Nossa Senhora da Conceição (Oxum) é uma entidade, ou inteligência que se manifesta na água doce, conhecida como Espírito Planetário da Terra.
Uma vez por ano as nossas praias na orla marítima, se enchem de esteienses que à Iemanjá vão render culto. No Rio dos Sinos Oxum também recebe a homenagem de milhares de pessoas. De vez em quando as “casas de religião”, igrejas, terreiros e ilês da cidade também superlotam para render homenagens a estas entidades.
Em certos e determinados dias as capelas, igrejas, catedrais, conventos e seminários católicos se enchem de pessoas que lá comparecem, igualmente, para render culto a Virgem Maria, Nossa Senhora dos Navegantes ou Nossa Senhora da Conceição. Os pedidos são geralmente os mesmos: casos de amor para Iemanjá ou para Santo Antônio resolver, pedidos de curas, casamentos, empregos, fortuna e outras solicitações, algumas extravagantes, mas todas feitas com muita fé e muita esperança.
Daí dizermos sempre: Não assiste razão alguma ao clero quando procura ridicularizar as cerimônias umbandistas, pois todas elas são cópia fiel ou ligeiramente modificada das que se realizam nas igrejas católicas. Espero que o leitor, não confunda; Umbanda pura e verdadeira, aquela que não faz sacrifício de sangue, trabalha com evangelização e cura, onde os médiuns se vestem de branco e não cobram absolutamente nada de ninguém, como a "umbanda" cruzada ou outras coisas piores que andam por aí nas mãos de pessoas inescrupulosas, difamando o nome da religião pura e verdadeira.
Yemanjá (Nossa Senhora dos Navegantes = na Vega antes) é uma entidade, ou inteligência que se manifesta na água salgada, também conhecida como Espírito Planetário da Terra.
A fumaça do charuto ou o incenso, as vestes das médiuns ou as das freiras, o alcóol da cachaça, champanhe ou do vinho, as guias e os escapulários, a língua latina, latim, o patoá africano, imagens bentas por padres ou por caboclos, velas de igreja ou de terreiro, hinos com harmônio ou com tambores, cumprir promessas ou executar despachos, cruzes e gestos com as mãos ou pontos riscados no chão, tudo isso (e muito mais) nos faz asseverar que uma crença se assemelha à outra, e que, por isso mesmo, há milhões de católicos que freqüentam ambos os meios, como bem comprovou, em suas pesquisas, com autorização das altas autoridades eclesiásticas, o reverendíssimo Frei Boaventura kopemburg, de Novo Hamburgo (RS), já falecido.
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