Prefeito de Esteio Gilmar Rinaldi (PT) fazendo uso da palavra. |
Prefeito de Esteio Gilmar Rinaldi (PT) fazendo uso da palavra, ao lado o vice-prefeito Fladimir Costella (PMDB) |
Público presente no evento. |
“Em nosso primeiro mandato, adquirimos muita experiência e recursos para a cidade. Não queremos que nossa equipe se acomode, pois o Município quer e vai ser ainda melhor. Isso é o que precisamos buscar”
Os próximos quatro anos de gestão do prefeito Gilmar Rinaldi em Esteio foram assunto do seminário “Desafios do novo mandato”, realizado nesta quinta-feira (22), no Salão Nobre da Prefeitura de Esteio.“Em nosso primeiro mandato, adquirimos muita experiência e recursos para a cidade. Não queremos que nossa equipe se acomode, pois o Município quer e vai ser ainda melhor. Isso é o que precisamos buscar”, afirmou Gilmar.
O
professor universitário e secretário-geral judiciário do Tribunal
Regional do Trabalho 4ª Região, Onélio Luis Santos, propôs tópicos para
reflexão para o novo governo. Entre os pontos, foram citados as lições e
oportunidades que ficaram do resultado da última eleição, o papel do
Município e do prefeito, as expectativas da sociedade, a relação com os
partidos da base e a Câmara de Vereadores, o perfil dos gestores, entre
outros.
“É preciso focar na qualidade do
atendimento à população e na estética da cidade. A boa administração é a
que atende às expectativas da comunidade. Discussões e reuniões são
importantes, mas não podem estar a frente de ações primárias como
limpeza, calçamento, pavimentação, retirar indigentes nas ruas, não
deixar animais mortos, ter segurança”, comentou Onélio. “Precisamos de
pessoas que tenham perfil técnico, de saber fazer, junto ao político, do
porque fazer. É preciso ser proativo, não deixar as situações
acontecerem para depois reagir”, complementou.
A
mediadora do seminário, a secretária municipal de Desenvolvimento Urbano
e Habitação de Canoas, Joceane Gasparetto, apresentou a experiência da
cidade vizinha no monitoramento das ações da Prefeitura e da opinião da
população através de pesquisas. “É preciso ter urgência para tratar as
situações apresentadas pelas pessoas e ter coragem para, se necessário,
comprar as brigas para atender isso”, explicou.
O
seminário teve, ainda, a apresentação do contexto do atual governo e a
ferramenta que servirá para controle das ações da Administração
Municipal de Esteio. Fizeram a fala, a secretaria municipal de
Planejamento e Gestão, Bernadete Konzen, e a chefe de gabinete, Elise
Müller. No final, foi aberto um espaço para debate.
O
evento teve a participação do vice-prefeito Fladimir Costella
(Costelinha), secretários e gestores da Administração Municipal,
vereadores atuais e eleitos da base de governo, dirigentes dos partidos
que integram a coligação do próximo mandato, entidades e integrantes de
conselhos municipais.
ESTEIO - Convite - Seminário Desafios do novo mandato
O prefeito de Esteio,
Gilmar Rinaldi, convida os profissionais da imprensa para o seminário
“Desafios do novo mandato”, que será realizado nesta quinta-feira (22),
às 18h30min, no Salão Nobre da Prefeitura Municipal (Rua Eng. Hener de
Souza Nunes, 150).
Estarão em pauta, o início
do período de transição, o diagnóstico da Administração Municipal, o
programa de governo proposto durante a eleição, os desafios para os
próximos quatro anos e o perfil dos secretários, gestores e cargos em
comissão no mandato que inicia-se em janeiro de 2013.
O seminário terá um painel
com apresentação do professor universitário e secretário-geral
judiciário do Tribunal Regional do Trabalho 4ª Região, Onélio Luis
Santos, com mediação da secretária municipal de Desenvolvimento Urbano e
Habitação de Canoas, Joceane Gasparetto.
Participarão do evento,
secretários e diretores da Administração Municipal, vereadores atuais e
eleitos da base de governo, dirigentes dos partidos que integram a
coligação do próximo mandato, entidades e integrantes de conselhos
municipais.
Att, Djalma Corrêa Pacheco - Assessor de Imprensa - Prefeitura de Esteio
Secretaria Municipal de Articulação Institucional e Comunicação.
Secretaria Municipal de Articulação Institucional e Comunicação.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Fotos: Eduardo Baratto Leonardi - Prefeitura de Esteio. Secretaria Municipal de Articulação Institucional e Comunicação.
Desafios do “Novo Governo” de Esteio
Abaixo, documento Distribuído no Seminário Desafios do novo mandato:
“No encerramento das urnas, ao término do horário para votação, nas eleições municipais, já ambientados com as novas tecnologias, imediatamente tivemos acesso aos números, projeções e em poucas horas tínhamos o resultado com os eleitos e não eleitos. Essa velocidade é uma mostra dês novas exigências. É impensável se considerar o que há pouco se vivia: encerrada a eleição, as urnas eram recolhidas para se começar a contagem de votos, manualmente, e obter o resultado uma semana depois. Destaca-se isso como exemplo, para afirmar que os avanças sociais e tecnológicos imprimem no coletivo, novas expectativas, estabelecendo incompreensões quando não há resposta para suas demanda. A agilidade se apresenta como um imperativo para qualquer administração.
Chegamos ao final de mais uma eleição e os resultados que saem das urnas impõe atenção e necessidade de avaliação sobre o que a população da cidade espera da Administração municipal. É a oportunidade de pensar a cidade e sua próxima gestão, afastando-se de qualquer pauta distinta. A conjuntura eleitoral advinda do resultado das urnas, no âmbito regional e nacional, são tópicos importantes, contudo não se coadunam com o momento.
Qual é o papel de um prefeito? Ao que se propõe a sua frente de apoio ao disputar a administração da cidade? São questões que precisam ser respondidas, a fim de viabilizar um planejamento de atividades para os próximos quatro anos.
Numa disputa que se mostrou acirrada, a capacidade de organização e mobilização fez a diferença. Uma proposta representada num plano de governo, com obras realizadas e a realizar, se constituiu em elemento capaz de viabilizar a vitória nas urnas. Mas, pelo que se acompanhou na campanha eleitoral, não se pode esquecer ou relegar as dificuldades enfrentadas para a reeleição. Ao longo dos primeiros quatro anos de Administração, não se construiu uma hegemonia sólida, o que pode dificultar muito o período que se inicia e inviabilizar uma continuidade de projeto político.
São inegáveis as conquistas alcançadas ao longo da administração, com projetos elaborados e capazes de captar recursos nas diversas esferas de Governo, permitindo ter o que mostrar e projetar ações próximas. Mas é necessário perceber que a cidade não se apropriou das “suas” conquistas. Muitas coisas só foram conhecidas pela disputa eleitoral. Uma falta de percepção da população pelo o que estava e está sendo realizado, apontam para uma clandestinidade, para uma carente interlocução, para uma ineficiente comunicação. Mostrar o que se faz é uma forma de prestação e transparência, permitindo que a população acompanhe e possa opinar. Uma comunicação eficiente não se preocupa só com o que dizer, mas com o que é escutado, compreendido.
Desde o primeiro mandato a atual Administração possui acumulados diagnósticos e projetos. Também, identifica uma enorme dificuldade na implementação e realização das ações definidas. Isso denota que sabe o que precisa fazer, mas lhe falta capacidade de como fazer.
É imperiosa a leitura e compreensão do atual momento em que vive a sociedade, com outra realidade econômica. Mais inclusa, com maior capacidade de consumo, maior capacidade de informação, se encontra com novas carências a exigir da administração municipal outras respostas que não são só as tradicionais de mais saúde, mais educação, etc. A simplicidade de uma praça organizada, de ruas limpas e sinalizadas, de lâmpadas acessas, da constância nos horários do transporte coletivo, da manutenção visual da cidade, no protagonismo da segurança do enfrentamento da ocupação irregular dos espaços públicos por indigentes, pedintes e animais abandonados, podem parecer superficialidades, mas implantam na consciência coletiva, pois estas coisas são visíveis e facilmente perceptíveis. Então, organizar um governo para também enfrentar e responder com presteza e agilidade a essas “singelezas” é necessário.
A vitória nas urnas é uma conquista coletiva e, portanto, a formação do novo Governo deve se pautar pela pluralidade. Não só os partidos, mas todas as demais “forças” que trabalharam e auxiliaram na vitória devem ser consideradas. A toda evidência frente a critérios que possam definir os eventuais ocupantes dos cargos e como deverão exercer tal delegação. Aos indicados desde logo se aponta a necessidade de conjugar duas características: o conhecimento técnico (de como fazer), com a sensibilidade política (do porquê fazer). Como balizador da discussão o Plano de Governo. A partir das diretrizes e ações ali expressas, verificar quem possui perfil e condições de implementar o que se pretende e foi anunciado, com uma combinação de transparência e responsabilização pela ação, com explícitos mecanismos de acompanhamento e “cobrança”.
Administração de uma cidade exige ritmos e agendas sobre os quais, muitas vezes, não tem disponibilidade. O agente político, à frente de determinado órgão, responde pela atuação do Governo como um todo e, também, pelas coisas do cotidiano (orçamento, servidores, materiais, contratações, serviços), além da importante relação com a comunidade. Esse processo exige um comprometimento e uma forte presença na agenda política de governo.
Necessária uma estratégia no relacionamento com a Câmara de Vereadores. Os vereadores são expressões da representação popular e trazem, além das responsabilidades da visibilidade pessoal, a personificação da representação partidária. Não se pode permitir que os nossos vereadores sejam relegados à desinformação e exclusão das coisas da Administração. Estabelecer um canal de comunicação e troca de informações constantes com sua base legislativa, definindo interlocutor, são tarefas irrenunciáveis de um Governo.
Neste processo é preciso reconhecer que a cidade de Esteio encontra-se inserida num contexto metropolitano, onde parte de seus problemas e de suas soluções precisam ser construídas em conjunto com os demais municípios. A inserção metropolitana não é apenas uma escolha, mas uma necessidade objetiva. Neste sentido o “novo” governo deve assumir um papel protagonista no processo de integração nas políticas metropolitanas.
O “novo” governo, num curto período a ser estabelecido, sem descuidar das conquistas alcançadas ao longo do primeiro mandato, deverá se ocupar com o início da sua gestão, optando por apresentar ações que possam impactar a cidade e estabelecer um marco de renovação, simbolizando que se inicia um “novo tempo”, uma nova forma de governar, uma nova forma de se relacionar.
O mapa de votação identifica que regiões da cidade, de forma consistente, não votaram no Prefeito. Qual a razão? O que foi feito ou não foi feito? Qual o motivo da reprovação ou rejeição? Ter estas respostas é necessário, para quem pretende uma administração inclusiva. Para tanto, criar uma estrutura que acompanhe a pluralidade estratificada da cidade, que ouça e identifique suas insatisfações e “angustias”, auxiliará na definição dos movimentos e na construção de uma cidade que seja para todos.
É razoável adotar uma metodologia de administração integrada, com o estabelecimento de um núcleo de decisão que acompanhe e dê ritmo às ações definidas. A administração por projeto é uma alternativa moderna e integradora. A especificação das ações em uma matriz de planejamento possibilita a interlocução entre as estruturas administrativas, reduzindo custos e potencializando a prestação de serviços e, ainda, permitindo um acompanhamento transparente e atualizado das ações de Governo, seus andamentos, prazos e identificação de eventuais “gargalos”. A indução de trabalho conjunto, com abandono de posturas “feudais” é uma atividade inarredável que deverá ocupar as preocupações da “nova” administração.
Um governo que se proponha ao diálogo e estimule espaços para debates, qualificando as relações com os Conselhos Municipais, Organizações e Movimentos Sociais e ainda que contemple a sociedade “desorganizada”. Ampliando sua capacidade de ações e de reconhecimento, consolidando-se como uma opção de administração e constituindo-se protagonista das mudanças.
ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS
1. Encarar o segundo mandato como um “novo” governo sinalizando estas mudanças com ações emblemáticas;
2. Se comprometer com a execução do Programa de Governo demonstrando que a sua execução irá atender as necessidades mais importantes da cidade;
3. Montar uma equipe de governo experiente com perfil técnico, político e democrático e com capacidade de trabalho planejado e coletivo;
4. Buscar constantemente a eficiência e eficácia na execução das ações;
5. Montar um único sistema de atendimento a comunidade organizando a entrada das demandas e a respostas as mesmas;
6. Montar um sistema de comunicação como centro da ação política do Governo;
7. Montar um sistema de monitoramento das metas por projetos e de avaliação dos indicadores socioeconômicos e ambientais;
8. Instituir o Centro Político de Governo, através, por exemplo, da Junta de Orçamento e Administração;
9. Instituir Conselho Político, com a representação dos partidos e vereadores que compões a base aliada do governo.
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