sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Em Esteio crianças continuam arriscando a saúde catando lixo no Lixão "Clandestino" das Barreiras


  Infelizmente o futuro não reserva muitas alternativas para a vida de algumas crianças esteienses que “vivem” catando lixo. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto, no dia 18 de outubro de 2012, no lixão das barreiras, em Esteio.

O perigo de contaminação: crianças são flagradas catando lixo. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto, dia 18 de outubro de 2012, no lixão das barreiras, em Esteio.

A dura e triste realidade: Menino catando lixo em Esteio choca todos que já presenciaram esse tipo de cena. Agora não são somente mulheres e homens buscando comida e objetos no lixo.
Imagens capturadas no dia 18 de outubro de 2012, no “Lixão das Barreiras”, em Esteio
Imagens capturadas no dia 18 de outubro de 2012, no “Lixão das Barreiras”, em Esteio


Imagens capturadas no dia 18 de outubro de 2012, no “Lixão das Barreiras”, em Esteio
Imagens capturadas no dia 18 de outubro de 2012, no “Lixão das Barreiras”, em Esteio


 Desde 2009, quando periodicamente visitamos o lixão das barreiras, sempre encontramos crianças catando garrafa pet, latinhas de bebidas, papelão, roupas, sapatos, ferros, alumínios, entre outros objetos no meio da imundice, no mais conhecido lixão da cidade.  Considerando que o problema continua, entra e sai governo e a mim me parece que até hoje as autoridades tem feito “vistas grossas” para o lixão “clandestino” das barreiras. 

Imagens capturadas no dia 18 de outubro de 2012, no “Lixão das Barreiras”, em Esteio
Imagens capturadas no dia 18 de outubro de 2012, no “Lixão das Barreiras”, em Esteio

Certamente que as crianças não gostam do lixão e preferiam ficar em casa brincando com os amiguinhos ao viver catando garrafa, plástico, lata, papelão e vidro em condições sub-humanas, o que não é diversão para ninguém. Imagens capturadas no dia 18 de outubro de 2012, no “Lixão das Barreiras”, em Esteio


Todas as fotos postadas retratam o cotidiano degradante de algumas crianças esteienses que vivenciam o abandono social e que estão “vivendo” na miséria. No lixão das barreiras, em Esteio, lamentavelmente, esses fatos acontecem tão rotineiramente que grande parte da população já nem se importa mais, são testemunhas do abandono social de seres humanos que vivem às margens da sociedade e o que é pior, estão perdendo a sensibilidade de protestar face ao descaso das autoridades.



As crianças catadoras de lixo disputam o lixo jogado na via pública pela população. Infelizmente elas estão vulneráveis a doenças, ferimentos e infecções, vivendo sem higiene, saúde e educação. A mim me parece que em alguns casos a infância está sendo tratada como lixo. O clíck indiscreto está expondo aqui a constatação de um fato, mas, muitos políticos nos criticam, porque desejam esconder da grande maioria da população a triste realidade em que ainda vivem algumas crianças por aqui. Imagens capturadas no dia 18 de novembro de 2012, no “Lixão das Barreiras”, em Esteio.

Imagens capturadas no dia 18 de novembro de 2012, no “Lixão das Barreiras”, em Esteio.


As imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto, dia 18 de outubro de 2012, continuam retratando a dura realidade e tentam abrir os olhos das autoridades municipais para que constatem sob que condições insuportáveis e inimagináveis vivem algumas crianças esteienses encontradas catando lixo nas barreiras. 


Infelizmente ainda existem crianças esteienses recolhendo materiais de valor para recicladores em um lixão tóxico, expostas a todo tipo de doenças.  Algumas dizem que não tem o que comer e tentam auxiliar a família tirando daí seu sustento, infelizmente sob o grave risco de contaminação.


Diariamente encontramos meninos e meninas no lixão das barreiras o que não é novidade para a maioria da população esteiense. Desde 2009, o clíck indiscreto registra imagens lamentáveis de crianças que têm contato com toda espécie de resíduos, do doméstico ao industrial, catando-o sem o uso de luvas e, na maioria dos casos, até descalços.

  O descaso da família e a falta fiscalização por parte da das autoridades pode ser facilmente constatada, além da ausência dos responsáveis pela proteção dos direitos da criança e do adolescente. A forma que as crianças são encontradas catando lixo em Esteio é preocupante. Não usam luvas, botas, máscaras andam no meio do lixo sem equipamentos adequados, colocando assim, a saúde em risco.

A população esteiense não sabe o que está sendo feito para erradicar o problema definitivamente, pois até o dia 18/10/2012, ainda encontramos crianças catando lixo no mesmo local. As autoridades responsáveis deveriam executar ações que o próprio município de Esteio possa disponibilizar para tentar resolver imediatamente casos como esse, incluindo as famílias em programas sociais, fornecendo orientação para os pais e crianças, retirando elas do lixo e fiscalizando o local para evitar problemas de saúde pública.

Não é de hoje que algumas crianças em Esteio são flagradas procurando e recolhendo objetos descartados no lixão das barreiras.  A situação tem se repetido e registrada pelo clíck indiscreto há pelo menos quatro anos, que são encontradas manipulando lixo. Segundo especialistas em medicina, no lixo, os micróbios poderão chegar até a circulação sanguínea e sem equipamentos adequados as crianças poderão contrair graves doenças.


As fotos do clíck indiscreto são chocantes, mas continuam mostrando a realidade de algumas crianças em nossa cidade. Não importa que sejam adultos ou crianças, mas o que me deixa mais surpreso e preocupado é a indiferença e o descaso do poder público de Esteio que não investe em políticas que não permita crianças catar lixo, que integrem adultos recicladores e a comunidade.

A população de Esteio já está cansada de saber que a legislação brasileira é bem clara e proíbe expressamente o trabalho as crianças menores de 14 anos. Adolescentes entre 14 e 16 anos até podem trabalhar, mas como aprendiz; entre 16 e 18 anos o trabalho é permitido, embora sejam vetadas atividades insalubres e degradantes, como por exemplo, catar o lixo nas ruas.



 
Não dá para tapar os olhos quando encontramos crianças catando lixo em Esteio. É injusto e desumano.

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