A dificuldade para retirar o tíquete do estacionamento rotativo nos parquímetros foi tema de reunião dia 29, na Comissão de Segurança Pública, Defesa do Consumidor e Direitos Humanos, integrada pelos vereadores Harri Zanoni(PSB), Felipe Costella(PMDB) e Jaime da Rosa (PSB), além da vereadora Jane Battistello(PMDB), com a presença da empresa Zona Azul Brasil, responsável pelo serviço, implementado na cidade em 11 abril.
O problema, segundo relato de usuários aos vereadores, é que não há possibilidade de troco nas três taxas: R$ 1, 80; R$ 2,70 e R$ 3,20, este último, o tempo máximo de estacionamento. "Se colocar R$ 2,00 não sai o tíquete porque a máquina não dá troco. E pede mais R$ 0,70 e assim por diante", disse o presidente da Comissão, vereador Harri, que destaca a necessidade de flexibilização das tarifas.
Esta situação já havia sido relatada em reunião da comissão com o executivo e a Zona Azul. Conforme o representante da Zona Azul, Claudinei Barduque, desde outubro vem aguardando uma posição do executivo para a proposta apresentada pela empresa para implementação de uma nova modalidade, incluindo minutos a mais a cada valor inserido. "Por exemplo, para R$ 2,00, o tempo seria de 67 minutos, ou seja, sete minutos a mais. E assim com os outras duas modalidades", disse. Entretanto, Barduque alega que é preciso uma autorização especial do executivo, em função do contrato. "Nossa ideia é incentivar o uso dos parquímetros, que não chega a R$ 20,00 por dia", destacou. Ele ainda garantiu que todos os custos desta nova modalidade, além de facilitar o uso do parquímetro, não trará qualquer despesa ao município e, o tempo de implementação seria de 30 dias. O empresário aproveitou para entregar aos vereadores o relatório de tíquetes emitidos, valores e multas dos usuários das últimas semanas de novembro. (Terezinha Bobsin)
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