“Nãopodemos permitir que ímpios e justos ocupem o mesmo espaço, água e azeite não se misturam.”
José Mazzarollo
Quando observamos uma imagem tremida, dizemos que está fora de foco. Por parecer mal aos olhos, e de todas as formas buscamos o foco real para bem identificar as cores e detalhes nela inseridos. Por essa razão a expressão "fora de foco", costuma ser utilizada quando um projeto se desenvolve fora dos reais objetivos para chegar com sucesso aos fins. Pode-se antecipadamente afirmar que está condenado ao fracasso. O mundo está assim. Decisões importantes estão comprometendo o futuro da humanidade por desviarem-se dos princípios lógicos da verdade. A lógica é ciência natural inquestionável para todas as coisas, e não se pode fugir desta realidade. Tomemos como exemplo a violência presente na nossa sociedade, que amedronta a população colocando as pessoas de bem atrás de enormes aparatos de segurança, porque os bandidos estão soltos nas ruas. O estado é responsável e esforça-se em colocar sempre mais soldados nas ruas com o fim de proporcionar tranquilidade a população. O conceito de colocar mais soldados ganhou espaço e consolida-se como único capaz de solucionar o problema. É sem dúvida, um conceito fora de foco. Por este caminho jamais chegaremos a solução da segurança.
A Bíblia nos revela no salmo primeiro, que os pecadores não podem permanecer na congregação dos justos. Este é o conceito dentro do foco real. “Não podemos permitir que ímpios e justos ocupem o mesmo espaço, água e azeite não se misturam”. Aumentar o efetivo militar é uma medida tipicamente fora de foco. Não dá para conceber um conceito tão distante da realidade. O dever dos governos ao contratar soldados é para que retirem do meio comum os malfeitores, e não para impedi-los de agir. O mundo foi parcialmente destruído pelo dilúvio e as cidades de Sodoma e Gomorra tiveram a mesma sorte, tudo porque estavam fora de foco com relação as decisões governamentais do seu tempo. As autoridades se serviam do poder para usufruir benefícios, Deus viu que o mal se sobreporia aos poucos justos que ainda restavam, para socorrê-los precisou aplicar a extrema ação da destruição. Este é o sinal típico do fim que se aproxima para a nossa sociedade. Os atuais legisladores governam de olho nos interesses pessoais e visando perpetuar-se na cadeira legislativa. Quando as leis estão fora de foco, oferecendo amparo ao mal, perde-se a esperança de dias melhores.
Não queremos pregar o apocalipse do fim, mas os sinais são evidentes que os dias encurtam, para nós não importa quando o mundo vai terminar, mas devemos trabalhar com a disposição, como se fosse o primeiro dia e a santidade como se fosse o último. Em vários setores o mundo está fora do foco. O foco das igrejas já não é o coração e o bem estar dos fiéis, mas desceram os olhos para o bolso dos seus fiéis. O matrimônio tornou-se um evento social sem compromisso, a aliança de fidelidade e amor é proclamada pelos noivos sem a mínima disposição de honrá-la. Com relação a obra mais perfeita e grandiosa do universo, a ciência dirige suas pesquisas fora de foco, pois, deveria preocupar-se em buscar o autor de tão perfeita obra, mas pelo contrário, lutam para provar o acaso e o tempo como construtores do universo, desqualificando a Majestade divina da criação. Os cientistas são tão incoerentes que vasculham ruínas, analisam traços e desenhos nas rochas e cavernas, coletam restos de objetos, admitindo autores em tudo, contudo, quando se trata da obra maior e mais complexa, nem cogitam essa possibilidade. E que Deus nos abençoe com o orvalho do céu.
Contato: mazzarollo@coimpressa.com.br
José Mazzarollo está todos os dias na rádio Metrópole AM 1570, às 8h e 18h; e aos sábados das 17h30min às 18h30min;Todas as Segundas das 19h às 20h, no Programa Comando da Cidade na TV Urbana e no Programa Momento Espiritual, todas as Segundas das 20h30min às 21h na TV Urbana (UHF 55 e NET 11); Também o livro, “Receitas Espirituais”, disponível em todas as livrarias.
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