quinta-feira, 19 de março de 2009

Não se fazem mais cavalos como antigamente.





O simples ato de observar pequenos fatos em nosso dia-a-dia percebemos ações estranhíssimas e inusitadas, como por exemplo, um cavalo comendo sacos de lixo. O eqüino mastigava com vontade aqueles sacos plásticos de um supermercado esteiense, sorvendo o plástico com vontade.



Querendo ruminar aquele alimento que fazia parte do conteúdo para dentro do seu bucho. Fiquei parado, olhando, incrédulo... depois, muito depois apertei o botão do clíck. Alguns minutos mais tarde, outro cavalo se aproximou das cerca e começou também a comer frutas podres que estavam lá, ornamentando o lixão do Residencial Neuza Brizola, mais conhecido por Hípica.



Considerando que os sacos de lixo estavam colocados no passeio público, próximo a um matagal. Tinha capim verdinho à vontade para alimentar muitos cavalos e ainda sobrava para os esteienses mal educados. Os cavalos não deram a menor importância para a clorofila da graminha verdinha, preferiam os restos que os esteienses, produzem diariamente e depositam nas calçadas da cidade a comer uma gotosa, suculenta e nutritiva grama orvalhada.



A comunidade esteiense não agüenta mais ter de andar pelas ruas da cidade e se deparar com cavalos atrelados à carroças, sendo espancados, enquanto trabalham com os cascos arregaçados, feridos, doentes, quase cegos e muitas vezes famintos, carregando lixo que serão depositados na via pública ou em terrenos baldios. A prefeitura deveria interditar os postos de coleta e depósitos clandestinos de lixo..

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