sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Calçadas do município de Esteio se transformaram em armadilhas para a circulação de pessoas.





O Clíck indiscreto do dia-a-dia em 2010 tem mostrado como o passeio público, parte do espaço que cabe ao pedestre, vem sendo utilizado de forma irregular por alguns comerciantes. Além disso, sem a conservação necessária e acesso a cadeirantes, a maioria das calçadas do município de Esteio se transformaram em armadilhas para a circulação de pessoas.

Não é de hoje que a população esteiense vive reclamando ao executivo municipal, de ruas e avenidas onde as calçadas estão obstruídas por objetos variados. Como exemplo, a calçada da Avenida Presidente Vargas onde os comerciantes continuam colocando expositores, automóveis e todo o tipo de mercadoria, inclusive objetos de contrabando, descaminho ou “piratiados”. Os pedestres e cadeirantes em alguns locais têm que fazer a opção por andar fora da calçada, correndo o um risco de serem atropelados.

Verificando as condições de acesso que os portadores de deficiência física encontram para transitar nas calçadas e alguns órgãos públicos de Esteio constatamos que é precária a situação. Os obstáculos que os cadeirantes enfrentam vão desde a ausência de rampas, inclusive nas faixas de segurança para pedestres, à falta de banheiros públicos adaptados.

O governo municipal deveria tomar as devidas providências urgentes, não só quanto a esse caso, mas todos que se encontram nas mesmas condições, inclusive no interior do município. Para isso, também deveria providenciar na orientação dos infratores e depois, se for o caso, a cobrança de multas aos que infringirem os direitos dos pedestres.





Deveria ser vedado obstruir os passeios públicos com qualquer atividade econômica, estacionamento de veículo, colocar lixo, entulho e outros objetos que dificultem a circulação de transeuntes nas calçadas. Acho que solução do problema passa pelo espírito de coletividade, bom senso, cordialidade, e disposição do poder público municipal. Em minha opinião a solução é mais simples do que parece, custa muito pouco e não dói quase nada. É só querer.

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