Todas as imagens abaixo foram capturadas pelas lentes do Clíck indiscreto hoje, sábado - dia 26/11/2011, na Rua Fernando Ferrari, esquina Rua Gravataí, em Esteio. |
O “pica-pau-motosserra” é o apelido que algumas pessoas atribuem a um ex-vereador esteiense, pensando na comparação do pássaro com o homem e sua motosserra, que fazem serviços “semelhantes”, dizem.
Poucos esteienses destinariam tempo do dia-a-dia observando um pica-pau empenhado em bicar o tronco de uma árvore, como fazem todos os pica-paus: martelam o tronco das árvores, até porque isso exige muita paciência e é muito chato. Infelizmente, ver um pica-pau bicando uma árvore não chega a ser um assunto interessante.
Para a surpresa de muitos, observar o “pica-pau-motosserra” muitas pessoas param, quando uma árvore que vem abaixo, com autorização dos órgãos públicos, mas não espantosamente.
A obra do “pica-pau-motosserra” é uma celebração para pessoas que vivem com medo, principalmente durante os dias de ventos fortes, em pequenas casas, próximas de árvores altas e frondosas, apesar de todos os argumentos contrários dos que morando em outros locais bem distantes, escolhem preservar árvores gigantes próximas a casa dos outros.
Ainda tenho saudades dos meus tempos de criança, quando em Esteio encontrávamos um pica-pau, furando a madeira da árvore, com sua língua comprimida e pegajosa retirava o bichinho (insetos e larvas) que estava lá dentro do buraquinho. Os mais velhos diziam que ele era um médico de árvores. As árvores são importantes para os pica-paus, onde eles retiram alimentos, fazem ninhos, mas eles também são importantes para a saúde das árvores, retiram as larvas e os insetos, que acabam prejudicando elas. Enfim, eles são ligados um ao outro.
Aqui no Brasil existem 47 espécies de pica-paus diferentes, por exemplo: pica-pau branco, pica-pauzinho, pica-pau-anão, pica-pau-rei e muitos outros coloridos, mas só em Esteio é que existe uma espécie raríssima; o “pica-pau-motosserra” que anda derrubando árvores por toda cidade.
Um “passarinho” me contou que as árvores estão apavoradas, até com medo de crescer e os pica-paus (aqueles que picavam madeira com o bico, como antigamente) preocupados com o novo “pica-pau-motossera” que anda derrubando tantas árvores. Afinal, sem árvores os pica-paus (que furam madeira com o bico) certamente desaparecerão e o da “motosserra vai tomar conta do campinho... sem árvores, é claro!
Os esteiense mais antigos sabem que corte de árvore em zona urbana já foi indiscriminado e não se seguia critério algum para derrubá-las. O importante era limpar a área para construção de casa ou plantação. Não havia nenhuma análise para se saber se o local era propício para atividade desejada. Sem o menor controle a destruição era grande.
Agora o corte de árvores é seletivo e tem um mínimo de controle, imagino. Devemos lembrar que cortar árvores não é um procedimento comum entre os esteienses, pois a maioria respeita o meio-ambiente.
Antes do corte uma equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente realiza vistoria no local, depois de autorizar o corte, se houver necessidade, o planejamento de como deverá ser realizado, só então entra em ação a motosserra, cortando os galhos mais grossos e o tronco da árvore. Este procedimento deverá ser feito com seguranç e por pessoas qualificadas.
Todas as imagens abaixo foram capturadas pelas lentes do Clíck indiscreto hoje, sábado - dia 26/11/2011, na Rua Fernando Ferrari, esquina Rua Gravataí, em Esteio. |
Todas as imagens abaixo foram capturadas pelas lentes do Clíck indiscreto hoje, sábado - dia 26/11/2011, na Rua Fernando Ferrari, esquina Rua Gravataí, em Esteio. |
Todas as imagens abaixo foram capturadas pelas lentes do Clíck indiscreto hoje, sábado - dia 26/11/2011, na Rua Fernando Ferrari, esquina Rua Gravataí, em Esteio. |
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