sábado, 7 de fevereiro de 2015

A TENTAÇÃO DO DINHEIRO

A Bíblia nos afirma que o dinheiro é a raiz de todos os males, e acrescenta: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição” (I Tm 6.9). 

  José Mazzarollo  

  
       Os homens nascem expostos as tentações. E tentação, na origem latina da palavra significa um ataque ou acesso de febre. Nos tempos antigos um acesso de febre poderia ser mortal. Adaptada ao sentido espiritual, a tentação traduz  o ataque do pecado sobre a carreira humana. Ninguém está livre das tentações. Vamos pensar sobre uma das mais vorazes tentações deste século, que é o dinheiro. A Bíblia nos afirma que o dinheiro é a raiz de todos os males, e acrescenta: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição” (I Tm 6.9).  Cair no sentido espiritual  é deixar-se vencer pela tentação, a própria oração do Pai Nosso solicita a Deus para não cair na tentação. Há quedas com pequenos danos e de fácil recuperação. Outras, podem deixar o caído prostrado pelo resto da vida. O dinheiro está entre as maiores e mais danosas tentações do ser humano, não por culpar do dinheiro, porque ele é até necessário para a vida física, mas pela má utilização que os gananciosos e avarentos lhe concedem.  

       Meditemos na orientação bíblica; os que querem ficar ricos caem em ciladas. O problema não está no ficar ricos, mas no querer ficar ricos, há nestas palavra uma grande diferença, porque a prosperidade faz parte das bênçãos de Deus, é decorrente do trabalho honesto e bem planejado. Querer ficar rico,  revela como principal objetivo de vida o dinheiro, não importam os meios para chegar a riqueza. Há quem tire a roupa por dinheiro, aceite suborno, comercialize entorpecentes, oprima, explore, e tantas outras formas  ilícitas de enriquecer, estas são ciladas que armadas para afogar almas perniciosas no ter.

       A insaciável vaidade toma conta dos corações com mais intensidade nesta geração em que a imagem exterior se sobrepões aos valores interiores, então todo o investimento é sempre insuficiente para manter as aparências externas de riqueza. Um custo normalmente alto, que tem levado ao cartório muitas famílias. A grande mal do coração rico está acima do dinheiro e dos bens terrenos, é um coração que se eleva ao teto máximo do orgulho. Se não fosse por esse tirano mal, muitos poderiam passar alegremente por esta vida, desfrutando das maravilhas concedidas pelas virtudes da simplicidade e humildade. Contudo, a soberba retira a paz e o bem estar da alma, furtando do soberbo  o direito de viver.

          O processo do crescimento econômico deve ser acompanhado de um semelhante crescimento em todas as demais áreas do caráter humano. Muitas pessoas acabam corrompidas vítimas do seu próprio despreparo intelectual, por isso tanto o dinheiro quanto um cargo, pode por em risco a humildade e simplicidade da vida.


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