No posto policial desativado havia uma placa de bronze e hoje não existe mais. Desapareceu. Se a placa está na prefeitura, na brigada ou em outro lugar no município ou fora dele, que ela seja recolocada em seu devido lugar. “Sumiu a placa. Se essa placa não aparecer, peço que o responsável pelo prédio faça uma ocorrência policial para resolver o caso”, disse um esteiense.
O prédio público na Avenida Celina Kroeff, 389, no Bairro Novo Esteio, foi idealizado e construído para atender reivindicação dos moradores do bairro, com recursos do CONSEPRO, Prefeitura Municipal de Esteio e comunidade, em um terreno destinado pela Secretaria da Agricultura do Estado, a pedido do atual diretor do Parque Assis Brasil Paulo Demoliner e inaugurado no ano de 1991, para sediar um posto policial da Brigada Militar. Atualmente o prédio serve de moradia para uma família, que vive no imóvel há vários anos.
Pertencente ao governo do Estado, o imóvel foi repassado para ao 34º BPM, sediado em Esteio, quando surgiu a intenção de receber a unidade policial militar. Segundo informações, devido a questões operacionais e técnicas o posto foi desativado. Mas agora, a comunidade do Bairro Novo Esteio está novamente reivindicando, em um Abaixo Assinado, por falta de segurança, a reabertura do antigo posto policial, que deveria abrigar uma unidade de policiamento comunitário. Moradores afirmam que a iniciativa foi do Cel Jorge Luiz Agostini, em 2009, quando era o titular do Comando de Policiamento Metropolitano – CPM, na presença e concordância do atual prefeito de Esteio Gilmar Rinaldi (PT).
O prédio construído e inaugurado na administração do então prefeito Clodovino Soares, com a presença de várias idealizadores da obra. Entre eles destacamos a presença do próprio prefeito Clodovino Soares, Rafael Ortiz, na época presidente do CONSEPRO, Cel Antonio Carlos Maciel comandante Geral da Brigada Militar e comandante da unidade da Brigada Militar em Esteio, Ten Carlos Adriano Klafke dos Santos.
O mais curioso é que o prédio foi descaracterizado. Embora ainda mantenha a torre com a antena dos rádios de comunicação da polícia e o pedestal destinado a solenidades de hasteamento das bandeiras, a placa de bronze, colocada no dia da inauguração e o brasão da Brigada Militar sumiram. O prédio, pelo que parece, não recebe manutenção, pintura e vários vidros das abertura estão quebrados.
Um antigo morador diz que, logo após a saída do posto policial da Brigada Militar do imóvel, o prédio foi cedido à família de um soldado que foi morar no prédio para ajudar a cuidar do patrimônio. Depois com a troca do comandante do 34º BPM/Esteio, a família do soldado foi substituída pela família de um sargento. Todos moradores sabem que terão de sair quando o Estado resolver usar novamente o prédio.
A placa de bronze que ficava na entrada do prédio público não está mais lá, desapareceu. Contava um pouquinho da história do lugar. Sumiu. A placa de bronze dava informações sobre os idealizadores, a data de inauguração, entre outras.
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