A ressurreição de Jesus Cristo representou para o diabo a derrota definitiva e soube ele com isso, que o projeto de salvação não poderia mais ser interrompido, logo, a fúria contra os cristãos ganhou requinte de violência e crueldade.
José Mazzarollo
A luta do mal contra o bem se estabeleceu desde o princípio. Desde que o diabo foi derrotado e expulso do céu, não cessa de opor-se ao plano de Deus. Os protagonistas são sempre os humanos, porém a origem de tudo vem do campo espiritual. O espírito que atua e movimenta os membros do corpo vem de fora para dentro, semelhante ao alimento que ingerimos. Da mesma forma que escolhemos o que vamos comer, assim também somos soberanos para decidir sobre o espírito que desejamos para guiar os nossos passos. A comida pode ser para saúde ou enfermidade, o espírito também pode nos conduzir à santidade ou ao pecado. A comida mais agradável ao paladar é normalmente a mais danosa ao corpo, assim o espírito de bajulação e desejos carnais nos levam à morte.
José Mazzarollo |
A religião é o fator que alimenta o espírito. O primeiro homicídio da história aconteceu por questões espirituais. Caim optou satisfazer o espírito dos desejos, e por questões religiosas se levantou contra Abel. A causa havia sido o culto de ambos: Deus se agradou do culto de Abel, e por não aprovar oferta de Caim, a inveja deste se voltou contra o irmão. A mesma guerra enfrentaram os patriarcas e profetas ao longo da história.
Por que Jesus foi crucificado? Por inveja dos sacerdotes de Jerusalém. Mais tarde com o estabelecimento da igreja apostólica, a guerra do mal contra o bem recrudesceu. A ressurreição de Jesus Cristo representou para o diabo a derrota definitiva e soube ele com isso, que o projeto de salvação não poderia mais ser interrompido, logo, a fúria contra os cristãos ganhou requinte de violência e crueldade. Nisto podemos estabelecer uma tese absolutamente comprobatória com uma pergunta: Qual o povo religioso que sempre sofreu perseguição? Somente os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. O império Romano e posteriormente o Vaticano toleraram com naturalidade o culto idólatra e a mitologia de múltiplos deuses, mas levantou-se ferozmente durante séculos tentando dizimar os que ousassem seguir fielmente os ensinos da Bíblia.
Os cristãos têm o Espírito de Cristo, e por norma cuidam da própria vida e não hostilizam os demais que não crêem, ou mantêm crenças diversas. Mas os falsos crentes são agressivos, contenciosos e costumam ser insaciáveis nos debates, emitindo sentenças condenatórias e praguejando maldições sobre os praticantes da verdade. Em que campo nos situamos? Basta pensar nesta realidade e logo saberemos a que deus servimos. Recordemos as palavras de Jesus: “E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; por minha causa sereis levados a presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios” (Mt 10.17-18). Jesus alertou os discípulos, e a todos os demais seguidores. Estejamos avisados, e que Deus nos abençoe com o orvalho do céu.
Contato: Mazzarollo@coimpressa.com.br
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