sábado, 31 de dezembro de 2016

Atletas olímpicos e paralímpicos são homenageados em Grande Expediente Especial

“Esta é uma luta de todos nós: 
que o esporte seja praticado 
por todos”

Deputado Juvir Costella 

  O período do Grande Expediente Especial foi ocupado pelo deputado Juvir Costella que prestou homenagem aos atletas gaúchos que participaram dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Na solenidade, 24 atletas receberam o Prêmio Mérito Olímpico, honraria concedida pela Comissão de Educação Cultura Desporto Ciência e Tecnologia da casa. 

  “Esse é um reconhecimento muito importante, porque incentiva o crescimento de diversas modalidades, além de trazer uma disposição maior para quem disputa competições de alto nível”, comenta a atleta paralímpica Mônica da Silva Santos, que disputou na esgrima sobre cadeira de rodas, no Florete Categoria A. Mesmo não tendo conquistado medalha, a presença de Mônica nos jogos do Rio traduz uma das mais belas histórias de vida – decidiu levar adiante a gravidez, mesmo com o risco de ficar paraplégica. Hoje, a filha, Paola, tem 14 anos.

  Segundo o deputado Costella, é importante entender que a presença dos atletas  em uma disputa internacional vai muito além da obtenção de medalhas. “O esporte, em todos os sentidos, é uma louvação à vida, à superação, e todos esses atletas são exemplos para a sociedade”, destacou. 

Novo Projeto de Lei
  No evento, o deputado anunciou que protocolaria um Projeto de Lei para reduzir a alíquota da contrapartida pelos patrocinadores dos projetos do Programa de Incentivo ao Esporte do Rio Grande do Sul (Pró-Esporte/RS). Atualmente, o índice está fixado em 25% do valor total do projeto.

  “Estou propondo uma diferenciação das alíquotas, de acordo com as áreas de manifestação, pensando no desenvolvimento social que cada área poderá atingir”, garantiu. Assim, a área educacional teria a contrapartida reduzida para 10%, a de participação, 15% e, a área de rendimento, 20%, alíquota máxima a partir de agora, caso a proposta seja aprovada. 

  De outra parte, pela proposição, fica criada uma área específica para o Paradesporto, com 5% de contrapartida. “Foi realizado amplo estudo sobre o programa atual e verificamos que, em anos anteriores, inúmeros bons projetos deixaram de ser apresentados, ou seja, não prosperaram pelas extremas dificuldades encontradas pelas entidades em captar patrocinadores dispostos a desembolsarem valores mais altos”, comentou.

  Conforme assegurou Costella, a finalidade é democratizar, facilitar o acesso ao programa ao maior número possível de entidades e atletas. “Esta é uma luta de todos nós: que o esporte seja praticado por todos”, ponderou, lembrando que a prática esportiva é importante, ajuda na inclusão, na autoestima e traz mais confiança, além de reduzir riscos de doenças, aumentar a qualidade de vida, aprimoramento dos conceitos de cidadania e espírito cívico. (Álvaro Bitencourt)




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