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| (Fotos capturadas hoje, dia 04/03/2010, no Cemitério de Esteio) |
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| (Fotos capturadas hoje, dia 04/03/2010, no Cemitério de Esteio) |
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| (Fotos capturadas hoje, dia 04/03/2010, no Cemitério de Esteio) |
Ninguém sabe o dia exato em que alguns moradores de rua tiveram a idéia de morar nas sepulturas no Cemitério Municipal 2 de Novembro em Esteio. Os jazigos têm espaços ocupados pelos mortos e, em cima das sepulturas onde estão enterrados os cadáveres, dormem pessoas abandonadas pela cidade que quer ser mais humana.
Hoje à tarde flagramos um homem dormindo em cima de um túmulo, envolvido em um cobertor de lã. No local o cheiro de álcool era forte. Dizem que um cemitério não é definitivamente o melhor lugar para se dormir ou acordar depois de um porre. Dois jovens viciados usavam drogas e um deles estava armado dentro do cemitério. O local não tem muros, cerca de proteção.
Uma guarnição da Brigada Militar foi chamada, pela administração do cemitério, mas não compareceu no local. Quando a Guarda Municipal (desarmada) chegou só encontrou o "bebum" dorminhoco que, com visíveis sinais de embriagues, aparentemente, não oferecia perigo.
Uma guarnição da Brigada Militar foi chamada, pela administração do cemitério, mas não compareceu no local. Quando a Guarda Municipal (desarmada) chegou só encontrou o "bebum" dorminhoco que, com visíveis sinais de embriagues, aparentemente, não oferecia perigo.
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| Fotos capturadas no dia 05/03/2011, no Cemitério de Esteio. |
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| Os "inquilinos" do Cemitério de Esteio continuam morando nos jazigos. Fotos arquivo Clíck indiscreto do dia-a-dia |
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| Os "inquilinos" do Cemitério de Esteio continuam morando nos jazigos. Fotos arquivo Clíck indiscreto do dia-a-dia. |
Varias pessoas foram flagradas dormindo sobre as sepulturas. Alguns “inquilinos” do cemitério de Esteio chegam a levar cobertores, travesseiros e colchões para maior conforto, outros dormem em cima de papelão. Em alguns jazigos, podem-se ver garrafas plásticas, recipientes com alimentos, roupas e até preservativos, aparentemente, usados. Muitos túmulos foram danificados por vândalos e estão sem nenhum sinal de manutenção.
Os novos “inquilinos” do cemitério criaram um mundo particular dentro e fora dos túmulos. Quando o portão se fecha e os funcionários vão embora, um entra no jazigo para dormir e o outro que dormiu durante o dia em cima do túmulo, sai para a vida noturna. Pelo que parece, eles não temem ficar sozinhos com os mortos para se entregar aos braços de Morfeu.
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| Fotos capturadas no dia 04/03/2011, no Cemitério de Esteio. |
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| (Fotos capturadas hoje, dia 04/03/2010, no Cemitério de Esteio) |
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| Fotos capturadas no dia 04/03/2011, no Cemitério de Esteio. |
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| (Fotos capturadas hoje, dia 04/03/2010, no Cemitério de Esteio) |
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| Fotos capturadas no dia 05/03/2011, no Cemitério de Esteio. |
Já Dormi Em Cemitério
Está mania de pessoas antigas
De dizer que ai lugares metidos a assombrados
Eu, por exemplo, sou gaúcho e não creio
Até em cemitérios já tenho posado
Ainda estes dias se deu um caso serio
Disparei da policia e fui dormir no cemitério
E eu por lá passei a noite descansado
Porque não vi policia e nem delegado
Eu tenho medo só de gente viva
Pela mania que as pessoas têm
De gente morta eu não tenho medo
Porque os coitadinhos não fazem mal a ninguém
“Claro que não faz!
Não te assusta de caveira João!
Têm muita gente que quer ver tua caveira!”
Está mania de pessoas antigas
De dizer que ai lugares metidos a assombrados
Eu, por exemplo, sou gaúcho e não creio
Até em cemitérios já tenho posado
Ainda estes dias se deu um caso serio
Disparei da policia e fui dormir no cemitério
E eu por lá passei a noite descansado
Porque não vi policia e nem delegado
Eu tenho medo só de gente viva
Pela mania que as pessoas têm
De gente morta eu não tenho medo
Porque os coitadinhos não fazem mal a ninguém
“Claro que não faz!
Não te assusta de caveira João!
Têm muita gente que quer ver tua caveira!”
Já Dormi Em Cemitério é uma composição de Gildo de Freitas editada no álbum Figueira Amiga, em 1982.
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