Jamais deve-se misturar a mentira para levar alguém à verdade.
por José Mazzarollo
A palavra natal, significa nascimento, e ao nascer damos partida a uma nova vida, é neste sentido que as festas natalinas comemoram o nascimento de Jesus Cristo. Infelizmente é nesse período do ano que acontecem as maiores tragédias, o aumento dos suicídios e grandes desilusões que angustiam as almas. Esse Jesus que nasce uma vez por ano e depois é deixado de lado, é um Jesus mais para figurar no presépio do que para morar no coração. Tentando buscar espiritualmente uma explicação para as consequências negativas desta data, localizamos na história a sua origem. Porque a origem carrega eternamente as marcas do seu autor, e este recebe as reais honras de todos os participantes. O mundo cristão adotou esta data como o dia do nascimento de Jesus, e neste dia, há troca de presentes e festejos diversos com rituais religiosos típicos. Para que todos saibam, esta festividade foi importada dos pagãos e nada tem a ver com o nascimento de Cristo, mesmo porque, Jesus nasceu longe desta data e não deixou nenhum registro comemorativo do seu aniversário. Mesmo durante sua peregrinação, não houve nenhum registro ou recomendação bíblica neste sentido.
José Mazzarollo |
O mundo pagão mantinha suas festividades, e antes mesmo da vinda de Cristo, os hebreus foram severamente advertidos a não se contaminarem com os rituais dos seus vizinhos idólatras. No entanto, muitos reis de Israel cometeram abominações ao Senhor com adoração a ídolos e cultos a deuses estranhos. A profanação do templo chegou a tal ponto que Deus permitiu a sua destruição definitiva para evitar maiores pecados sobre o povo. A festa natalina foi introduzida no mundo cristão a partir de Roma, entre os séculos quarto e quinto, juntamente com a festividade da Saturnália, um culto ao deus Saturno, o deus do tempo e das colheitas, grandes festejos e comemorações aconteciam em todo o império. Também no dia vinte e cinco de dezembro celebrava-se o dia do nascimento do sol; “natalis solis inviectus”, uma adoração idólatra comemorada desde a Babilônia.
A partir destas informações temos o dever de rever nosso ritual de fé se desejarmos realmente ser cristãos. Ou não dar importância alguma e continuar praticando um ritual por tradição e arcando com as consequências. No entanto devemos saber o quanto é grave fazer um ritual religioso a Jesus, sabendo que o autor foi o diabo. O que acontece com os detentores de produtos e marcas importantes? Qualquer que desejar obtê-los paga royalties ao seu criador. Se no mundo material os homens exigem remuneração pela marca dos seus produtos, imaginem o preço que o diabo cobra pelos praticantes das suas invenções. As marcas espirituais não tem vencimento, passam de geração em geração, creditando virtudes aos que seguem os ensinos dados por Deus, ou aumentando pecados quando praticadas dentro da origem do mal.
O diabo sutilmente introduz mentiras com fachada de verdade, pois, esta prática entrou para a igreja cristã, justamente com o objetivo de facilitar a aceitação do cristianismo pelos pagãos. No quarto século a religião cristã foi estabelecida sobre todo o império romano por decreto de Constantino, os pagãos precisavam ser agradados e a tolerância aos seus ritos lhe permitiu entrarem para a igreja com seus ídolos e comemorações. Jamais deve-se misturar a mentira para levar alguém à verdade. A decisão de seguir a Cristo segue uma cartilha exclusiva e única. Tentar inserir promessas e agrados para aumentar as fileiras dos convertidos é introduzir trevas no meio da luz. Jesus deu o sangue por nós, pagou o devido preço pelas almas que desejam segui-lo, não necessita de auxilio externo nem de acordos para concretizar uma conversão, basta que o candidato se disponha a seguir seus ensinos e terá amplas condições de seguir as boas novas do evangelho. E que Deus nos abençoe com orvalho do céu.
Contato: mazzarollo@coimpressa.com.br
José Mazzarollo está todos os dias na rádio Metrópole AM 1570, às 8h e 18h.
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