terça-feira, 5 de maio de 2009

Armas de brinquedo: objetos aparentemente inofensivos nas mãos das crianças esteienses.



Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos - ABRINQ, a norma brasileira de fabricação de brinquedos, criada em 1992, proíbe a industrialização e a comercialização de brinquedos que se pareçam com armas de verdade.

O Governo Municipal de Esteio deveria iniciar um programa sobre desarmamento infantil, substituindo armas de brinquedo por livros, revistas, joguinhos ou brinquedos inofensivos.

Arma na mão de criança, em Esteio, nem de brinquedo, deveria ser o assunto em discussão nas escolas, igrejas, Associações em todas organizações esteiense que exerçam atividades com crianças.

Representantes do executivo municipal deveriam dialogar com as pessoas e entidades que trabalhem com crianças, como por exemplo: pais, professores, religiosos, policias, conselheiros tutelares e propor ações práticas que poderão ser implementadas nas residências das crianças, escolas, igrejas, associações e principalmente nos grupos de crianças que vivem nas ruas, conscientizando-as do perigo que as armas de fogo representam para todos.

Instrutores, palestrantes e conselheiros deveriam ensinar, de maneira lúdica, brincadeiras saudáveis e sem armas, incentivando o desarmamento infantil, oferecendo informações para reflexão e discussão dos adultos sobre a importância do desarmamento em nossa cidade, instaurando uma cultura de não-violência e paz total.

Brincar de matar é uma brincadeira implícita para crianças que têm armas de brinquedo e o município de Esteio deveria realizar uma campanha de incentivo para que essa brincadeira, nada sadia, seja substituída por outras mais saudáveis.

A coleta desses simulacros, cópias ou imitações deveria iniciar pelos alunos das escolas municipais, estaduais e privadas, que também serviram como postos de coleta para toda a comunidade. Nessas escolas, policiais militares poderiam auxiliar como palestrantes e instrutores. Funcionários municipais qualificados seriam os responsáveis pela coordenação da Campanha que durante 30 dias em cada ano, trocaria armas de brinquedo por livros revistas, joguinhos ou brinquedos inofensivos.

Crianças, professores e pais esteienses deveriam ser estimulados, pelo Poder Público Municipal a fiscalizar as lojas que comercializam brinquedos para ver se estão cumprindo a lei que proíbe a “fabricação, venda, comercialização e importação de brinquedos, réplicas ou simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir”, para não assistirmos cenas iguais às capturadas pela nossa câmara do Clíck indiscreto do dia-a-dia.

Conforme dados oficiais da Organização das Nações Unidas “No mundo, o Brasil é o país onde mais se morre e mais se mata com armas de fogo “.


(Fotos: “ Crianças no Lixão das Barreiras” em Esteio, hoje - 05/Maio/2009 – 10h 10min.)

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