sexta-feira, 4 de março de 2011

Capelas interditadas no Cemitério Municipal de Esteio


Capelas A e B do Cemitério Municipal 2 de Novembro de Esteio
Capela "A" do Cemitério Municipal de Esteio está totalmente interditada.  Várias infiltrações de água nos dias de chuva.
Capela "B" do Cemitério Municipal de Esteio está parcialmente interditada. Não é liberada dias de chuva. Problema com a  rede de energia elétrica.
A capela "A" do Cemitério Municipal de Esteio foi interditada, durante as Pompas Fúnebres familiares e amigos dos mortos eram obrigados a ficar em baixo de goteiras. A capela "B" também foi, porque a rede de energia elétrica é única.

É inacreditável e inadmissível que durante o velório, quando a família  e os amigos se despedem de um ente querido, sejam submetidos a uma situação tão constrangedora e humilhante como essa. A Prefeitura de Esteio “solucionou” o problema; As duas capelas foram interditadas e até hoje, dia 5 de março, ainda continuam fechadas.
 
As capelas mortuárias municipal de Esteio, foram construídas em 21/01/1983, na administração (de um ano 12/5/82 a 31/01/83) do prefeito Lizandro de Araújo Filho. Agora, estão cheias de goteiras, telhas quebradas e as madeiras de sustentação do telhado com cupim. Diz a vizinhança maldosa que são as lágrimas da população esteiense, nunca vistas pelos administradores, que esqueceram totalmente da manutenção das capelas e do cemitério nos últimos anos. Vejam as postagens anteriores neste blogue.



Funcionários da administração do cemitério de Esteio passaram a se preocupar em retirar a água do piso da capela, cozinha e banheiro com vassouras.

A capela mortuária “A” do cemitério de Esteio, não oferece as mínimas condições para um velório digno. No dia 09/02, aproximadamente às 13h 30min, durante o velório do seu Paulo R.D. da Silva (61), algumas pessoas estavam indignadas depois que a chuva alagou as instalações.  O forro apresentava inúmeras goteiras que pingavam todo o tempo e por todos os lados. Segundo o agente funerário: “Em cima do falecido e dentro do caixão não caiu água, nós mudamos o caixão de lugar”, justificou.

Familiares e amigos que estavam passando um momento difícil, não imaginavam que a capela A, do cemitério de Esteio estivesse em péssimas condições. Durante o velório o caixão foi colocado em um pequeno espaço onde não havia goteiras. A capela possui uma pequena cozinha e um sanitário, mas não havia as mínimas condições de uso, já que estava tudo encharcado e pingando água do teto, na saída de fios energizados, ventiladores e rachaduras. 

Placa colocada nas capelas mortuárias em 1983, no dia da inauguração

Logo após a chuva, os zelosos funcionários da administração do cemitério passaram a se preocupar em retirar a água do piso da capela, cozinha e banheiro, com baldes, panos e vassouras. 

Atualmente as duas capelas continuam interditadas por falta de condições de funcionamento. A capela "B" é liberada para velórios nos dias de sol, com chuva fica interditada, pois a rede elétrica funciona no mesmo disjuntor da capela "A", onde acontece o maior número de infiltrações de água que atinge os fios energizados.

O maior problema que a população de Esteio enfrenta é justamente quando chove e o número de mortos excede a dois, os corpos são levados para capelas particulares ou de cidades vizinhas, onde são realizados os velórios. 

É   U-M-A   V-E-R-G-O-N-H-A !!!




Nenhum comentário: