Nas fotos acima (capturadas hoje, sábado, dia 27/02/2010) um dos modelos de rampa de acesso à cadeirantes utilizado em Esteio.
Na cidade de Esteio existem obstáculos para as pessoas portadoras de deficiência que podem ser encontrados a cada esquina. Degraus e rampas, quando existem, na maioria mal planejada dificultam ou mesmo impedem o acesso destas pessoas aos prédios e repartições públicas. Embora existam leis estabelecendo a acessibilidade dos cadeirantes para as casas comerciais e prédios públicos, ainda é fácil encontrar em nossa cidade locais que não respeitam essas regras.
Em Esteio a maioria dos prédios públicos, inclusive o acesso ao gabinete do excelentíssimo prefeito municipal, ainda não estão adequados à lei de acessibilidade. Como não há rampas de acesso, o cadeirante encontra dificuldade e não pode adentrar ao gabinete sem ser conduzido (no colo) por outra pessoa, devido às escadas. O mesmo problema se repete em vários outras edificações no município.
Quem conhece Esteio sabe que para uma pessoa se locomover com cadeira de rodas pelas ruas da cidade é um desafio. Ela se arrisca porque as calçadas, na maioria estão cheias de lixo, obstáculos diversos, esburacadas, com desníveis , rachaduras e ocupadas por automóveis estacionados em local inadequado , onde não é permitido. E a fiscalização?
Aqui em Esteio tem uma coisa que irrita as pessoas portadoras de deficiência, além do bloqueio dos passeios públicos é á falta de rampas de acesso à cadeirantes. Atento nos momentos de dificuldade que o cadeirante encontra para transitar no passeio público, dá pra sentir o quanto as pessoas se irritam com o descaso da municipalidade.
O problema mais complicado ainda é a colocação de peças de concreto no acesso aos cadeirante, exatamente na faixa de segurança para pedestres e bem no centro da cidade. A pessoa que vê isso, defronte a estação Trensurb/Esteio, pode se queixar para o Zé Bedeu, ligar para o “Bispo” ou denunciar para a prefeitura, que dá no mesmo. Em nada!
Uma solução interessante, pelo menos pra ficar mais visível e transitável, facilitando a vida dos cadeirantes, encontrei na cidade de Punta del Este, no Uruguai. Capturei algumas fotos como exemplo do que deveria ser copiado pelas nossas autoridades municipais. Veja só os acessos de lá, nas fotos abaixo (capturadas em, 09/02/2010):
Quem conhece Esteio sabe que para uma pessoa se locomover com cadeira de rodas pelas ruas da cidade é um desafio. Ela se arrisca porque as calçadas, na maioria estão cheias de lixo, obstáculos diversos, esburacadas, com desníveis , rachaduras e ocupadas por automóveis estacionados em local inadequado , onde não é permitido. E a fiscalização?
Aqui em Esteio tem uma coisa que irrita as pessoas portadoras de deficiência, além do bloqueio dos passeios públicos é á falta de rampas de acesso à cadeirantes. Atento nos momentos de dificuldade que o cadeirante encontra para transitar no passeio público, dá pra sentir o quanto as pessoas se irritam com o descaso da municipalidade.
O problema mais complicado ainda é a colocação de peças de concreto no acesso aos cadeirante, exatamente na faixa de segurança para pedestres e bem no centro da cidade. A pessoa que vê isso, defronte a estação Trensurb/Esteio, pode se queixar para o Zé Bedeu, ligar para o “Bispo” ou denunciar para a prefeitura, que dá no mesmo. Em nada!
Uma solução interessante, pelo menos pra ficar mais visível e transitável, facilitando a vida dos cadeirantes, encontrei na cidade de Punta del Este, no Uruguai. Capturei algumas fotos como exemplo do que deveria ser copiado pelas nossas autoridades municipais. Veja só os acessos de lá, nas fotos abaixo (capturadas em, 09/02/2010):
É impressionante, mas muitos “malacabos” desrespeitam o direito dos cadeirantes porque tem noção da irresponsabilidade do poder público, impunidade e falta de fiscalização. Essas são as mesmas pessoas que furam as filas do SUS, estacionam em local não permitido, passam as sinaleiras (semáforos) no vermelho, que maltratam os funcionários,chutam cachorro na rua e perseguem seus adversários quando ocupam cargo público. Acho que essa gente tem que aprender a fazer algo simples: refletir sobre a vida, sobre cidadania, sobre respeito ao direito do outro, principalmente o direito dos cadeirantes.
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