Para que Esteio se torne uma “Cidade mais Humana”, como deseja a Administração Municipal, não é suficiente atender às necessidades da população, uma vez que o conceito de cidade passa, necessariamente, pela qualidade das intervenções urbanas. Esta deveria ser a outra preocupação do executivo esteiense.
Esteio deveria ser uma cidade mais humana do que uma selva de concreto, onde as pessoas deveriam ser mais solidárias e o Poder Público Municipal mais participativo, não permitindo que pessoas passem frio e fome morando embaixo dos viadutos, passarelas ou em cima das calçadas. Esteio não tem casa de passagem, asilo, creche ou albergue municipal e por este motivo se empilham dezenas de pessoas viciadas em drogas, tristes, amedrontadas e sem esperança.
Para fazer com que Esteio verdadeiramente seja uma cidade mais humana a Administração Municipal teria que implantar uma política mais abrangente que vai além da publicidade distribuída na mídia. É necessário que seja implantada, na prática, articulações de políticas públicas de inclusão dos pobres nas ações sociais; educação; saúde; habitação; as possibilidades de acesso ao emprego; o número e a qualidade de serviços comunitários, em especial os que se destinam ao apoio de crianças, idosos; moradores de rua, viciados em drogas; o acesso de todos os esteienses à cultura, ao lazer, a segurança, a qualidade e preservação do meio ambiente; são desafios que deveriam ser perseguidos por parte da Administração Municipal que adota o slogam: “ Esteio uma cidade mais humana”.
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