Nas praias, rios, terreiros, igrejas, conventos e seminários, os pedidos são geralmente os mesmos: casos de amor para Iemanjá ou para Santo Antônio resolver, pedidos de curas, casamentos, empregos, fortuna e outras solicitações, algumas extravagantes, mas todas feitas com muita fé e muita esperança.
Pelo menos uma vez por ano, dia 2 de fevereiro, as nossas praias na orla marítima, se enchem de pessoas que à Iemanjá vão render culto. Em nossos rios Oxum também recebe a homenagem de milhares de pessoas. De vez em quando as “casas de religião”, templos, terreiros e ilês também superlotam para render homenagens a estas entidades.
Em certos e determinados dias as capelas, igreja católicas, catedrais, conventos e seminários se enchem de pessoas que lá comparecem, igualmente, para render culto a Virgem Maria, Nossa Senhora dos Navegantes (na-Vegas-antes), ou no dia 8 de dezembro, a Nossa Senhora da Conceição (Concepção).
Nas praias, rios, terreiros, igrejas, conventos e seminários, os pedidos são geralmente os mesmos: casos de amor para Iemanjá ou para Santo Antônio resolver, pedidos de curas, casamentos, empregos, fortuna e outras solicitações, algumas extravagantes, mas todas feitas com muita fé e muita esperança.
Daí dizermos sempre: Não assiste razão alguma ao clero quando procura ridicularizar as cerimônias umbandistas, pois todas elas são cópia fiel ou ligeiramente modificada das que se realizam nas igrejas católicas. Espero que o leitor do Blog, não confunda; Umbanda pura e verdadeira, aquela que não faz sacrifício de sangue, trabalha com a evangelização e a arte de curar, onde os médiuns se vestem somente de branco e não cobram absolutamente nada de ninguém, com a umbanda cruzada e outras coisas piores que andam por aí na mão de pessoas inescrupulosas difamando o nome da religião que também é pura e verdadeira.
A fumaça do charuto ou o incenso, as vestes das médiuns ou a das freiras, o álcool da cachaça, champanhe ou o do vinho, as guias e os escapulários, a língua latina (latim), ou o patoá africano, imagens bentas por padres ou por caboclos, velas de igreja ou de terreiro, hinos com harmônio ou com tambores, cumprir promessas ou executar despachos, cruzes e gestos com as mãos ou pontos riscados no chão, tudo isso (e muito mais) nos faz asseverar que uma crença se assemelha à outra, e que, por isso mesmo, há milhões de católicos que frequentam ambos os meios, como bem comprovou, em suas pesquisas, com autorização das altas autoridades eclesiásticas, em Novo Hamburgo/RS, o reverendíssimo Frei Boaventura kopemburg, da saudosa memória.
Na ausência da "santa" inquisição hoje é possível dizer que há, porém, uma importante diferença: uma faz tudo de graça, e a outra... que Deus perdoe alguns que são vendilhões do Templo.
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