fornecer diariamente à população em situação de miséria, que vive nas ruas, as mínimas condições de pernoite, alimentação, higiene pessoal, lavagem e secagem de roupas, guarda-volumes, trabalho sócio-educativo e serviços de documentação.
Enquanto este “milagre” não acontece à municipalidade deveria acolher os desabrigados através da ampliação dos contratos e convênios emergenciais de prestação de serviços com associações civis de assistência social, para abrigar pessoas em situação de rua nas mais diversas situações, inclusive com histórico e comprometimento com álcool, drogas, perdas de família, sem emprego ou debilidade mental (recebendo acompanhamento profissional), entre outros.
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