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Além de crescer entre os túmulos, o mato
também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem
capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de
2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio.
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. A altura da vegetação leva a crer que ela não é roçada há muito tempo. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| A natureza é sábia. Com o descaso dos vivos, no meio da vegetação, as flores homegeiam os mortos. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| A natureza é sábia. Com o descaso dos vivos, no meio da vegetação, as flores homegeiam os mortos. Imagem
capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de
2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Vale ressaltar que a vegetação tem o crescimento mais acelerado nessa época do ano. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Vale ressaltar que a vegetação tem o crescimento mais acelerado no verão, aqui no Sul. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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Além de crescer entre os túmulos, o mato
também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem
capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de
2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio.
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| O problema ainda é maior onde as sepulturas são cercadas de tijolos com terra no centro mantendo as características originais. Nesses locais o mato está tão alto, que já começa a cobrir alguns túmulos. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| O problema ainda é maior onde as sepulturas são cercadas de tijolos com terra no centro mantendo as características originais. Nesses locais o mato está tão alto, que já começa a cobrir alguns túmulos. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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O problema ainda é maior onde as sepulturas são
cercadas de tijolos com terra no centro mantendo as características originais.
Nesses locais o mato está tão alto, que já começa a cobrir alguns túmulos. Imagem capturada pelas lentes do click
indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2
de Novembro, em Esteio.
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| O problema ainda é maior onde as sepulturas são cercadas de tijolos com terra no centro mantendo as características originais. Nesses locais o mato está tão alto, que já começa a cobrir alguns túmulos. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Além de crescer entre os túmulos, o mato também já atrapalha a circulação de pessoas que visitam o local. Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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Será que os bombeiros ou o governo estão esperando que primeiro aconteça uma tragédia para vistoriar e, se for o caso, interditar os prédios?
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| Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
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| Imagem capturada pelas lentes do click indiscreto, sexta-feira, dia 15 de fevereiro de 2013, no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. |
A Câmara de Vereadores de Esteio está cobrando da
Prefeitura melhorias urgentes no Cemitério Municipal 2 de Novembro, que é o
principal local de sepultamento dos
esteienses, onde estão sepultados nossos amigos, familiares e conterrâneos.
Infelizmente nos últimos anos, absolutamente nada nessa
história é positivo. O blog Clíck indiscreto do dia-a-dia esteve lá várias
vezes durante os últimos anos (2009, 2010, 2011, 2012 e 2013), e pode constatar
que nos dias de chuva, a água invade o local, impossibilitando o acesso dos
visitantes e centenas de túmulos ficam em baixo d’água. Muitas sepulturas
recebem a visita de vândalos, principalmente à noite. Além desses problemas,
outros mais graves ainda existem, por exemplo; as estruturas de concreto estão
caindo, ferragens enferrujadas pela infiltração d’água e total falta de
manutenção. Mas, o que é pior e mais preocupante, recentemente pintaram a maior
parte do problema, com tinta branca. (Sic...)
Nos dias de chuva é um pesadelo para quem precise velar um ente querido no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. Uma cobertura plástica, alguns baldes e outras “gambiarras” não amenizam o grave problema das goteiras que impedem o consumo de energia elétrica, principalmente nas capelas “A” e “D”, nos dias de chuva. As capelas mortuárias, dependendo da quantidade de chuva, são interditadas. O caso mais grave é o da capela “D” que chegou a virar depósito de materiais. “O valor do aluguel da Capela Mortuária passou de 40 para 100 reais”, são apenas algumas das reclamações enviadas por esteiense que velam familiares nas capelas do cemitério de Esteio.
Entre as reclamações constatamos, os graves problemas de infiltração nos prédios da administração capelas, gavetas mortuárias e nos túmulos, acúmulo de grande quantidade de lixo, mato alto, falta de iluminação, fios energizados exposto, falta de segurança, ações de vandalismo, drogas e péssimo estado geral de conservação, entre outros que oferecem risco à saúde pública.
O Cemitério Municipal 2 de Novembro de Esteio, infelizmente não está recebendo a devida atenção da atual Administração Municipal, há vários anos não recebe investimentos, embora a coordenadora do cemitério e os demais funcionários (3 serventes e 2 sepultadores) estejam "fazendo das tripas coração”(*), para o bom andamento dos trabalhos. O antigo e o atual secretário de obras, responsável pelo cemitério e pelo descaso, continuam recebendo as maiores críticas de grande parcela da população esteiense.
O antigo responsável pelo cemitério, na época, foi notificado sobre as irregularidades, pois não estaria cumprindo os preceitos de algumas leis municipais referente ao pagamento no ato de taxas de sepultamento, o que acarreta o mau desenvolvimento das atividades administrativas de cobrança.
O descaso com o cemitério de Esteio, nos últimos anos, quanto à falta de segurança, precárias condições de trabalho, falta de funcionários, conservação e manutenção tem gerado efeitos negativos na população. A falta de manutenção nas estruturas das capelas e nos prédios de gavetas funebres é preocupante.
Os furtos, roubos, atos de vandalismos nos adornos, revestimentos quebrados ou metais furtados das sepulturas, chegam a mais de 3 mil sepulturas vandalizadas, sem citar o medo constante em que vivem os visitantes e funcionários com a falta de segurança dentro do cemitério, principalmente à noite.
A ausência de manutenção das estruturas físicas dos prédios e das gavetas fúnebres colabora para o avançado estado de deterioração em que se encontram. Constatamos que diversos pedaços do reboco de paredes e laje de concreto já caíram e outras ainda estão para cair. O local é frequentado por milhares de visitantes, principalmente no Dia das Mães, Pais e Finados, tornando a situação de extremo risco de acidentes.
O problema do cemitério de Esteio não é de hoje, entra e sai governo e ninguém toma nenhuma providência. Funcionários e visitantes, quando circulam pelo local, principalmente no verão sentem o mau cheiro do necro-churume putrefato que escorre pelas rachaduras e buracos do prédio das sepulturas. Os responsáveis pelo cemitério municipal de Esteio foram informados do problema e apesar dos inúmeros pedidos de providências, não houve qualquer tipo de manutenção ou reforma nos prédios fúnebres, conforme pode ser facilmente constatado.
A população reclama das capelas que estão abandonadas, sem iluminação de emergência, faltando azulejos nas paredes e possuem infiltrações d’água, nos dias de chuva. Em algumas capelas, por exemplo, a água da chuva cai até em cima do caixão durante os velórios e periodicamente é interditada. O acúmulo de água na laje de concreto é tanto que além das capelas os funcionários retiram água da chuva acumulada no chão, no restante do prédio administrativo. Chove em cima do caixão do morto, entre os ventiladores de teto, rede elétrica, banheiros e cozinha, causando mofo e bolhas de água que comprometem toda a estrutura. Os secretários responsáveis pelo cemitério são informados da situação e da urgência para solucionar o problema. Várias vezes, desde 2010 e até hoje, além de não resolver os problemas, não se manifestam a respeito do caso.
Nos dias de chuva o cemitério fica em baixo d’água, tanto as sepulturas, quanto os corredores se alagam, misturando o necro-churume altamente contaminado com a água da chuva. Considerando que no cemitério não existe qualquer tipo de drenagem (será que o cemitério municipal de Esteio é licenciado pela Feplan? Dizem que não. Sic...), os funcionários e visitantes poderão ser contaminados, segundo um laudo de vistoria técnica, expedido em 2002 com notificação ao secretário responsável, na época, mas até hoje, a situação continua sem solução.
Outro problema do cemitério de Esteio é o espaço físico para novos sepultamentos que já está esgotado, não havendo espaço próprio para construção de novas sepulturas. Fomos informados que estão sendo tomadas medidas paliativas, insuficientes para resolver definitivamente o problema de espaço, no único cemitério público do Município. Enquanto grande área de terra está abandonada, cheia de mato e lixo, servindo de abrigo para depósito clandestino de lixo, traficantes e viciados em drogas. A prefeitura pretende ampliar o cemitério ocupando com sepulturas, uma das pistas da Avenida Santo Inácio de Loyola. É inacreditável!
Sempre em segundo plano, o escritório da administração conta somente com móveis velhos ou danificados que são descartados por outras secretarias municipais. Muitas fichas, por falta de arquivo, continuam sendo colocadas em caixas de papelão, em prateleiras improvisadas com restos de madeira, à mercê do mofo, devido a infiltração e umidade. Os fichários existentes estão cheios, enferrujados, amassados, com gavetas trancadas ou quebradas. Os carrinhos fúnebres de transporte dos corpos da câmara mortuária até a sepultura estão velhos e com sérios problemas, dificultando o trabalho dos funcionários que, às vezes, são obrigados a transportar os caixões sem o auxílio dos carrinhos fúnebres. Atualmente existe grande falta de materiais, inclusive para construção de túmulos.
Segundo informações que recebemos de alguns visitantes, a coordenadora do cemitério e sua equipe de zelosos funcionários estão preocupadíssimas com a situação. A falta de sensibilidade da administração municipal e de investimentos, tem prejudicado o bom andamento dos trabalhos internos e o atendimento a população. Não resolve nada substituir servidores municipais por “companheiros” de partido. Sem investimentos ninguém faz milagre e da forma que os administradores estão tratando o cemitério de Esteio nos últimos anos, nem Madre Teresa de Calcutá, sem dinheiro, resolveria o problema.
Várias vezes foram solicitadas providências urgentes por parte da Administração Municipal, a fim de evitar o agravamento dos problemas que em alguns casos, estão se tornando irreversíveis, mas, todas sem sucesso. A situação já é crítica, mas pode piorar ainda mais se continuar o atual descaso.
Depois, manter o cemitério fechado para sepultamentos após às 16 horas, só falta agora não permitir velório à noite, proibir as pessoas de morrer e solicitar ao hospital para não liberar, antes das 6h da manhã, o corpo de quem morrer por lá. Se caso acontecer uma coisa dessas, certamente seria o começo do fim.
(*) “Fazer das tripas coração” é uma expressão recorrente que está ligada a qualquer atividade em que uma pessoa se dedica com (esforço sobre-humano) todas suas forças. Sejam elas de ordem física, intelectual ou emocional, para conseguir algo que parece impossível.
“Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas! Pois são semelhantes
aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas
interiormente estão cheios de ossos mortos e de toda a imundícia”.
(Bíblia Sagrada, Mateus 23.27).
Nos dias de chuva é um pesadelo para quem precise velar um ente querido no Cemitério Municipal 2 de Novembro, em Esteio. Uma cobertura plástica, alguns baldes e outras “gambiarras” não amenizam o grave problema das goteiras que impedem o consumo de energia elétrica, principalmente nas capelas “A” e “D”, nos dias de chuva. As capelas mortuárias, dependendo da quantidade de chuva, são interditadas. O caso mais grave é o da capela “D” que chegou a virar depósito de materiais. “O valor do aluguel da Capela Mortuária passou de 40 para 100 reais”, são apenas algumas das reclamações enviadas por esteiense que velam familiares nas capelas do cemitério de Esteio.
Entre as reclamações constatamos, os graves problemas de infiltração nos prédios da administração capelas, gavetas mortuárias e nos túmulos, acúmulo de grande quantidade de lixo, mato alto, falta de iluminação, fios energizados exposto, falta de segurança, ações de vandalismo, drogas e péssimo estado geral de conservação, entre outros que oferecem risco à saúde pública.
O Cemitério Municipal 2 de Novembro de Esteio, infelizmente não está recebendo a devida atenção da atual Administração Municipal, há vários anos não recebe investimentos, embora a coordenadora do cemitério e os demais funcionários (3 serventes e 2 sepultadores) estejam "fazendo das tripas coração”(*), para o bom andamento dos trabalhos. O antigo e o atual secretário de obras, responsável pelo cemitério e pelo descaso, continuam recebendo as maiores críticas de grande parcela da população esteiense.
O antigo responsável pelo cemitério, na época, foi notificado sobre as irregularidades, pois não estaria cumprindo os preceitos de algumas leis municipais referente ao pagamento no ato de taxas de sepultamento, o que acarreta o mau desenvolvimento das atividades administrativas de cobrança.
O descaso com o cemitério de Esteio, nos últimos anos, quanto à falta de segurança, precárias condições de trabalho, falta de funcionários, conservação e manutenção tem gerado efeitos negativos na população. A falta de manutenção nas estruturas das capelas e nos prédios de gavetas funebres é preocupante.
Os furtos, roubos, atos de vandalismos nos adornos, revestimentos quebrados ou metais furtados das sepulturas, chegam a mais de 3 mil sepulturas vandalizadas, sem citar o medo constante em que vivem os visitantes e funcionários com a falta de segurança dentro do cemitério, principalmente à noite.
A ausência de manutenção das estruturas físicas dos prédios e das gavetas fúnebres colabora para o avançado estado de deterioração em que se encontram. Constatamos que diversos pedaços do reboco de paredes e laje de concreto já caíram e outras ainda estão para cair. O local é frequentado por milhares de visitantes, principalmente no Dia das Mães, Pais e Finados, tornando a situação de extremo risco de acidentes.
O problema do cemitério de Esteio não é de hoje, entra e sai governo e ninguém toma nenhuma providência. Funcionários e visitantes, quando circulam pelo local, principalmente no verão sentem o mau cheiro do necro-churume putrefato que escorre pelas rachaduras e buracos do prédio das sepulturas. Os responsáveis pelo cemitério municipal de Esteio foram informados do problema e apesar dos inúmeros pedidos de providências, não houve qualquer tipo de manutenção ou reforma nos prédios fúnebres, conforme pode ser facilmente constatado.
A população reclama das capelas que estão abandonadas, sem iluminação de emergência, faltando azulejos nas paredes e possuem infiltrações d’água, nos dias de chuva. Em algumas capelas, por exemplo, a água da chuva cai até em cima do caixão durante os velórios e periodicamente é interditada. O acúmulo de água na laje de concreto é tanto que além das capelas os funcionários retiram água da chuva acumulada no chão, no restante do prédio administrativo. Chove em cima do caixão do morto, entre os ventiladores de teto, rede elétrica, banheiros e cozinha, causando mofo e bolhas de água que comprometem toda a estrutura. Os secretários responsáveis pelo cemitério são informados da situação e da urgência para solucionar o problema. Várias vezes, desde 2010 e até hoje, além de não resolver os problemas, não se manifestam a respeito do caso.
Nos dias de chuva o cemitério fica em baixo d’água, tanto as sepulturas, quanto os corredores se alagam, misturando o necro-churume altamente contaminado com a água da chuva. Considerando que no cemitério não existe qualquer tipo de drenagem (será que o cemitério municipal de Esteio é licenciado pela Feplan? Dizem que não. Sic...), os funcionários e visitantes poderão ser contaminados, segundo um laudo de vistoria técnica, expedido em 2002 com notificação ao secretário responsável, na época, mas até hoje, a situação continua sem solução.
Outro problema do cemitério de Esteio é o espaço físico para novos sepultamentos que já está esgotado, não havendo espaço próprio para construção de novas sepulturas. Fomos informados que estão sendo tomadas medidas paliativas, insuficientes para resolver definitivamente o problema de espaço, no único cemitério público do Município. Enquanto grande área de terra está abandonada, cheia de mato e lixo, servindo de abrigo para depósito clandestino de lixo, traficantes e viciados em drogas. A prefeitura pretende ampliar o cemitério ocupando com sepulturas, uma das pistas da Avenida Santo Inácio de Loyola. É inacreditável!
Sempre em segundo plano, o escritório da administração conta somente com móveis velhos ou danificados que são descartados por outras secretarias municipais. Muitas fichas, por falta de arquivo, continuam sendo colocadas em caixas de papelão, em prateleiras improvisadas com restos de madeira, à mercê do mofo, devido a infiltração e umidade. Os fichários existentes estão cheios, enferrujados, amassados, com gavetas trancadas ou quebradas. Os carrinhos fúnebres de transporte dos corpos da câmara mortuária até a sepultura estão velhos e com sérios problemas, dificultando o trabalho dos funcionários que, às vezes, são obrigados a transportar os caixões sem o auxílio dos carrinhos fúnebres. Atualmente existe grande falta de materiais, inclusive para construção de túmulos.
Segundo informações que recebemos de alguns visitantes, a coordenadora do cemitério e sua equipe de zelosos funcionários estão preocupadíssimas com a situação. A falta de sensibilidade da administração municipal e de investimentos, tem prejudicado o bom andamento dos trabalhos internos e o atendimento a população. Não resolve nada substituir servidores municipais por “companheiros” de partido. Sem investimentos ninguém faz milagre e da forma que os administradores estão tratando o cemitério de Esteio nos últimos anos, nem Madre Teresa de Calcutá, sem dinheiro, resolveria o problema.
Várias vezes foram solicitadas providências urgentes por parte da Administração Municipal, a fim de evitar o agravamento dos problemas que em alguns casos, estão se tornando irreversíveis, mas, todas sem sucesso. A situação já é crítica, mas pode piorar ainda mais se continuar o atual descaso.
Depois, manter o cemitério fechado para sepultamentos após às 16 horas, só falta agora não permitir velório à noite, proibir as pessoas de morrer e solicitar ao hospital para não liberar, antes das 6h da manhã, o corpo de quem morrer por lá. Se caso acontecer uma coisa dessas, certamente seria o começo do fim.
(*) “Fazer das tripas coração” é uma expressão recorrente que está ligada a qualquer atividade em que uma pessoa se dedica com (esforço sobre-humano) todas suas forças. Sejam elas de ordem física, intelectual ou emocional, para conseguir algo que parece impossível.
Horário
de Atendimento na Administração
Administração do cemitério atende de segundas a domingos, pela manhã, das 8h ás
12hs e a tarde, das 13h ás 18hs.
Sepultamentos:
Diariamente pela
manhã das 8h 30m ás 11h 30m
e a tarde, das 12h 30m ás 16hs.
Plantão:
Plantão do cemitério, das18hs ás 8h;
Vigia
Noturno:
Diariamente, das 18h ás 8h;
Endereço:
Av.
Padre Antonio Vieira, 27 – Vila Olímpica
(interior - final da Rua 24 de agosto) Esteio - RS.
(interior - final da Rua 24 de agosto) Esteio - RS.
Telefone geral da administração do cemitério: 3473-0032.
E-mail: doisdenovembro@esteio.rsgov.br
Site: WWW.esteio.rs.gov.br
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