O imóvel que serviu como sede social do SISME foi abandonado em 2007, segundo os moradores das imediações, o terreno é propriedade do Município de Esteio e foi entregue ao sindicato em regime de comodato. Depois de abandonada a sede sofreu vários furtos, é utilizada para depósito de lixo, encontro de marginais, tráfico e consumo de drogas, esconderijo de assaltantes, abrigo para moradores de rua e encontros sexuais.
O portão principal, portas, janelas, fios elétricos, móveis e outros objetos foram furtados. Vidros, janelas, pias e vasos sanitários foram quebrados. Fezes, documentos, roupas íntimas e muito lixo estão espalhados pelo chão, atraindo ratos, baratas, cães abandonados e muitos mosquitos. Paredes destruídas, estofados danificados e até uma mesa profissional de snooker foi abandonada e ainda está no local. Essa é a situação atual do prédio onde funcionava a sede social do sindicato. O mato tomou conta do terreno e o local mais parece um depósito de entulho.
É lamentável o estado do imóvel. Algumas janelas e portas ainda estão no local, mas boa parte foi destruída. Apenas a estrutura do prédio está de pé, mas no telhado pode ser constatada a ausência de algumas telhas. Uma escada improvisada nos tijolos, na parte dos fundos do prédio conduz os marginais até a entrada de acesso ao forro, onde são realizadas ras euniões para consumo de drogas e divisão do produto de furtos ou roubos. No terreno, segundo um morador, já foram encontradas várias carteiras, documentos, bolsas, peças e acessórios de automóveis e motocicletas.
No ano passado, informa um morador que prefere não ser identificado para não sofrer represálias, teria ouvido comentários que o imóvel aguardava uma decisão da Justiça, outros disseram que a Prefeitura de Esteio teria passado para o sindicato a responsabilidade do prédio e que o sindicato teria devolvido ao município o imóvel cedido em comodato. Na realidade ninguém tem certeza de nada, existe muita indignação e preocupação por parte dos vizinhos da antiga sede, que estão cansados de pedir providências, mas até hoje, além da construção de um muro, nada foi feito no local.
Enquanto esse impasse não é resolvido, a população sofre as conseqüências. "É uma vergonha. Os esteienses não têm creche, casa de passagem, local para recuperação de drogados e um asilo municipal e várias áreas pertencentes à municipalidade estão servindo para depósito de lixo e abrigo de marginais, drogados, moradores de ruas e prostitutas. “Nós temos problemas com a presença de marginais armados, principalmente à noite, no local. Meus filhos não podem sair sozinhos e nós utilizamos outro trajeto durante o dia, quando eles freqüentam a rede escolar. Para nossa família, a falta de um portão no prédio, causa um transtorno danado”, reclama um servente que reside nas imediações do prédio abandonado.
Hoje (26/06/2009) a situação da sede social abandonada representa dor de cabeça para os moradores do bairro que pedem providências urgentes para as autoridades responsáveis.
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