O papel das mulheres na maçonaria é tal como o dos homens, o de fazer o trabalho de evolução pessoal que esta ordem iniciática propicia. |
O Grande Oriente de França autorizou a iniciação de mulheres na Maçonaria, mas no Brasil onde ainda é um dos últimos redutos reservados a homens, os maçons agora começam a aceitar a ideia da inevitável presença feminina na maioria das lojas.
Após conquistar reinos, ministérios, governos municipais, estaduais, federais em vários países, presidência de tribunais superiores, chefia de grandes empresas, unidades militares, patronagem dos Centros de Tradições Gaúchas, se destacando na maiorias da atividades humanas, as mulheres resolveram cravar sua bandeira no seio da maçonaria masculina. Uma instituição voltada ao estudo das ciências universais e da filantropia e que tem por finalidade assegurar a evolução espiritual e o desenvolvimento da humanidade por meio de ações coletivas. Para alguns maçons brasileiros filiados às lojas masculinas, reunir-se com as mulheres não é uma experiência nova.
Quando se fala em maçonaria, todos têm algum comentário a fazer: misteriosa, secreta, demoníaca, masculina, beneficente, caritativa e poderosa. Uns aprovam, outros reprovam, uns gostam, outros têm curiosidade e há também os indiferentes. No entanto, a maioria das pessoas não sabem que a maçonaria universal há vários séculos abriga valorosas mulheres em suas fileiras.
A maçonaria mista (de homens e mulheres) no Brasil é antiga, grande e organizada. Aqui no Sul, embora tenha várias lojas desde 1939, atualmente está em fase acelerada de expansão, mas, ainda é praticamente desconhecida do grande público e até mesmo de alguns novos maçons.
Na Europa, a participação das mulheres na maçonaria mista é enorme. Processa-se atualmente, a vários níveis: no âmbito de uma Obediência exclusivamente feminina, a Grande Loja Feminina, e no âmbito de Obediências mistas, Le Droit Humain (O Direito Humano, fundado em 1893), Grande Loja Maçônica Mista, Grande Oriente Misto (em vários Estados), Menphis-Misrain, Grande Loja do Brasil, GLADA, entre outras lojas e potências maçônicas mistas independentes
Na Europa, a participação das mulheres na maçonaria mista é enorme. Processa-se atualmente, a vários níveis: no âmbito de uma Obediência exclusivamente feminina, a Grande Loja Feminina, e no âmbito de Obediências mistas, Le Droit Humain (O Direito Humano, fundado em 1893), Grande Loja Maçônica Mista, Grande Oriente Misto (em vários Estados), Menphis-Misrain, Grande Loja do Brasil, GLADA, entre outras lojas e potências maçônicas mistas independentes
Relativamente à prática ritualística, administrativa, os usos e costumes da maçonaria feminina ou mista, desde 1893 não diferem em nada no essencial das lojas maçônicas masculinas, dado que é esse aspecto iniciático que une mundialmente todos maçons. O papel das mulheres na maçonaria é tal como o dos homens, o de fazer o trabalho de evolução pessoal que esta ordem iniciática propicia.
Conforme notícia vinculada no jornal francês “Le Monde”, o periódico mais tradicional e de maior circulação no País, em sua edição do dia 08 de abril de 2010, as mil e cem lojas maçônicas masculinas, filiadas ao “Grand Orient de France”, estão autorizadas a iniciar mulheres; cabe agora, a cada loja, a decisão de aceitar ou não mulheres em seu quadro de obreiros. Essa decisão veio após anos de debate e rompe uma tradição de séculos do Grande Oriente da França. No Brasil atualmente existem centenas de lojas maçônicas que aceitam em seus quadros mulheres em igualdade com os homens. Aqui no Sul, existem lojas maçônicas mistas desde 1939. Em Esteio, desde 2006.
Conforme notícia vinculada no jornal francês “Le Monde”, o periódico mais tradicional e de maior circulação no País, em sua edição do dia 08 de abril de 2010, as mil e cem lojas maçônicas masculinas, filiadas ao “Grand Orient de France”, estão autorizadas a iniciar mulheres; cabe agora, a cada loja, a decisão de aceitar ou não mulheres em seu quadro de obreiros. Essa decisão veio após anos de debate e rompe uma tradição de séculos do Grande Oriente da França. No Brasil atualmente existem centenas de lojas maçônicas que aceitam em seus quadros mulheres em igualdade com os homens. Aqui no Sul, existem lojas maçônicas mistas desde 1939. Em Esteio, desde 2006.
Historicamente foi o preconceito e a ignorância que retirou das mulheres o direito que sempre lhes fora reconhecido, o que levou à criação de Obediências femininas e mistas. No entanto, como disse Maria Deraimes, fundadora, juntamente com Georges Martin, de Le Droit Humain (Direto Humano), em 1837: “A presença da mulher nas Lojas permite que se cumpra, no seio das mesmas, uma obra de elevação geral das consciências, que a presença de apenas um sexo não permite, porque é incompleto”, concluiu.
O não reconhecimento por algumas Obediências masculinas entre si já é incompreensível e quanto às mistas ou femininas, também é apenas provisório porque a mudança se faz necessária e a vida, inteligente como ninguém, se encarregará de resolver, já que na chamada civilização moderna é cada vez mais absurda a separação dos sexos, quando, mais do que nunca, o Mundo necessita que trabalhemos lado a lado em prol da Humanidade. É nítido e crescente o mal-estar que se vem sentindo em muitos maçons organizados em Obediências discriminatórias, discricionárias e estritamente masculinas.
admissão de mulheres em seus quadros, episódio que deu origem as lojas maçônicas femininas que se reuniram e formaram a ordem mista internacional “O Direito Humano”. Posteriormente outras lojas mistas foram surgindo e hoje existem centenas de potências maçônicas femininas ou mistas na maioria dos países.
O fato vai aqui anotado como constante de que a mulher passou a ter oportunidade de filiação em lojas maçônicas mistas ou exclusivamente femininas. Agora, com a nova notícia de que as lojas originalmente masculinas do Grande Oriente de França, especulativas originárias das corporações medievais operativas, podem recebê-las em seus quadros, isso significa que está chegando ao fim a injustificável discriminação da mulher na maçonaria.
A maçonaria universal sempre proclamou a igualdade, a liberdade e a fraternidade. A igualdade do homem e da mulher é condição incontestável para a evolução de toda sociedade progressista e a garantia de estabilidade e desenvolvimento harmonioso para as gerações futuras. No seio da maçonaria mista, por exemplo, os homens e as mulheres trabalham juntos em pé de igualdade material e espiritual, sem a menor discriminação ou distinção de nacionalidades, origens étnicas, religiões, culturas ou filosofias políticas. Os maçons de ambos os sexos estão unidos em torno de um mesmo ideal, e têm por finalidade a busca de pontos de convergência de idéias e de ações, sob o signo da Universalidade.
O não reconhecimento por algumas Obediências masculinas entre si já é incompreensível e quanto às mistas ou femininas, também é apenas provisório porque a mudança se faz necessária e a vida, inteligente como ninguém, se encarregará de resolver, já que na chamada civilização moderna é cada vez mais absurda a separação dos sexos, quando, mais do que nunca, o Mundo necessita que trabalhemos lado a lado em prol da Humanidade. É nítido e crescente o mal-estar que se vem sentindo em muitos maçons organizados em Obediências discriminatórias, discricionárias e estritamente masculinas.
admissão de mulheres em seus quadros, episódio que deu origem as lojas maçônicas femininas que se reuniram e formaram a ordem mista internacional “O Direito Humano”. Posteriormente outras lojas mistas foram surgindo e hoje existem centenas de potências maçônicas femininas ou mistas na maioria dos países.
O fato vai aqui anotado como constante de que a mulher passou a ter oportunidade de filiação em lojas maçônicas mistas ou exclusivamente femininas. Agora, com a nova notícia de que as lojas originalmente masculinas do Grande Oriente de França, especulativas originárias das corporações medievais operativas, podem recebê-las em seus quadros, isso significa que está chegando ao fim a injustificável discriminação da mulher na maçonaria.
A maçonaria universal sempre proclamou a igualdade, a liberdade e a fraternidade. A igualdade do homem e da mulher é condição incontestável para a evolução de toda sociedade progressista e a garantia de estabilidade e desenvolvimento harmonioso para as gerações futuras. No seio da maçonaria mista, por exemplo, os homens e as mulheres trabalham juntos em pé de igualdade material e espiritual, sem a menor discriminação ou distinção de nacionalidades, origens étnicas, religiões, culturas ou filosofias políticas. Os maçons de ambos os sexos estão unidos em torno de um mesmo ideal, e têm por finalidade a busca de pontos de convergência de idéias e de ações, sob o signo da Universalidade.
A Franco-Maçonaria Mista não é um culto novo, mas uma filosofia humana que pretende permanecer sobre o terreno social humano, sempre defendendo a Paz entre todos os povos da Terra, a liberdade, a igualdade e a fraternidade, ensinando e praticando a justiça, a tolerância e a solidariedade como o mais puro espírito ou ideal maçônico, que é um ardente anseio interior de aperfeiçoar-se com o objetivo de poder melhor servir a Deus em Sua Obra de guiar e ajudar a Humanidade pelo caminho do amor e da justiça. Devem ser competentes na construção do edifício material, moral e espiritual do mundo. Por esse trabalho de auto-superação e solidariedade humana, o maçom não espera e nem busca recompensas.
Ela está presente em toda parte onde se faz necessária a atuação da justiça e do bem. Se o mal aparentemente triunfa, Ela não esmorece, reinicia sua ação. É composta de homens e mulheres livres de verdade, que não aceitam nenhum tipo de discriminação porque são pessoas desejosas por se aperfeiçoarem e trabalharem no progresso da Humanidade.
Qualquer pessoa livre e de bons costumes tem o direito de solicitar seu ingresso na Maçonaria Mista, porque ela pode trazer-lhes um modo de realização, uma razão de viver, um ideal de pureza e perfeição. O dever de todos maçons consiste em servir à Humanidade de maneira altruísta, afastando-se de toda forma de lucro pessoal ou autopromoção.
Se você deseja ardentemente ingressar na Instituição Maçônica deve perguntar a si mesmo: Sou livre? Sou de bons costumes?
Ela está presente em toda parte onde se faz necessária a atuação da justiça e do bem. Se o mal aparentemente triunfa, Ela não esmorece, reinicia sua ação. É composta de homens e mulheres livres de verdade, que não aceitam nenhum tipo de discriminação porque são pessoas desejosas por se aperfeiçoarem e trabalharem no progresso da Humanidade.
Qualquer pessoa livre e de bons costumes tem o direito de solicitar seu ingresso na Maçonaria Mista, porque ela pode trazer-lhes um modo de realização, uma razão de viver, um ideal de pureza e perfeição. O dever de todos maçons consiste em servir à Humanidade de maneira altruísta, afastando-se de toda forma de lucro pessoal ou autopromoção.
Se você deseja ardentemente ingressar na Instituição Maçônica deve perguntar a si mesmo: Sou livre? Sou de bons costumes?
É abusivo o poder auto-assumido de reconhecimento ou não-reconhecimento de algumas obediências maçônicas relativamente à “regularidade” das outras, conceito muito discutível, um assunto sobre o qual existe uma grande diversidade de opiniões entre elas e certamente os maçons (das lojas masculinas) devem reconhecer que a Maçonaria deve crescer e as mudanças necessárias inevitáveis já estão acontecendo.
Atualmente algumas instituições maçônicas masculinas vivem uma realidade inédita no País, reconhecer e conviver harmonicamente com as lojas maçônicas femininas e mistas, cada vez em maior número e mais comuns em todo o mundo: “Enquanto o Grande Oriente (poder supremo da maçonaria) da França já se acostumou com a presença do sexo oposto, as brasileiras ainda lutam pela autenticidade de seu trabalho”, explica Vera Facciollo, Ex-grã-mestra de várias lojas no Brasil.
O motivo da incompreensível e injustificada discriminação da mulher em algumas lojas maçônicas masculinas é apontado em uma lei compilada em 1723 pelo pastor evangélico James Anderson, na época, membro da Grande Loja Maçônica de Londres, que proíbe o ingresso na maçonaria de escravos, mulheres e aleijados (sic...). Manter a mulher afastada da maçonaria até hoje contradiz todos os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Em 2010, continuar seguindo princípios inventados em 1723 é um absurdo. Discriminar mulheres e pessoas portadoras de deficiência é um ato contrário a própria Constituição Nacional do Brasil e mostra o atraso e o injustificado conservadorismo de algumas lojas da maçonaria exclusivamente masculina. Conforme matéria publicada na imprensa nacional, até o grão-mestre de centenas de lojas do Grande Oriente em São Paulo, reconhece a proximidade da mudança. “Vamos ter de aceitar as mulheres como irmãs”, diz. No entanto, prefere lojas separadas para homens e mulheres. “É contraditório pertencer a uma ordem que cultua o direito à igualdade enquanto impede a admissão de mulheres”, conclui.
Atualmente estamos vivenciando uma Nova Ordem Mundial que está sendo implementada no campo político, econômico e social, transformando radicalmente muitos conceitos antigos e combatendo todos os tipos de preconceitos inculcados pela civilização, que já estão totalmente corrompidos em seu âmago, principalmente a percepção que o homem culturalmente foi assimilando em relação à mulher, uma postura corrupta e maliciosa, no sentido de estabelecer a dominação.
Considerando que o atual momento histórico da humanidade tem nos demonstrado que a ascensão da mulher, em todos os setores da sociedade, é um fato inquestionável e nenhuma barreira vai impedir a mulher de sua plena manifestação. É até cegueira tentarmos impedir que a mulher penetre em determinados segmentos da sociedade considerados eminentemente masculinos; isto é praticamente impossível e nenhum homem, por maior poder que reúna no mundo poderá contê-la.
Atualmente estamos vivenciando uma Nova Ordem Mundial que está sendo implementada no campo político, econômico e social, transformando radicalmente muitos conceitos antigos e combatendo todos os tipos de preconceitos inculcados pela civilização, que já estão totalmente corrompidos em seu âmago, principalmente a percepção que o homem culturalmente foi assimilando em relação à mulher, uma postura corrupta e maliciosa, no sentido de estabelecer a dominação.
Considerando que o atual momento histórico da humanidade tem nos demonstrado que a ascensão da mulher, em todos os setores da sociedade, é um fato inquestionável e nenhuma barreira vai impedir a mulher de sua plena manifestação. É até cegueira tentarmos impedir que a mulher penetre em determinados segmentos da sociedade considerados eminentemente masculinos; isto é praticamente impossível e nenhum homem, por maior poder que reúna no mundo poderá contê-la.
Merie Deraismes: mulher pioneira na Maçonaria em 1893
Marie Deraismes fez história no final do século XIX ao tornar-se primeira mulher iniciada e aceita em uma loja maçônica masculina. Marie consagrava os seus esforços no sentido de uma melhoria da situação da mulher e pela reivindicação de seus direitos. Em 1893, Georges Martin, em conjunto com ela, fundou uma loja mista e dez meses depois do estabelecimento definitivo da Grande Loja Simbólica Escocesa Mista de França “Le Droit Humain” (O Direito Humano), Maria Deraismes (acabaria por falecer,... deixando ao cuidado de Georges Martin, à sua irmã Ana Teresa Deraismes e aos seus colaboradores a continuação da obra. Le Droit Humain estendeu rapidamente a ação ao mundo inteiro.
Marie Deraismes, uma Grã-Mestra visionária, disse que o trabalho da Maçonaria não está terminado e todos os seres humanos estão convidados a participar: “Eu fiz a minha parte e vos deixo uma obra inacabada”.
As pressões e críticas da sociedade em relação a esta discriminação com as mulheres são por demais visíveis no mundo atual. Por quanto tempo ainda algumas lojas da maçonaria masculina persistirão com a tradição da exclusividade masculina, num mundo em que a mulher assume já papel dominante em praticamente todos os setores de atividade da sociedade? Neste sentido, muitas lojas maçônicas mistas, aumentam a visibilidade no mundo profano e assumem um papel de vanguarda, levando informação para que muita gente deixe de pensar que toda a maçonaria tem em comum a exclusividade masculina. O que não é verdade há muitos séculos.
Mulher na Maçonaria Feminina em 1712 na Inglaterra.
No atual momento histórico, torna-se verdadeiramente imperativo àqueles que pensam na evolução, refletir sobre a importância transcendente da força feminina, nos destinos da humanidade e da própria Maçonaria Universal.
Na ilustração a Senhora Elizabeth Aldwortk membro da Loja Maçônica n° 44, de Doneraile Court Iglaterra, no ano de 1712.
Boletim Universum 147
A noticia de que o Grande Oriente de França autorizou a iniciação de mulheres em suas Lojas Maçônicas também foi publicada no conceituado “Universum 147” Boletim Informativo da Loja Maçônica de Estudos e Pesquisas Universum n°. 147 (ano 2 - junho 2010 - N°. 05, página 10) filiada a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul.
A tomada de consciência da progressista Maçonaria Universal
Desde 1893 a maçonaria na França admite mulheres em seus quadros, mas até 1932, elas não podiam exercer o direito de votar em uma eleição para qualquer poder; mas em agosto de 1962, surge o Estatuto da Mulher e só aí ela passou a ser absolutamente capaz de adquirir direitos e assumir obrigações.
O tradicional Grande Oriente (da Maçonaria) de França, Potência maçônica masculina, recentemente aprovou o ingresso de mulheres em suas lojas, e “de ontem para hoje” mais 1.150 lojas maçônicas masculinas podem admitir mulheres em seus quadros. Elas serão iniciadas entre os 47 mil maçons registrados nesta Potência. Quantas lojas ditas “regulares” (sic...) e quantos maçons temos no Estado do Rio Grande do Sul? E no Brasil todo? É mais uma conquista nos dias atuais, onde as mulheres são plenamente capazes de se igualar aos homens em todos os aspectos, conseguindo muitas vezes, por seu demasiado esforço, paciência e persistência, superá-los sempre com determinação e muita coragem.
Fundação e Instalação de Loja Maçônica Mista em Esteio
Liberdade, Igualdade e Fraternidade é o seu lema. |
Com a presença da Soberana Grã-Mestra, demais oficiais e convidados de diversas lojas maçônicas do Estado, realizou-se, na noite do dia 8 de dezembro de 2006 a cerimônia de fundação, instalação e regularização da Augusta e Respeitável Loja Maçônica Esteio de Luz e de todos os seus associados, respectivamente.
O cerimonial da loja maçônica esteiense foi realizado em um prédio exclusivo construído com sabedoria, força e beleza. Tão logo instalados os oficiais, a Soberana Grã-Mestra, na época, procedeu à investidura e posse da primeira diretoria da loja, que, segundo a nova presidenta “Se pretende que seja um modelo de trabalho constante, estudo, harmonia e fraternidade”.
Após a regularização dos membros que compõe o quadro de membros da loja maçônica mista esteiense, na sua maioria, oriundos do Grande Oriente da Franco Maçonaria Mista do Estado do Rio Grande do Sul, da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul e do Grande Oriente do Estado do Rio Grande do Sul, o Orador fez uma breve exposição sobre o ato oficial realizado e uma conclamação no sentido de que os destinos da loja maçônica mista de Esteio, sempre fossem entregues às mãos hábeis e seguras de maçons operosos e dedicados que soubessem e pudessem elevar bem alto a obra maçônica, afirmando que todos os maçons presentes, homens e mulheres, estavam empenhados e dispostos a realizar um bom trabalho em benefício da comunidade esteiense e da Maçonaria Universal.
A Loja Maçônica Esteio de Luz além de respeitar as leis tradicionais da Ordem Maçônica Universal, usos e costumes, tem seu próprio estatuto. Ela se dedica ao estudo das ciências físicas e espirituais, pesquisa todo e qualquer assunto que se relacione à evolução humana, na forma cultural, informativa, expositiva ou como necessário for, dentro da mais ampla liberdade de pensamento, facilita a divulgação da cultura, assistência aos necessitados, menor carente, idoso desamparado, pessoas sem nenhum recurso material, auxilia todo empreendimento humanitário e altruísta, ecológico, cultural e desportivo. Ainda tem por finalidade o desenvolvimento moral, físico, emocional, mental e espiritual dos seus associados. É uma sociedade que se compõem por ilimitado número de sócios, sem a menor distinção ou discriminação de sexo, nacionalidade, cor, posição social, crença religiosa ou filosofia política. Não são remunerados, por qualquer forma ou hipótese, os cargos das diretorias, não distribui lucros, vantagens ou bonificação de qualquer espécie a nenhum membro das diretorias ou associados. É uma entidade absolutamente sem fins lucrativos. As demais finalidades da nova loja maçônica esteiense e a justificação de sua existência estão explicitadas em documento que foi elaborado no início do processo de fundação, mas o seu principal lema é: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” que deverá ser exercido na sua plenitude.
A Loja Maçônica Mista de Esteio, fundada em 2006, é uma associação fraternal de pessoas de ambos os sexos, emancipadas de convenções e preconceitos sociais, verdadeiramente livres, civis e fisicamente capazes e de bons costumes, intimamente unidos por laços de recíproca estima, confiança e amizade, tendo por objetivo promover a evolução pacífica da Humanidade pela compreensão e pelo entendimento entre os seres humanos. É uma célula da Maçonaria Universal, escola de aperfeiçoamento moral, onde a coletividade deve se sobrepor ao indivíduo e o personalismo ceder lugar ao trabalho conjunto e contínuo em prol de um mundo mais fraterno onde as pessoas possam, com dignidade, ter as mínimas condições de vida, com civismo e liberdade, proclamar a liberdade de consciência como um direito de todo o ser humano. Professa a crença num Ser absoluto – Deus – rejeitando qualquer imposição, física ou moral, tendente a defini-lo ou limitá-lo. Consagra como princípios indispensáveis: a tolerância filosófica, o respeito mútuo, o altruísmo, o amor à verdade, a justiça e a sabedoria, que constituem a base do progresso e da civilização, devendo lutar incessantemente contra todas as manifestações de intolerância, da violência e da ignorância em todas as suas modalidades. Consagra também o amor à pátria, à família e a humanidade.
Os membros da Loja Maçônica Esteio de Luz, reúnem-se todas às quartas-feira e trabalham no Rito Escocês Antigo e Aceito de 1804.
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