segunda-feira, 10 de julho de 2017

Moradores de rua em Esteio: O clíck indiscreto NEGATIVO do nosso dia-a-dia.

Abandonados pela família, pela sociedade e sem apoio do poder público, alguns desabrigados abandonaram-se a sim mesmo.


 Moradores de rua, aqueles que dormem em calçadas, praças ou sob pontes, marquises e viadutos), pedintes, andarilhos e doentes, dependentes químicos, deveriam ganhar apoio da Prefeitura para superar o vício, trabalhar, viver com dignidade e recuperar parte de suas vida que acabaram deixando para trás. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Alguns políticos e funcionários do serviço de saúde e assistência social deveriam passar pela experiência de um morador se rua para saber como é a vida de um desabrigado  dormindo pernoitando em via pública. A ideia serviria para eles sentirem na carne o problema dos que “vivem” nas ruas. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

A experiência também serviria para chamar a atenção das autoridades responsáveis pelo atendimento e da população para o problema que continua assolando a nossa sociedade.  E, todos saberiam o que leva uma pessoa ser morador de rua, desde o abandono do lar, desemprego, dependência química aos problemas de saúde, além de entender na pele o dilema de viver em tal condição e sem o atendimento necessário. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

 O morador de rua que “vive” em Esteio continuam dormindo  em cima de papelões, pedaços de espuma e, agora neste  inverno, poderá não suportar temperaturas de vários graus negativos. No verão, também não faz uso de chuveiro para higiene pessoal, não tem água pura a disposição para beber e muito menos um local (Albergue ou Casa de Passagem) digno para dormir. A maioria dos desabrigados que “vivem” por aqui, aparentemente são pessoas de inteligência normal, certamente morando em um lugar digno, poderiam estar trabalhando em qualquer profissão ou fazendo algum curso profissionalizante, mas muitos, por falta de assistência perderam a personalidade, a saúde e a dignidade. Alguns fazem uso de bebidas alcoólicas, drogas e desorientados são prisioneiros do vício. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

 Conversei com um morador de rua que não se prende as convenções da sociedade. É um caso raro, mas ele não aceita auxílio do Poder Público ou da própria família que reside em Esteio.  Pude constatar que é um homem calmo, educado, muito magro, barbudo, com cara de mau, mas de bom coração. Não pede dinheiro, aceita somente o alimento necessário para sua sobrevivência e diz que deseja viver livre. A família o compreende, mas diz que não entende o que leva ele a viver uma vida assim. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

 Há vários anos, periodicamente tenho contato com algumas pessoa que vivem em situação de rua em Esteio. A grande maioria vem de municípios distantes e muitos só estão de passagem.  Quando pergunto sobre os motivos que levaram a viver nas condições atuais, as respostas são variadas. Uns dizem que uma pessoa “acaba” morando nas ruas por diferentes razões, mas todas muito fortes. Lembro-me de uma senhora que não quis ser identificada, aparentando 35 anos, disse: “Caí nessa vida porque não tinha mais motivo pra viver, perdi a guarda dos meus filhos e meus amigos diziam que depois fiquei deprimida...” Encontrei um homem que disse ter 48 anos, com visíveis sintomas de embriaguês, aparentando algum distúrbio mental que o impossibilita de trabalhar, conviver no mundo com os filhos, esposa e outros familiares. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Diariamente escuto muitas histórias. Outro exemplo; é o de um jovem, magro, aparentando uns 28 anos, natural de Esteio, que residiu muitos anos na Vila São José e decidiu viver na rua quando em companhia de um amigo andarilho, percebeu que a vida de “pedinte” dá mais lucro e menos “trabalho”. Resolveu não mais ficar condicionado às regras da família. Finalizou afirmando que é usuário de drogas: “Mas eu só compro pro meu consumo”, confidenciou. Lembro-me ainda de outro jovem, morador de Esteio que também é usuário de drogas e que para dormir à noite, utiliza as praças. “Eu moro na rua porque perdi as únicas pessoas da minha família (pai e mãe) e me vi completamente sozinho”, disse:. Um Homem de aproximadamente 60 anos, cabelos brancos, portador de um bondoso coração, auxilia todos os companheiros de infortúnio, passa o dia catando lixo reciclável, mas não deixa ninguém mal, divide sempre o pouco que tem. Ele é respeitado por todos moradores de rua. Disse que passou por perdas e decidiu se entregar as ruas por falta de um local para morar. Complementou dizendo que não utiliza bebidas alcoólicas, mas na sua ausência, é desmentido por outros que dividem o mesmo local. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Em minha opinião as pessoas que “vivem” nas ruas de Esteio se tornam fragilizadas, sem um local digno e seguro para deitar o corpo e descansar a cabeça, passam bastante trabalho durante o dia, mas o pior mesmo são os perigos que enfrentam à noite. No silêncio das nossas ruas estas pessoas passam frio, nos dias de chuva ficam molhadas da cabeça aos pés. Passam fome, medo, solidão e perigo, que segundo alguns, supostamente vem com a presença da polícia, do traficante, da fiscalização da prefeitura, de outros companheiros bêbados ou drogados e de cada pessoa que passa. Muitos moradores de rua vivem sem o amparo da municipalidade, mas da forma que é possível, não são bem vistos ou recebido pela maioria dos esteienses. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Certamente que a nossa comunidade não deseja continuar assistindo diariamente a desgraça destas pessoas desamparadas.  Esperamos que a Prefeitura de construa com a máxima urgência um albergue, refeitório popular e um centro de recuperação, que integre um programa municipal de recuperação e reinserção de moradores de rua para ser executado o mais breve possível. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 
Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 
Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 


   Moradores de rua, aqueles que dormem em calçadas, praças ou sob pontes, marquises e viadutos), pedintes, andarilhos e doentes, dependentes químicos, deveriam ganhar apoio da Prefeitura para superar o vício, trabalhar, viver com dignidade e recuperar parte de suas vida que acabaram deixando para trás

   Alguns políticos e funcionários do serviço de saúde e assistência social deveriam passar pela experiência de um morador se rua para saber como é a vida de um desabrigado  dormindo pernoitando em via pública. A ideia serviria para eles sentirem na carne o problema dos que “vivem” nas ruas. 

   A experiência também serviria para chamar a atenção das autoridades responsáveis pelo atendimento e da população para o problema que continua assolando a nossa sociedade.  E, todos saberiam o que leva uma pessoa ser morador de rua, desde o abandono do lar, desemprego, dependência química aos problemas de saúde, além de entender na pele o dilema de viver em tal condição e sem o atendimento necessário.

   O morador de rua que “vive” em Esteio continuam dormindo  em cima de papelões, pedaços de espuma e, agora neste  inverno, poderá não suportar temperaturas de vários graus negativos. No verão, também não faz uso de chuveiro para higiene pessoal, não tem água pura a disposição para beber e muito menos um local (Albergue ou Casa de Passagem) digno para dormir. A maioria dos desabrigados que “vivem” por aqui, aparentemente são pessoas de inteligência normal, certamente morando em um lugar digno, poderiam estar trabalhando em qualquer profissão ou fazendo algum curso profissionalizante, mas muitos, por falta de assistência perderam a personalidade, a saúde e a dignidade. Alguns fazem uso de bebidas alcoólicas, drogas e desorientados são prisioneiros do vício. 

   Conversei com um morador de rua que não se prende as convenções da sociedade. É um caso raro, mas ele não aceita auxílio do Poder Público ou da própria família que reside em Esteio.  Pude constatar que é um homem calmo, educado, muito magro, barbudo, com cara de mau, mas de bom coração. Não pede dinheiro, aceita somente o alimento necessário para sua sobrevivência e diz que deseja viver livre. A família o compreende, mas diz que não entende o que leva ele a viver uma vida assim.

   Há vários anos, periodicamente tenho contato com algumas pessoa que vivem em situação de rua em Esteio. A grande maioria vem de municípios distantes e muitos só estão de passagem.  Quando pergunto sobre os motivos que levaram a viver nas condições atuais, as respostas são variadas. Uns dizem que uma pessoa “acaba” morando nas ruas por diferentes razões, mas todas muito fortes. Lembro-me de uma senhora que não quis ser identificada, aparentando 35 anos, disse: “Caí nessa vida porque não tinha mais motivo pra viver, perdi a guarda dos meus filhos e meus amigos diziam que depois fiquei deprimida...” Encontrei um homem que disse ter 48 anos, com visíveis sintomas de embriaguês, aparentando algum distúrbio mental que o impossibilita de trabalhar, conviver no mundo com os filhos, esposa e outros familiares. 

   Diariamente escuto muitas histórias. Outro exemplo; é o de um jovem, magro, aparentando uns 28 anos, natural de Esteio, que residiu muitos anos na Vila São José e decidiu viver na rua quando em companhia de um amigo andarilho, percebeu que a vida de “pedinte” dá mais lucro e menos “trabalho”. Resolveu não mais ficar condicionado às regras da família. Finalizou afirmando que é usuário de drogas: “Mas eu só compro pro meu consumo”, confidenciou. Lembro-me ainda de outro jovem, morador de Esteio que também é usuário de drogas e que para dormir à noite, utiliza as praças. “Eu moro na rua porque perdi as únicas pessoas da minha família (pai e mãe) e me vi completamente sozinho”, disse:. Um Homem de aproximadamente 60 anos, cabelos brancos, portador de um bondoso coração, auxilia todos os companheiros de infortúnio, passa o dia catando lixo reciclável, mas não deixa ninguém mal, divide sempre o pouco que tem. Ele é respeitado por todos moradores de rua. Disse que passou por perdas e decidiu se entregar as ruas por falta de um local para morar. Complementou dizendo que não utiliza bebidas alcoólicas, mas na sua ausência, é desmentido por outros que dividem o mesmo local.

   Em minha opinião as pessoas que “vivem” nas ruas de Esteio se tornam fragilizadas, sem um local digno e seguro para deitar o corpo e descansar a cabeça, passam bastante trabalho durante o dia, mas o pior mesmo são os perigos que enfrentam à noite. No silêncio das nossas ruas estas pessoas passam frio, nos dias de chuva ficam molhadas da cabeça aos pés. Passam fome, medo, solidão e perigo, que segundo alguns, supostamente vem com a presença da polícia, do traficante, da fiscalização da prefeitura, de outros companheiros bêbados ou drogados e de cada pessoa que passa. Muitos moradores de rua vivem sem o amparo da municipalidade, mas da forma que é possível, não são bem vistos ou recebido pela maioria dos esteienses. 

   Certamente que a nossa comunidade não deseja continuar assistindo diariamente a desgraça destas pessoas desamparadas.  Esperamos que a Prefeitura de construa com a máxima urgência um albergue, refeitório popular e um centro de recuperação, que integre um programa municipal de recuperação e reinserção de moradores de rua para ser executado o mais breve possível. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 


Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Desabrigados. Imagens capturadas pelas lentes do clíck indiscreto em julho de 2017, em Esteio. 

Não esqueçam:
Não haverá novo governo a partir de 2017 se o poder público  continuar copiando os erros do governo velho.



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