Na postagem do dia 31 de março de 2009, o Clíck indiscreto do dia-a-dia sugeriu que as autoridades esteiense poderiam tomar uma ousada decisão sobre a melhor maneira de solucionar os grandes problemas do trânsito no município, retirando todas as placas de controle e sinalização de tráfego, principalmente no centro da cidade, em frente e defronte ao Paço Municipal Clodovino Soares, prédio da Prefeitura de Esteio. Afinal, ninguém respeita a sinalização de trânsito, inclusive alguns caros oficiais. As Sinaleiras, digo, semáforos e as demais sinalizações de trânsito poderiam fazer parte do Museu Miguel Luz, que é o único da cidade.
Só para relembrar, em Esteio centenas de veículos circulam e estacionam diariamente sem respeitar o Código Brasileiro de Trânsito, inclusive alguns veículos oficiais, os famosos “chapas brancas”. Com a medida sugerida, motoristas e pedestres gozariam de direitos iguais, e decidiriam na hora qual a melhor atitude a tomar. A prefeitura economizaria com pinturas de ruas, placas de trânsito, "quebra-molas", viaturas, salários, funcionários, combustível, peças, acessórios, manutenção de equipamentos, energia elétrica, cafezinho, água, material de expediente, material permanente, etc, etc.
Considerando que algumas vezes a fiscalização anda fazendo “vistas grosas” muitas pessoas não respeitam a legislação de trânsito, inclusive alguns motoristas de veículos oficiais (vejam várias fotos nas postagens anteriores), a idéia seria de remover todos os sinais de trânsito, como aconteceu, segundo a Agência Reuters, com o chamado projeto "Espaço Compartilhado", desenvolvido pelo holandês Hans Monderman, especialista em tráfego, com o apoio da União Européia, que cobriu metade dos custos da operação (cerca de 1.250.000€)
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Esteio poderia ser a terceira cidade no mundo a desenvolver o projeto "Espaço Compartilhado", já adotado pela cidade de Drachten, na Holanda, que foi a primeira cobaia de Hans Monderman, mas acrescentando a palavra “mais humana”. Ele tirou todo e qualquer tipo de sinalização de trânsito e até as calçadas foram sacrificadas. Depois o projeto foi implantado na cidade alemã de Bohmte (Deutschland). A novidade iniciou em uma quarta-feira (dia 12/09/2007) e todas as formas de controle oficial do tráfego também desapareceram. "Lá foi um sucesso", garante o autarca da pequena Bohmte. Aqui em Esteio o sucesso será garantido e muito mais humano.
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